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segunda-feira, 23 de maio de 2016

MEC libera mais de R$ 210 mi para instituições federais



O Ministério da Educação e Cultura (MEC) liberou, na última semana, recursos financeiros no total de R$ 211 milhões para as universidades federais e os institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

O montante foi dividido em duas parcelas. A primeira, de R$ 163 milhões, foi liberada na última quarta-feira (18), e a segunda, de R$ 48 milhões, foi disponibilizada nesta sexta-feira (20).

A primeira liberação é destinada à manutenção e custeios (serviços terceirizados, material de consumo, energia elétrica, água e outras despesas) das 63 universidades e dos 41 institutos federais em todo o País. O recurso também deve atender a essa mesma previsão para hospitais universitários. Já a segunda parcela deve ser aplicada em pagamentos de bolsas aos estudantes.

O auxílio financeiro aos universitários, para o atendimento de assistência à moradia estudantil, alimentação, transporte, entre outros benefícios, tem como objetivo apoiar a permanência de estudantes de baixa renda nas universidades e institutos federais.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

MICHEL TEMER TRANQUILIZA CLASSE ARTÍSTICA





O Presidente interino Michel Temer divulgou agora a noite um áudio tranquilizando a classe artística. Ele declarou que a fusão entre os Ministérios da Cultura e Educação tem por objetivo ampliar ainda mais os incentivos. 

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terça-feira, 17 de maio de 2016

Em cinco anos, Brasil perde 23,6 mil leitos de internação no SUS

CRISE NA SAÚDE

Nova análise do Conselho Federal de Medicina aponta queda de leitos do SUS em 19 estados desde 2010. Pediatria, psiquiatria e obstetrícia seguem como áreas mais comprometidas.

Quase 24 mil leitos de internação, aqueles destinados a pacientes que precisam permanecer num hospital por mais de 24h horas – foram desativados na rede pública de saúde desde dezembro de 2010. Naquele mês, o país dispunha de 335,5 mil deles para uso exclusivo do Sistema Único de Saúde (SUS). Em dezembro de 2015, o número baixou para 312 mil – uma queda de 13 leitos por dia. As informações foram apuradas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) junto ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde.

Para o presidente do CFM, Carlos Vital, o levantamento mostra, em números, a falta de leitos vivida diariamente por médicos e pacientes nos hospitais brasileiros, o que acaba provocando atrasos no diagnóstico e no início do tratamento, aumentando a taxa de mortalidade. “A insuficiência de leitos para internação ou realização de cirurgias é um dos fatores para o aumento do tempo de permanência nas emergências. São doentes que acabam ‘internados’ nas emergências à espera do devido encaminhamento para um leito adequado, correndo riscos de contrair infecções”, constata.

Dentre as especialidades mais afetadas no período, em nível nacional, constam psiquiatria, pediatria cirúrgica, obstetrícia e cirurgia geral. Já os leitos destinados à ortopedia e traumatologia foram os únicos que sofreram acréscimo superior a mil leitos. “Na realidade atual, só resta ao usuário do SUS rezar para não adoecer e não precisar de internação hospitalar. Sufocados com o congelamento da tabela SUS, hospitais filantrópicos estão fechando leitos ou cerrando as portas. Governos e municípios também não estão conseguindo manter suas estruturas hospitalares, que estão cada dia mais sucateadas. Mas, como a doença não avisa, as filas de espera não param de crescer e o que vemos são doentes fragilizados, se acumulando em cadeiras e macas improvisadas nos corredores dos prontos-socorros”, lamenta o 1º secretário do CFM, Hermann Tiesenhausen.

Estados e capitais – Em números absolutos, os estados das regiões Sudeste e Nordeste foram os que mais sofreram redução no período. Só no Rio de Janeiro, por exemplo, pouco mais de sete mil leitos foram desativados desde 2010. Na sequência, aparece Minas Gerais (-3.241 leitos) e São Paulo (-2.908). No Nordeste, a Bahia sofreu o maior corte (-2.126). Entre as capitais, foram os fluminenses os que mais perderam leitos na rede pública (-2.503), seguidos pelos fortalezenses (-854) e brasilienses (-807).

Na outra ponta, apenas oito estados apresentaram números positivos no cálculo final de leitos SUS ativados e desativados nos últimos cinco anos: Rio Grande do Sul (806), Mato Grosso (397), Rondônia (336), Santa Catarina (121), Espírito Santo (115), Amapá (87), Mato Grosso do Sul (56) e Tocantins (15). Nas capitais, 12 delas conseguiram elevar a taxa de leitos, o que sugere que o grande impacto de queda tenha recaído sobre as demais cidades metropolitanas ou interioranas dos estados.

Enquanto os 150 milhões de brasileiros que dependem exclusivamente do SUS perderam quase 24 mil leitos desde 2010, o quantitativo na rede suplementar e nas unidades privadas aumentou em 2,2 mil o número de leitos no mesmo período. Ao todo, 17 estados elevaram o montante na rede “não SUS” até dezembro de 2015. Apenas Rio de Janeiro e Ceará sofreram decréscimos significativos, da ordem de 1.751 e 1.042 leitos a menos, respectivamente.

Leitos de observação e UTI – O levantamento do CFM apurou ainda os leitos de repouso ou de observação, utilizados para suporte das ações ambulatoriais e de urgência, como administração de medicação endovenosa e pequenas cirurgias, com permanência de até 24 horas no ambiente hospitalar. Nesta categoria, houve um aumento de 14% na quantidade de leitos no período.

Também foram apurados pela autarquia os leitos reservados às Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Ao contrário dos leitos de internação, essa rede apresentou alta de 23%, passando de 33.425 em dezembro de 2010 para 40.960 no mesmo mês de 2015. Apesar do acréscimo, uma análise detalhada do CFM constatou indícios de que quantidade de leitos de UTI na rede pública (49% do total) ainda seja insuficiente para atender as demandas da população. Leia mais em 86% das cidades brasileiras não possuem nenhum leito público de UTI.

Abaixo da média mundial – Embora a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) não recomendem ou estabeleçam taxas ideais de leitos por habitante, é possível observar que, em relação a outros países com sistemas universais de saúde, o Brasil aparece com um dos piores indicadores.

De acordo com o relatório de Estatísticas de Saúde Mundiais da OMS de 2014, o Brasil possuía 2,3 leitos hospitalares (públicos e privados) para cada grupo de mil habitantes no período de 2006 a 2012. A taxa é equivalente à média das Américas, mas inferior à média mundial (2,7) ou as taxas apuradas, por exemplo, na Argentina (4,7), Espanha (3,1) ou França (6,4). Segundo o relatório, a densidade de leitos pode ser utilizada para indicar a disponibilidade de serviços hospitalares. As estatísticas de leitos hospitalares são geralmente extraídas de registros administrativos de rotina, como as bases do CNES, no caso do Brasil.





5.065 municípios brasileiros não possuem nenhum leito de UTI (público ou privado)

A oferta de leitos de Unidade de Terapia intensiva (UTI) em estabelecimentos públicos, conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) ou particulares está disponível em somente 505 dos 5.570 municípios brasileiros. O dado faz parte de recente análise do Conselho Federal de Medicina (CFM), que mapeou a distribuição dos leitos de UTI entre os estados e as capitais, além da oferta nas redes pública e privada, para tentar compreender um cenário que aflige milhares de médicos diariamente: hospitais com alas vermelhas superlotadas, repletas de pacientes improvisadamente entubados e à espera de infraestrutura apropriada para cuidados mais intensivos.

Ao todo, o Brasil possui quase 41 mil leitos de UTI, segundo informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Metade deles está disponível para o SUS, que potencialmente atende aos 204 milhões de brasileiros, e a outra metade é reservada à saúde privada ou suplementar (planos de saúde), que hoje atende a aproximadamente 25% da população. Embora o número de leitos de UTI tenha aumentado nos últimos anos – algo em torno de 7.500 nos últimos cinco anos – a quantidade de leitos no SUS ainda é insuficiente, sobretudo no SUS, onde a demanda é crescente.

“Todos os dias nós médicos testemunhamos a morte de pessoas que poderiam ser salvas pela disponibilidade de um leito de UTI. Para os governos, quando um paciente morre, trata-se apenas de mais um número. Para a família, no entanto, é uma tragédia”, critica Mauro Ribeiro, 1º vice-presidente do CFM.

Na avaliação dele, o lado mais desumano e perverso dentro do caos que assola a saúde pública no Brasil está na falta de leitos de UTI, onde pacientes entubados em ventiladores improvisados morrem de causas evitáveis. “Por mais que os médicos e toda a equipe multiprofissional se dediquem a salvá-los, esses pacientes não estão onde deveriam estar. A gama instrumental de uma UTI, aliada à capacidade da equipe que atua nela, permite que muitas pessoas sejam salvas. Então necessitamos urgentemente de políticas públicas que facilitem o acesso dos pacientes às unidades de terapia intensiva”, defendeu.

Leitos abaixo do ideal – Segundo o levantamento do CFM, em 70% dos estados não há o número de leitos de UTI preconizado pelo Ministério da Saúde para garantir o bom atendimento de sua população. Segundo a portaria ministerial nº 1.101/2002, deve existir de 2,5 a 3 leitos hospitalares por cada 1 mil habitantes. Já a oferta necessária de leitos de UTI deve ficar entre 4% e 10% do total de leitos hospitalares, o que corresponde a um índice de um a três leitos de UTI para cada 10 mil habitantes.

Se consideradas as unidades públicas e privadas, a quantidade de leitos de UTI representam atualmente 9,3% dos leitos de internação existentes no Brasil - em outras palavras, existe 1,86 leito para cada grupo de 10 mil habitantes. Proporcionalmente, no entanto, o SUS conta com 0,95 leitos de UTI para cada grupo de 10 mil habitantes, enquanto a rede “não SUS” tem 4,5 leitos para cada 10 mil beneficiários de planos de saúde – quase cinco vezes a oferta da rede pública.

Em 19 unidades da federação o índice de UTI por habitante na rede pública é inferior ao preconizado pelo próprio Ministério – todos os estados das regiões Norte (exceto Rondônia), Nordeste (exceto Pernambuco e Sergipe) e Centro-Oeste, além do Rio de Janeiro e Santa Catarina. No Acre, Roraima, Amapá e Maranhão o índice permanece abaixo do ideal mesmo se considerados os leitos privados disponíveis nestes estados.

Quando se observa as capitais, também é possível ver o desequilíbrio entre a oferta de leitos SUS e “não SUS”. Brasília (0,96 leito por 10 mil habitantes) e Rio de Janeiro (1,04), por exemplo, estão entre as piores capitais no setor público. Por outro lado, ambas estão entre as melhores capitais na proporção leito privado ou suplementar: 8,2 e 8,1, respectivamente.

SUS desigual – O estudo do CFM também chama a atenção para a distribuição geográfica dos leitos. Só o Sudeste concentra 22.200 (54%) das unidades de terapia intensiva de todo o País; 47% do total de leitos públicos e 61% dos privados. Já o Norte tem a menor proporção: apenas 2.058 (5%) de todos os leitos; 5,7% dos leitos públicos e 4,4% dos privados.

Os dados revelam ainda que os sete estados da região Norte possuem juntos menos leitos de UTI no SUS do que todo o estado do Rio de Janeiro: 1.141 e 1.289, respectivamente. Enquanto isso, São Paulo possui 26% dos leitos públicos disponíveis no Brasil, o que equivale quase à totalidade dos leitos públicos das regiões Norte e Nordeste.

Amapá (AP) e Roraima (RR), por outro lado, possuem juntos somente 56 leitos de UTI no SUS, o que representa 0,3% das unidades públicas do País. Quando comparados aos números do Mato Grosso do Sul (MS), por exemplo, verifica-se que os sul-mato-grossenses têm, em tese, quatro vezes mais leitos SUS à disposição que naqueles dois estados da Região Norte. Ressalta-se que a soma das populações de AP e RR correspondem, aproximadamente, a metade da população do MS.

Outro alerta do CFM é de que 44% dos leitos SUS e 57% dos leitos privados do Brasil encontram-se apenas nas capitais. Se observada a repartição entre as Regiões Metropolitanas, constata-se que 69% dos leitos de UTI do SUS e 81% leitos da rede privada e suplementar estão concentrados nestas áreas.

Pacientes procuram Justiça – Sem conseguir acesso aos leitos, pacientes e seus familiares recorrem à Justiça. Informações do Ministério da Saúde revelam que o gasto governamental decorrente de ações judiciais que exigem, principalmente, um leito de UTI e medicamentos de alto custo, atingiu a cifra de R$ 838,4 milhões somente em 2014.

O governo de São Paulo gastou, em 2015, cerca de R$ 1 bilhão no cumprimento de decisões judiciais. Segundo a Secretaria de Saúde estadual é cada vez maior o número de pessoas que recorrem ao judiciário para garantir o acesso à saúde. Em 2010, o estado foi réu em 9.385 ações, contra 18.045 no ano passado.

Baixe os aquivos do Levantamento do CFM:



Estudo CFM: Leitos SUS no Brasil - por regiões

Estudo CFM: Leitos de Internação, Repouso e Observação - por estado

Estudo CFM: Leitos de Internação, Repouso e Observação - por capital

Estudo CFM: Leitos de internação - Quantidade SUS por estado e Especialidade

Estudo CFM: Leitos de internação - Quantidade SUS por capital e Especialidade

Estudo CFM: Leitos de Internação - especialidades detalhadas

ABILIO DINIZ ESCREVE CARTA PARA MICHEL TEMER

DE ABILIO DINIZ PARA MICHEL TEMER

O empresário Abilio Diniz escreveu uma carta aberta ao Presidente Interino Michel Temer, publicada no Jornal Folha de São Paulo, com o seguinte teor:


"Presidente Michel Temer, desejo-lhe sucesso porque o seu sucesso será também o sucesso do Brasil. Sei da tensão do momento e da responsabilidade que está assumindo. Os brasileiros estão olhando com ansiedade, preocupação e ceticismo, mas também com esperança de transformação.

Você é um político experiente e parte agora, aos 75 anos, para o maior desafio de sua vida. Tenho a certeza de que irá enfrentá-lo com determinação e garra. Eu adoro desafios. Eles são revigorantes; oportunidades de pôr em prática tudo o que se aprendeu na vida e mostrar realmente o que somos. Mas tem um ponto vital -é preciso lutar e vencer.

Presidente, temos coisas em comum, como idade próxima e filhos pequenos. Pensar neles lhe dará ainda mais força para lutar e construir o país do qual se orgulharão.

O mundo e o Brasil são carentes de líderes, e você tem a chance histórica de assumir papel de liderança. As expectativas são grandes, e as dificuldades também.

O Brasil teve muitas conquistas na década passada, com crescimento e redução das desigualdades. Mais de 30 milhões de pessoas saíram da pobreza. Essa dinâmica virtuosa, contudo, foi perdida, e entramos num ciclo vicioso no qual as crises econômica e política e a corrupção se entrelaçaram numa espiral negativa. O saldo é desemprego a 10% e a maior recessão em décadas.

Presidente, a tarefa é árdua, mas você e equipe podem realizá-la. Como afirmou no discurso inaugural, o resgate da confiança é fundamental. Para isso, é preciso atacar em três frentes.

Primeiro, garantir a continuidade da Lava Jato. O Brasil e o mundo não suportam mais a corrupção. Segundo, reequilibrar urgentemente as contas públicas, afastando de vez os temores de insolvência que geram insegurança e travam investimentos. Terceiro, é indispensável encaminhar as reformas estruturais, como a previdenciária, a tributária, a trabalhista e a política, defendidas pelos seus antecessores, mas jamais realizadas.

Essas tarefas não são só de seu governo. Para tirar o país desse sofrimento e olhar à frente com esperança e confiança, precisamos estar todos engajados. O remédio pode ser amargo, desde que tire o país dessa situação crítica. Somos uma democracia vibrante, com instituições sólidas. Os Três Poderes e a população precisam se engajar nessa retomada, inclusive com críticas, mas sempre dentro das regras do jogo democrático.

Tenho muito orgulho de ser brasileiro e sei que o nosso povo será capaz de superar mais essa crise. É urgente destravar a economia, voltar a crescer, investir, gerar emprego e aumentar a produtividade. Restabelecendo a confiança e o equilíbrio político e sinalizando que as dificuldades serão superadas, os investimentos voltarão. O Brasil tem muitas oportunidades, com mercado imenso e empresas, empreendedores e trabalhadores competentes.

As dificuldades não desaparecerão da noite para o dia, todavia a esperança e a vontade de fazer as coisas certas podem começar a transformar o país.

Meu apoio, acima de tudo, é e sempre será ao desenvolvimento do Brasil. Como foi o meu apoio a governos anteriores e a suas políticas que nos ajudaram a crescer e a reduzir desigualdades.

Infelizmente, pouca coisa deu certo nos últimos anos. É preciso reconhecer isso e olhar à frente pensando no país. Não se deve praticar oposição destrutiva ou questionar a legitimidade do governo.

A legitimidade virá de seu trabalho, presidente, e da aprovação e reconhecimento que os brasileiros venham a lhe dar. Creio que terá apoio no Congresso às reformas, mas é preciso trabalhar duro para unir as forças políticas no objetivo maior de recuperar o Brasil. O momento é de pensar menos em si e mais no país.

Força, vá em frente. Seja o presidente de todos nós. Governe para todos, dos mais pobres aos mais ricos, dos trabalhadores aos empresários. Você pode.

A gente é aquilo que escolhe ser na vida. Escolha ser o presidente que o Brasil anseia. Como faço sempre comigo, peço a Deus que ilumine o seu caminho e o daqueles que estão com você. E que um novo Brasil, melhor, esteja surgindo para todos os brasileiros."



Abílio dos Santos Diniz é Presidente do Conselho de administração da BRF. Foi sócio da Companhia Brasileira de Distribuição, que inclui o Pão de Açúcar, Extra, Açaí, Eletro, Ponto Frio e Casas Bahia.

Ex-governadores delatados na lava jato

sábado, 14 de maio de 2016

Secretaria da Segurança Pública assina convênios com o Ministério da Justiça e Cidadania

As parcerias foram assinadas pelo ministro da Justiça e
 pelo secretário da Segurança Pública - Foto: Mainary Nascimento
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) firmou, nesta sexta-feira (13), dois convênios com o Ministério da Justiça e Cidadania. As parcerias foram assinadas pelo secretário da Segurança, Mágino Alves Barbosa Filho, e pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.

Uma das parcerias, feita com a Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos do Ministério, tem o objetivo de fortalecer a integração dos sistemas de segurança pública envolvidos na realização dos Jogos Olímpicos.

A medida prevê que sejam adquiridos equipamentos de proteção individual para a Polícia Militar de São Paulo. “É um passo muito importante para a segurança pública do Estado de São Paulo e um passo muito importante para a segurança pública do Brasil”, disse o secretário.

Moraes explicou que os convênios já estavam sendo tratados com o Ministério da Justiça e Cidadania e ressaltou a importância deles. Até esta quinta-feira (12), ele exerceu o cargo de secretário da Segurança de São Paulo.

“Todo o esforço que nós já estávamos fazendo aqui em São Paulo, de inteligência e de preparação para auxiliar as forças federais nas Olimpíadas, agora vamos ampliar esse esforço, essa coordenação, cooperação e atuação conjunta entre a polícia do Estado de São Paulo e o Ministério da Justiça”, explicou o ministro.

Segundo acordo

A outra parceria se trata de um termo de cooperação firmado entre a SSP e a 6ª Superintendência Regional de Polícia Rodoviária Federal, que visa o intercâmbio de dados, informações e conhecimentos entre os órgãos.

Mágino destacou o relacionamento mais próximo que está sendo construído com o órgão federal a partir dessas parcerias. “Tenho certeza que contaremos, aqui no Estado de São Paulo, com o integral apoio do ministro Alexandre de Moraes nas nossas iniciativas e faremos diversas outras parcerias visando essa integração”, disse.

O secretário falou, ainda, que esses convênios significam o começo de uma relação “extremante fértil” com o Ministério da Justiça, que visa o melhor para o povo de São Paulo e do Brasil. “É só um primeiro passo para uma parceria muito exitosa que teremos”, enfatizou.

Alexandre de Moraes ressaltou que as medidas também levarão a expertiseda polícia de São Paulo para todo o Brasil, por meio do Ministério da Justiça.

O delegado-geral da Polícia Civil, Youssef Abou Chahin, também assinou o convênio.

UNASUL TENTA SE METER NAS QUESTÕES POLÍTICAS DO BRASIL E É REPUDIADA POR JOSÉ SERRA

Ao verem Dilma Rousseff ser afastada do poder, o Secretário Geral da UNASUL - União da Nações Sul Americanas, Ernesto Samper, citou durante uma entrevista que "existem atores políticos no Brasil, fazendo política sem responsabilidade". 

O discurso do Golpe atravessou fronteiras e mobilizou os líderes de Dilma, parceiros no plano comunista do Foro de São Paulo.

Em repúdio às manifestações, José Serra (Ministro das Relações Exteriores) declarou: " Os argumentos apresentados, além de errôneos, deixam transparecer juízos de valor infundados e preconceitos contra o Estado Brasileiro. Transmitem interpretação absurda de que as liberdades democráticas, o sistema representativo, os direitos humanos e sociais e conquistas da sociedade se encontrariam m perigo".

Além disso, José Serra também repudiou as manifestações dos governos da Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador e Nicarágua.

CRISE NA SAÚDE É A PIOR DESDE 1970

REDUÇÃO DE R$5,5 bilhões, dos 118,5 bilhões NO ORÇAMENTO DA SAÚDE LEVARÁ A CORTES DE CIRURGIAS E ATENDIMENTOS

A Constituição estabelece que o governo federal precisa aplicar na saúde, o mínimo, o valor do orçamento do ano anterior mais a variação do PIB. Com os recursos insuficientes na saúde, não dá pra cumprir o que reza a Constituição.

O governo Dilma já havia anunciado que os recursos para o Samu e para o programa "Aqui tem Farmácia Popular", seriam encerrados e que haveria cortes em cirurgias e internações.

As unidades de saúde estão sendo fechadas em todo o Brasil, Hospitais referência, como o Hospital das Clínicas, estão restringindo atendimentos ambulatoriais. Falta vacina para H1N1 e Zika Vírus, Penicilina para grávidas com sífilis. Segundo a Professora Ligia Bahia (Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro), é a pior crise na saúde desde 1970.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

MICHEL TEMER TEM UM SEMESTRE PARA VIRAR O JOGO

Por: Claudia Souza
Michel Temer preside a primeira reunião ministerial após a posse


Em seu discurso de posse, o presidente interino Michel Temer, inteligentemente desbancou o discurso do golpe emblemado por Dilma Rousseff e seus aliados, quando declarou que não irá mexer nas políticas sociais.

Segundo declarou o novo Ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, o auxílio Bolsa Família, será revisto, não extinto. Segundo ele, o cidadão que trabalhar, terá o seu benefício garantido durante algum tempo.

Michel Temer e a nova equipe, cortarão gastos, já iniciados com a redução dos Ministérios. Nesta primeira reunião, o presidente solicitou que sua equipe faça avaliações e apresente os relatórios de cada setor, para que seja reavaliada a estratégia para a retomada do crescimento do país.

As prioridades serão: medidas que reduzam os juros, incentivos aos empresários para que se ampliem as vagas de empregos e o combate ao zika vírus.

O grande desafio do novo presidente nesse período, será governar sem cometer os mesmos erros da sua antecessora, ou seja, lidar com as dificuldades financeiras sem cair na famigerada "pedalada fiscal". Os crimes de responsabilidade fiscal, são praticados pela maioria dos governantes, porém, trazidos à tona pelas oposições, e quanto maior e mais forte for a base aliada, estes passam despercebidos e na maioria dos casos, ainda recebem apoio para serem cometidos. 

Uma coisa é certa: a postura do presidente, fará emergir novamente valores conservadores e morais, o que ficou claro numa reunião do Presidente com os líderes religiosos evangélicos Silas Malafaia e Marco Feliciano, grandes combatentes dos Kits Gays entregues nas escolas no governo Dilma.

Várias críticas surgem através da imprensa pela ausência de negros e mulheres na bancada dos Ministérios, porém há de se compreender que a toque de caixa, Temer indicou e incluiu na sua equipe, homens com os quais mantém contato dentro de seu núcleo social e político. Temer deixou claro em seu discurso, que este governo deve ser baseado no diálogo e nos princípios éticos religiosos, que valorizam acima de tudo, a família e o trabalhador como alicerces do país. 

O que vem à tona ao que parece, é a velha política, composta de senhores com alta graduação, em maioria ricos, idealistas, moralistas e acima de tudo experientes em seus setores. 

Para salvar o Brasil do precipício comparado a Venezuela, é necessário que se dê uma trégua nas picuinhas partidárias e tanto os políticos, quanto o povo, façam a sua parte, trabalhando para tirar o país da crise profunda. Serão anos de sacrifício para corrigir os erros cometidos pelo governo anterior. Ainda não estamos fora do risco de uma morte súbita, Dilma Rousseff ainda não foi julgada e muita coisa poderá acontecer. 

As urnas fraudadas ainda não foram desmascaradas judicialmente, que por serem ferramentas úteis para políticos, não é do interesse dos mesmos, que essa discussão venha à tona de forma pertinente. Caso fosse comprovada a fraude, haveria um colapso com inúmeros processos, cancelando e tornando ilegítimos diversos atos praticados pelos governantes envolvidos. Por isso, esse tema, já explicito nas redes sociais, em denúncias e debates, como no caso do Conclave de Washington, que já se estendeu para São Paulo, Portugal e Brasilia, ainda se mantém desprezado pela maioria dos políticos, comparado a um "peso de porta" que pode ser usado para manter a porta encostada e aberta em dias de ventos fortes, (nesse caso, é melhor deixar o peso quieto lá, caso seja necessário usá-lo na próxima tempestade...). Discutir a fraude das urnas no Congresso, seria o mesmo que invalidar a eleição de Dilma Rousseff e jogar um balde de água fria em todos os eleitos no segundo turno de 2014, cuja maioria, depois do processo de impeachment e as notícias dos processos em trâmite na Polícia Federal, talvez não teriam uma segunda chance de reeleição "nunca mais".

Os desafios para a equipe de Michel Temer ao debater a extensa pauta de governo, que prevê reavaliações sobre o orçamento, políticas de aplicação dos recursos do BNDS, será obter o apoio do Congresso Nacional, sem crimes de responsabilidade fiscal. 

AECIO NEVES QUASE SOFRE ATENTADO APÓS VOTAÇÃO DA ADMISSÃO DO IMPEACHMENT

O Senador Aecio Neves foi avisado por um popular, numa ligação através do canal "Alô Senado" que estava na mira de sofrer um atentado. O cidadão que fez a ligação, passou a placa de um carro roubado em Minas Gerais, "Fiat Palio" e que os passageiros do veículo estariam incumbidos de realizar um possível atentado. 

A PM checou a placa e constatou que de fato o veículo havia sido roubado e a Polícia Civil passou a fazer uma escolta discreta ao Senador.

MARCELA TEMER TEVE SEU CELULAR HACKEADO E O BANDIDO JÁ ESTÁ PRESO




A nova primeira dama do Brasil, Marcela Temer, havia um mês que estava sendo chantageada por um hacker que invadiu o seu celular. A moça abriu um e-mail e todos os seus dados foram roubados. A família pagou R$15 mil reais exigidos e o bandido continuou a chantagem pedindo mais.

O então Secretário de Segurança/SP e agora Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, cuidou do caso e prendeu o sujeito ontem. O meliante de nome Silvonei José de Jesus Souza, teve o seu computador confiscado pela justiça e já havia sido indiciado por outros crimes. A polícia suspeita de mais três pessoas envolvidas.

AECIO NEVES E RENAN CALHEIROS NA MIRA DA JUSTIÇA

Agora vai começar o efeito dominó no governo... Primeiro Cunha, agora Dilma... Os próximos passos do STF serão as investigações de Aécio Neves e Renan Calheiros.


O Ministro Gilmar Mendes abriu inquérito contra o Senador Aécio Neves para apurar o seu envolvimento em um esquema de corrupção em Furnas. O envolvimento de Aécio foi delatado por Delcidio do Amaral,o doleiro Alberto Yousseff e pelo lobista Fernando Moura. Segundo as testemunhas, ele teria recebido R$4 milhões em propina.


Renan Calheiros também está enrolado. O Ministro Edson Fachin do STF, vai denunciar Renan Calheiros (PMDB-AL) como Réu no caso "Monica Veloso", sob a acusação de crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso. No caso, Renan teria feito um acordo com a Construtora Mendes Junior, onde apresentaria emendas favorecendo a empreiteira em troca do custeio das despesas da sua então amante Monica Veloso.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

PAPA CAPIM e Mauricio de Sousa cresce e ilustra quadrinhos de terror



A escritora Marcela Godoy e o artista visual Renato Guedes lançaram em 05/05 na livraria FNAC em São Paulo, o livro "Papa Capim", uma releitura do personagem de Mauricio de Sousa, que surgiu em 1960 e que agora na trama "Noite Branca", ressurge adolescente, numa história de terror que prende o leitor e o leva à reflexão da realidade.

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Waldir Maranhão anula sessões do impeachment de Dilma Rousseff





Após ter viajado com avião da FAB até Brasília junto com  o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB),  forte aliado de Dilma Rousseff,  o novo presidente da Câmara Waldir Maranhão,  que assumiu no lugar de Eduardo Cunha,  resolveu cancelar as sessões do impeachment  na câmara,  a pedido do advogado geral da União José Eduardo Cardozo.

 Waldir Maranhão declarou em nota que considerou válida,  a interpretação da defesa de Dilma Rousseff,  no que diz respeito a orientação que os parlamentares receberam para votarem  de acordo com a opinião dos partidos,  desrespeitado a opinião pessoal de cada um;  também considerou o resultado da votação deveria ter sido formalizado de acordo com o que dispõe o regimento interno da Câmara dos Deputados,  fato que não ocorreu.  Sendo assim,  ele cancelou as pessoas realizadas nos dias 1516 e 17 de Abril e determinou que uma nova sessão seja realizada para deliberar sobre a matéria no prazo de cinco sessões contadas da data em que o processo foi devolvido pelo senado à Câmara dos Deputados.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

ESTUDANTES INVADEM ASSEMBLEIA LEGISLATIVA E EXIGEM CPI DA MERENDA ESCOLAR



Na terça-feira (03/05), cerca de 150 estudantes invadiram o plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo para pedir investigação sobre a "Máfia da Merenda".

O Presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez (PSDB),  envolvido como um dos suspeitos de ter aceitado propinas no caso intitulado pela Polícia Federal de "Alba Branca", tentou impedir a invasão dos estudantes, anunciando que pediria reintegração de posse e evitaria a entrada de mantimentos para os manifestantes que permanecessem no local, liberando apenas água e a utilização de um banheiro.

A "Máfia da Merenda" é um esquema investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, aonde ocorreu superfaturamento na distribuição de suco de laranja para a rede pública, com propinas que chegam a 30% dos valores acertados.

A intenção dos Estudantes é de permanecerem na Assembleia Legislativa, até que consigam todas as assinaturas suficientes, para que seja instalada uma CPI. A ação dos estudantes, gerou tumulto e nervosismo entre os deputados. O deputado João Paulo Rillo (PT), irritado com a tentativa de conter a entrada dos estudantes ao recinto, agrediu um dos policiais. 

O esquema da "Máfia da Merenda" funcionava assim: a COAF - Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar, vendia os produtos superfaturados para as escolas estaduais e passava parte do valor excedente do contrato, como propina aos agentes públicos.

Esse tipo de produto é comprado por meio de chamadas públicas (sem licitação) e segundo a Folha de São Paulo, a COAF fundou duas cooperativas de fachada que apresentavam propostas diferentes para criar aparência de uma disputa pelo melhor preço, garantindo a vitória da Coaf, cujos preços eram superfaturados, dos quais, sobrava dinheiro para a propina. 

Até nos atestados que comprovavam que os produtos vinham de agricultura familiar, a cooperativa utilizou centenas de documentos fraudados, usando pequenos agricultores que desconheciam o fato.

Uma lei federal de 2009 afirma que todos os alunos do ensino público devem receber alimentação "saudável e adequada, compreendendo o uso de alimentos variados" e não está sendo cumprida.

Os estudantes passaram a noite na Assembleia Legislativa e por conta disso, Capez deu folga aos trabalhos e aguarda que os jovens sejam vencidos pelo cansaço.