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sábado, 20 de junho de 2020

FRAUDE NO AUXÍLIO EMERGENCIAL - O QUE FAZER?




Com as constantes fraudes para recebimento do Auxílio Emergencial, é comum que os beneficiários legítimos, que percebem saques em suas contas sem autorização, procurem a polícia para informar o caso.

Por meio de nota, a Polícia Federal, no entanto, orienta que os beneficiários lesados devem se dirigir apenas a uma agência da Caixa Econômica Federal para iniciar o processo de contestação de movimentação em conta e receber eventual ressarcimento. Ou seja, não há necessidade de comunicação ou comparecimento à sede da Polícia Federal.

De acordo com a PF, essas contestações serão compartilhadas com a instituição policial, caso seja necessário, para fins de investigação de eventuais crimes sobre essa questão. Se, por algum motivo, a Polícia Federal precisar entrar em contato com o beneficiário, isso será feito por meio dos dados informados no processo de contestação realizado pela Caixa.

Dessa forma, o procedimento evita deslocamentos desnecessários, além de aglomerações para os registros. A informação da PF é de que essa atitude também não causa nenhum prejuízo às investigações, já que as informações necessárias para identificação dos autores de eventual crime serão compartilhadas entre a instituição financeira e a Polícia Federal.


quarta-feira, 17 de junho de 2020

Pesquisa revela porque casais brigam no período de isolamento social






Levantamento do Instituto do Casal (IC), com 709 pessoas, mostra os principais motivos de conflitos a dois e um comparativo com dados anteriores de 2018 revela o que mudou.


A pandemia trouxe a necessidade de ficar em casa. Como a convivência intensa impacta a vida a dois? Para responder, o Instituto do Casal (IC), organização que se dedica a práticas, estudos e educação em relacionamentos e sexualidade humana, realizou uma análise online com homens e mulheres de 18 a 51 anos ou mais e diversas orientações sexuais.


A pesquisa foi feita entre 30/05 e 05/06 com pessoas hetero, homo e bissexuais. E indica que uso excessivo do celular (33%), divisão das tarefas domésticas (32%) e excesso de críticas (31%), são as principais causas para desavenças.


Seguidas de falta de romance no casamento (26%), rotina no casamento (26%), ausência de diálogo (24%), excesso de tempo dedicado ao trabalho, virtual ou presencial (23%), escassez de dinheiro ou dívidas acumuladas (20%), criação ou educação dos filhos (19%) e porque eu reclamo demais ou estou sempre insatisfeito com alguma coisa (19%). As porcentagens somam mais de 100%, pois era possível escolher mais de uma alternativa.


Paralelo

O IC comparou a pesquisa com outra de mesmo formato feita em 2018. O levantamento online anterior também apontava os principais motivos para conflito e reuniu 708 respostas.


O que mudou? A opção uso excessivo do celular foi do terceiro para o primeiro lugar. “No atual contexto, é provável que os casais tenham flexibilizado os valores quanto ao uso do celular, pois é por meio dele que estão se conectando com o trabalho, amigos, família. Essa flexibilização, sem limites, tornou-se um conflito e precisa ser administrado”, analisa Marina Simas, cofundadora do Instituto e especialista em Terapia de Casal e Família.


A alternativa divisão de tarefas domésticas também subiu no ranking. Em 2018, ficou em quinto e agora foi vice-líder. Outra a ganhar destaque foi a escolha por excesso de críticas: passou da quarta para terceira colocação. Já, a falta de diálogo caiu da segunda para sexta posição.


Para Denise Figueiredo, especialista em Terapia de Casal e Família e cofundadora do IC, pelo tempo maior juntos no isolamento, casais precisam aprender a renegociar a rotina (ritmo de sono, atividades, humor, espaços, tarefas…). “Toda negociação pode gerar tensão, estresse e desconforto. A melhor forma é escolher que discussão vale a pena começar. Em uma relação, nem tudo necessita ser discutido”. Por isso, vale se perguntar se o motivo para discussão é relevante. “Se for, então é bom escolher a melhor hora e conversar com o(a) parceiro(a) sempre na primeira pessoa: ‘eu sinto...’, ‘eu penso....’, isso diminuiu a chance de quem escuta criar resistências. O diálogo e o acolhimento são essenciais para resoluções de conflitos”.


Frequência


A pesquisa feita durante o isolamento também abordou a regularidade dos desentendimentos. A opção para quem disse ter conflito ao menos uma vez por semana teve 30% das escolhas. Enquanto a alternativa mais de uma vez por semana somou 20%. Seguida de raramente temos conflitos (19%), pelo menos uma vez por mês (14%) e, uma vez por dia ou mais (10%).


Consequências


No levantamento, observa-se ainda os efeitos da pandemia nos relacionamentos. Segundo 53% das respostas, o isolamento social trouxe ansiedade. Outros 52% declararam ter alterações na rotina e 35% apontaram mudanças e desconfortos na área financeira. Humor e sono foram indicados por 31% e 30% dos participantes, respectivamente. E quando a quarentena acabar? Rever os amigos é o desejo de 91% das pessoas. Viajar ficou com a preferência de 18% delas e sair com 7%.


Soluções

Além disso, a avaliação tratou da forma com que casais procuram resolver contendas. De acordo com os resultados, 60% preferem conversar no mesmo dia sobre o problema, sem deixar para depois. Já 35%, só resolvem a briga após alguns dias e 2% consultam um terapeuta para solucionar a situação.



segunda-feira, 15 de junho de 2020

Unicef alerta sobre o aumento do trabalho infantil durante pandemia

Segundo dados do IBGE, mais de 2,4 milhões de crianças e adolescentes estavam nessa situação em 2016



No dia em que se lembra o combate mundial ao trabalho infantil (12), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou sobre os riscos de aumento do trabalho de crianças e adolescentes durante a pandemia do novo coronavírus. Com escolas fechadas e a pobreza cada vez mais evidente, muitas crianças vão para as ruas na tentativa equivocada de ajudar as famílias.

De acordo com dados do IBGE de 2016, quase 2,5 milhões de crianças e adolescentes de cinco a 17 anos estavam em situação de trabalho infantil no Brasil. Destes, 1,7 milhão exerciam também afazeres domésticos de forma concomitante ao trabalho ou estudo. O problema afeta, em especial, meninas e meninos negros. Do total em trabalho infantil no Brasil em 2016, 64% eram negros.

Segundo o Unicef, esse tipo de trabalho pode trazer impactos no desenvolvimento físico e emocional das crianças e pode impedir a continuidade da educação, reproduzindo ciclos de pobreza nas famílias, além de ser porta de entrada para a violência sexual, por exemplo.

A Constituição Federal proíbe trabalho a menores de 16 anos, exceto na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. A entidade sugere que uma das formas de impedir o trabalho infantil é oferecer opções de aprendizagem e trabalho protegido aos adolescentes, dentro da lei, e monitoramento claro da situação do trabalho infantil no Brasil, entre outros.

Reportagem: Jalila Arabi


domingo, 14 de junho de 2020

Pandemia provoca queda na procura por vacinas




Mesmo durante o período de isolamento social, é importante manter a caderneta de vacinação atualizada. O alerta é do Ministério da Saúde, que afirma ter havido queda na cobertura vacinal nesse período, já que muitas famílias estão com receio de ir até um posto de saúde durante a pandemia.

Segundo a pasta, a procura pelas vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) tem sido “preocupante”.

O Brasil possui o maior programa público de imunização do mundo, com a distribuição de mais de 300 milhões de doses de imunobiológicos por ano. O Programa Nacional de Imunização (PNI) conta com 37 mil postos públicos de vacinação de rotina em todo o País.

O Ministério estendeu a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe até 30 de junho. O público-alvo da campanha são idosos com 60 anos ou mais de idade, trabalhadores da saúde, membros das forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas ou condições clínicas especiais, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, povos indígenas, adolescentes e jovens de doze a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas com deficiência, professores de escolas públicas e privadas, crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas (pós-parto até 45 dias) e pessoas de 55 a 59 anos de idade.

As pessoas que fazem parte dos grupos contemplados para a vacinação e, que por algum motivo perderam a oportunidade de receber a vacina nas fases anteriores, precisam comparecer aos postos de vacinação para receber a dose.

Painel on-line irá debater autismo e doenças raras


Instituto Mauricio de Sousa, Casa Hunter e Revista Autismo realizam debate neste domingo (14/6), às 18h; evento tem apoio do projeto Cada Passo Importa



O Instituto Mauricio de Sousa, a Casa Hunter e a Revista Autismo realizam, neste domingo (14/6), às 18h, um painel sobre "Autismo e Doenças Raras". O evento tem o apoio do projeto Cada Passo Importa, que tem o objetivo de conscientizar sobre a distrofia muscular de Duchenne, uma doença rara que atinge um a cada cinco mil meninos no mundo, e contará com a participação de pais e profissionais, que darão dicas práticas para as famílias de crianças dentro do espectro do autismo durante a pandemia. Algumas crianças com doenças raras também fazem parte do espectro. Em um debate de pouco mais de 40 minutos, serão abordados temas como: o uso de máscara de proteção individual, a quebra da rotina, o retorno de comportamentos já contornados, como movimentos repetitivos, a atenção ao cuidador e como estimular as crianças durante este momento de distanciamento social.

Antoine Daher, presidente da Casa Hunter e da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras - Febrararas, participa do painel contando sua experiência com o filho e a atuação à frente das organizações de doenças raras. Além dele, a médica neurologista Carmen Curiati, da equipe do Instituto de Genética e Erros Inatos do Metabolismo da Unifesp - IGEIM, e a neuropsicóloga Larissa Salustiano, membro da Equipe Day Hunter de atendimento multidisciplinar a pacientes com doenças raras, enriquecem o painel com informações técnicas e práticas. O editor-chefe e cofundador da Revista Autismo, jornalista Francisco Paiva Junior, é responsável por mediar o encontro. "Autismo e Doenças Raras" será online, totalmente gratuito e não precisa de inscrição. O evento será transmitido no canal do Youtube da Casa Hunter (https://www.youtube.com/watch?v=z72RlXzjgbc).


Instituto Mauricio de Sousa

Fundado em 1997, o Instituto Mauricio de Sousa realiza projetos, campanhas e ações sociais focados na construção de conteúdos que, por meio de uma linguagem clara e lúdica, estimulam o desenvolvimento humano, a inclusão social, o incentivo à leitura, o respeito às diferenças e a formação de cidadãos conscientes e conhecedores de seus deveres e direitos.

Casa Hunter

A Casa Hunter é uma instituição focada no apoio aos pacientes com doenças raras e seus familiares. Homens, mulheres e crianças que lutam por direitos básicos, como o diagnóstico preciso e o acesso a tratamento. Nesta luta que atinge, só no Brasil, 13 milhões de pessoas, a instituição fundada em 2013 presta todo tipo de apoio - de acesso a especialistas, aparelhos a exames aos que se encontram em situação de vulnerabilidade social.

Cada Passo Importa

O projeto Cada Passo Importa, desenvolvido pela Sarepta Therapeutics, líder em medicamentos genéticos para doenças neuromusculares raras, e a Mauricio de Sousa Produções, tem o objetivo de chamar a atenção da população para a distrofia muscular de Duchenne, uma doença que evolui rapidamente e ocorre em um a cada 5 mil meninos em todo o mundo. A criança começa a manifestar os sintomas logo nos primeiros anos de vida, demorando para começar a andar, caindo com frequência, perdendo de forma progressiva a força muscular e, consequentemente, a capacidade de realizar atividades simples de forma independente. Por isso, quanto antes o diagnóstico for realizado, mais chances o paciente tem de tratamento e melhora da qualidade de vida. A realização de um exame de sangue simples, o teste CK, pode auxiliar nesse diagnóstico.

https://www.cadapassoimporta.com.br/

Revista Autismo

Fundada em 2010, a Revista Autismo é uma publicação gratuita, trimestral, impressa e digital. A respeito do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), é a única revista periódica da América Latina e a única do mundo em língua portuguesa.