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quinta-feira, 21 de maio de 2020

Alicia Bianchini inaugura seu canal no Youtube com recordações de família


A cantora Alicia Bianchini saiu do anonimato para integrar o grupo de artistas inovadores que se reinventam a cada dia com uma proposta musical nas redes sociais. Desde menina que Alícia tem contato com a música, com as canções e as letras dos maiores compositores brasileiros.

Como a carreira de advogada e mãe sempre ocuparam muito tempo em sua vida, a música caminhava platonicamente ao seu lado.

Agora, Alicia Bianchini respirou fundo, encheu os pulmões de ar, criou coragem e resolveu encantar mais pessoas com a sua voz e sensibilidade. 

Perguntamos à ela: - Como foi o seu despertar? e ela respondeu:

- "Música nasce na família e  meus pais formaram o meu gosto musical nas muitas  noites de música em família, onde cada um tocava um instrumento. Mas minha mãe, Ondina Azenha, tocava divinamente o piano. Meu pai, a voz maviosa e grave cantava serestas.  

Ao longo do tempo, criei um repertório de músicas brasileiras e por escutar  elogios ao cantar nas festas de família, encorajei-me em subir ao palco  pelos inúmeros  convites sempre generosos da cantora Aninha Barros, de Piracicaba. 

Conheci Cacilda Mehmari há alguns anos atrás e em 28 de fevereiro de 2019 fui por ela convidada para cantar "Lua Branca" no Bistrô Quinto Pecado. 

Desse encontro, outros tantos sucederam. Nesta noite de fevereiro conheci Maria Maugui Pereira, o maestro Adylson Godoy e sua esposa, Claudia Souza. Feliz coincidência que a vida trouxe pois com estas pessoas, vieram outras e,  em especial, David Pasqua e Clayber de Souza. 


Quero ter vida e saúde para estar sempre perto das notas musicais que nos uniram."

Alícia Bianchini inaugurou recentemente o seu canal no Youtube, aonde espera compartilhar mais momentos inesquecíveis com a sua bela voz e de presente para o público está relembrando a música "Lua Branca" da compositora, instrumentista e maestrina brasileira "Chiquinha Gonzaga".






Quem foi Chiquinha Gonzaga, compositora de Lua Branca?




Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga (Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1847Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1935) foi uma compositora, instrumentista e maestrina brasileira.

Foi a primeira pianista chorona (musicista de choro), autora da primeira marcha carnavalesca com letra ("Ó Abre Alas", 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil.

domingo, 17 de maio de 2020

Hipertensão é fator de risco para Covid 19 e afeta mais as mulheres


Fator de risco para covid-19, hipertensão é mais comum entre mulheres e afeta mais de 50 milhões de brasileiros

Segundo Ministério da Saúde, prevalência de pressão alta no país aumenta conforme idade e acomete seis em cada dez adultos com 65 anos ou mais





Foi através de uma consulta de rotina que a professora Izabel Gonçalves, 61, descobriu a hipertensão. De acordo com a avaliação médica, o sedentarismo, a rotina da profissão e o histórico familiar foram os fatores que a levaram a ter pressão alta. 

De imediato, Izabel conta que não deu muita importância à doença. Anos depois, começou a ter obstrução nas veias do coração em decorrência da hipertensão. 

“Comecei a ter cansaço e fui ao médico. Fiz vários exames e foi constatado que estava com as veias entupidas. Fiz duas pontes de safena e uma mamária (artéria). Sete meses depois a veia obstruiu novamente e tive que fazer outra cirurgia”, conta Izabel.

A pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônica por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde apontou que o percentual de brasileiros com hipertensão subiu de 22,6%, em 2006, para 24,5%, em 2019. A doença, segundo o levantamento, é mais comum entre as mulheres (27,3%) em comparação aos homens (21,2%).

Outro dado que chama a atenção é que a prevalência da hipertensão no Brasil aumenta conforme a idade e chega a acometer 59,3% dos adultos com 65 anos ou mais.

É o caso da professora aposentada Maria Vasconcelos, de 65 anos. Há 15, ela descobriu a hipertensão após sentir uma forte dor de cabeça e procurar um especialista. Além da rotina de atividade física e boa alimentação, Maria toma remédio diariamente para controle da pressão. 

“Sei que é uma doença silenciosa que a gente precisa tomar bastante cuidado. Além da alimentação, o exercício físico me ajuda muito a manter a pressão controlada. Caminho todas as manhãs por pelo menos 25 minutos. Mas tem também o fator emocional. Qualquer preocupação, qualquer aborrecimento, eu sinto minha pressão subir”, relata.





Alimentação 

A alimentação saudável, aliada a exercícios físicos, é um dos principais fatores que levam ao controle da pressão arterial. O que muitos brasileiros têm dúvida é como manter uma dieta balanceada em meio à rotina e quais alimentos devem ser consumidos.

“Colocar alimentos mais ‘in natura’ na mesa, e não alimentos que vem dentro de uma caixa, de um pacote. Isso caracteriza alimentação saudável. Mas mesmo alimento saudável não quer dizer que possa sair comendo, porque mesmo o alimento saudável tem caloria. É importante procurar um nutricionista para ver, com base em um cálculo para cada indivíduo, a quantidade de caloria que cada um pode comer”, explica o nutricionista Daniel Oliveira. 

O consumo de sódio é um dos principais hábitos alimentares que levam à hipertensão. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a quantidade de sódio não seja superior a dois gramas por dia – o que equivale a cinco gramas de sal. A média global, ainda segundo a OMS, é de 9 a 12 gramas por dia. “Tudo que for de caixinha, tudo que for embalado, geralmente tem bastante sódio. Até porque auxilia na conservação”, aponta Oliveira. 


“Se a gente conseguir reduzir o consumo de sal, na população, vamos ter um impacto muito grande no controle da pressão e também na redução das doenças cardiovasculares. Dá para fazer. É preciso iniciativa das sociedades médicas e do governo”, garante o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), Luiz Bortolotto. 

Segundo o Ministério da Saúde, a hipertensão é um dos fatores de risco para a covid-19. A doença não aumenta a chance da pessoa se contaminar, mas pode desencadear complicações mais graves caso seja infectada pelo novo coronavírus. 

“Tem que se cuidar, principalmente, o paciente hipertenso que tem também doenças cardiovasculares. Esse grupo tem um risco ainda maior. O importante para o hipertenso é adotar as mesmas medidas de prevenção que todo mundo. É preciso manter a pressão controlada, manter o tratamento e não suspender o medicamento para pressão [por conta própria]”, orienta Bortolotto. 

Em abril, a cardiopatia, o diabetes e doenças que afetam os pulmões foram as três principais comorbidades entre os brasileiros que contraíram a covid-19, segundo dados oficiais. 

SUS

A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente um profissional de saúde especializado pode determinar o melhor método para cada pessoa.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente medicamentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e pelo programa Farmácia Popular. Para retirar os remédios, é necessário a apresentar receita médica dentro do prazo de validade de 120 dias, CPF e documento oficial com foto. A receita pode ser prescrita tanto por um profissional do SUS quanto por profissionais da rede privada.


"Se você não está conseguindo retirar seus medicamentos gratuitamente no SUS, deixe nos comentários a sua cidade 
e faça o seu relato. "

quarta-feira, 13 de maio de 2020

QUANTO TEMPO O COVID19 FICA NO CORPO?


O coronavírus é uma doença causada por um vírus que ataca o sistema respiratório das pessoas. De acordo com as informações do Ministério da Saúde, o período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias. Então, é preciso ficar atento porque uma pessoa doente normalmente não apresenta os sintomas antes desse período. É isso o que nos explica a médica pneumologista da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Patrícia Canto Ribeiro.

“A gente calcula em 14 dias, o que a gente chama desse período de incubação do vírus. Então, se uma pessoa entrar em contato com o vírus, hoje, por exemplo, até daqui a 14 dias ela pode ou desenvolver a doença ou mesmo desenvolver anticorpos. Porque a gente sabe, hoje em dia, que nem todos que têm o contato vão adoecer de forma grave, às vezes a pessoa tem doença leve ou mesmo é imune à doença”.

Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de toque do aperto de mão, gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro e objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos, teclados de computador, entre outros. Por isso, não abra mão da distância mínima de 2 metros entre você e as outras pessoas nos estabelecimentos comerciais, além do uso de máscara. Lave bem as mãos e faça uso do álcool em gel depois de manusear objetos e equipamentos. A melhor forma de evitar o coronavírus é se protegendo. Se você tem dúvida se está com coronavírus, basta ligar para 136 ou acessar no chat pelo site saude.gov.br/coronavírus.

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Bolsonaro amplia lista de serviços essenciais durante a quarentena

O decreto do presidente Jair Bolsonaro que amplia a lista de serviços públicos e atividades essenciais que podem funcionar durante a crise causada pelo novo coronavírus está valendo desde a última quarta-feira (29). Publicado no Diário Oficial da União (DOU), o texto traz alterações para se adequar à decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre as inclusões, passam a ser considerados essenciais o comércio de bens e serviços na beira das estradas; as atividades das indústrias químicas e petroquímicas de matérias-primas ou produtos de saúde, higiene, alimentos e bebidas; a mineração em todas as suas etapas; siderúrgicas e fabricantes de alumínio, cerâmica e vidro, por exemplo. O decreto considera essenciais outras atividades, a saber, aquelas de “desenvolvimento de produtos e serviços, incluídas aquelas realizadas por startup.

O decreto também permite o funcionamento das atividades necessárias para processar o seguro-desemprego e benefícios relacionados. Segundo especialistas, a permissão para que essas atividades funcionem presencialmente é positiva. Isso porque, há relatos de pessoas que enfrentaram problemas para dar entrada no seguro-desemprego pelo site e pelo número de telefone 158.

Deborah Gontijo, advogada trabalhista, entende que o texto tenta evitar dificuldades para alguns setores, devido à incerteza quanto ao fim da pandemia do coronavírus. Segundo ela, há indústrias em que o trabalho é técnico e é inviável que o trabalhador opere de casa. Além disso, a advogada explica que há o risco de produtos perecerem, o que poderia gerar impacto ao bolso do consumidor a longo prazo.

“O que se vislumbra com a atitude do governo federal é que, ao longo do tempo, essas atividades que estavam paradas e não eram consideradas essenciais para a sociedade, hoje são vista de modo diferente. Não necessariamente pelo impacto imediato, no que vai interferir no cidadão comum hoje. Mas, a longo prazo, pode causar um efeito macro na economia, pode ter um impacto mais direto no consumidor, ficar um pouco mais cara.”

De acordo com o texto, as atividades essenciais acrescidas foram ‘objeto de discussão e avaliação multidisciplinar por colegiado’, que contava com representantes das áreas da vigilância sanitária, da saúde, do abastecimento de produtos alimentícios e de logística.

A publicação ressalta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que há duas semanas garantiu aos estados e municípios o poder para definir as regras de isolamento, quarentena e transporte em meio à pandemia da Covid-19.

Segundo Bolsonaro, o texto “não afasta a competência ou a tomada de providências normativas e administrativas pelos estados, municípios e pelo Distrito Federal, no âmbito de suas competências e de seus respectivos territórios”.

Rodrigo Veiga, advogado, avalia que o momento é de instabilidade, pois o governo, ao mesmo tempo em que “acerta ao editar decretos e medidas provisórias” com a rapidez que a crise exige, “peca pela constitucionalidade da norma”. Ele avalia que o texto deixa claro que o executivo não quer invadir as atribuições de estados e municípios e faz um aceno à divisão dos poderes.

“Essa regulamentação dada por esse novo decreto, mencionando a decisão do Supremo Tribunal Federal, é uma forma de demonstrar que as esferas continuam independentes, que há respeito entre um ente federativo e outro e um poder e outro. O STF fez uma interpretação conforme a Constituição e isso foi reproduzido na alteração do decreto”.

As alterações se somam aos serviços e atividades essenciais permitidos pelo primeiro decreto do tipo, publicado no dia 20 de abril. Entre eles estão: assistência à saúde, incluídos os serviços médicos e hospitalares; atividades de segurança pública e privada; telecomunicações e internet; serviços bancários e postais e comércio eletrônico de produtos de saúde, higiene, limpeza, alimentos, bebidas e materiais de construção.