São Paulo instala grelhas de sarjeta feitas com plástico reciclado para evitar furtos e economiza R$ 1 milhão por ano
A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras acaba de iniciar um projeto-piloto que pretende economizar cerca de R$ 1 milhão por ano. A pasta está instalando grelhas de sarjeta fabricadas com plástico reciclado em substituição às grelhas de aço. O objetivo é evitar furtos desses equipamentos.
Instaladas nas sarjetas de ruas e avenidas de São Paulo, as grelhas servem para auxiliar o escoamento das águas, impedindo que objetos caiam em galerias e ramais e prejudiquem o sistema de drenagem do Município.
As fabricadas com material reciclado - originadas de embalagens de detergente, amaciante e desodorante - não têm valor comercial e funcionam da mesma forma que as de aço. Anualmente, a secretaria repõe cerca de 4.000 grelhas por causa de furtos.
Os primeiros testes estão sendo realizados em 12 subprefeituras da Capital há cerca de seis meses: Aricanduva, Casa Verde, Jaçanã, Sé, Santana, Pinheiros, Perus, Mooca, Penha, Lapa, Freguesia do Ó e Vila Prudente. Como não houve mais ocorrências de furto ou problemas como quebra ou manutenção, a secretaria determinou que o projeto-piloto seja ampliado e estendido para outras regiões da Cidade, como as avenidas Zaki Narchi e Barreira Grande.
"Além da expectativa de que cessem os furtos, as grelhas de material reciclável têm vida útil superior às produzidas com outros materiais. A longo prazo, a economia para a Cidade pode ser ainda maior", afirma Domingos Oliveira, coordenador da área de drenagens da Secretaria de Coordenação de Subprefeituras.
O próximo passo do projeto prevê a instalação, até o fim de abril, de grelhas recicladas nas regiões de Vila Maria e Cidade Tiradentes. "É uma ampliação importante, com a qual poderemos averiguar o resultado em maior escala", diz Oliveira.