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sábado, 28 de março de 2020

Empreendedora tocantinese aposta no delivery para driblar crise do coronavírus nesta Páscoa



Jenny Barp adotou medidas para minimizar crise
Foto: Érica Lima

Com as medidas de isolamento, a entrega em casa se tornou peça chave para vendas

A crise do coronavírus e o isolamento social determinado pelas prefeituras caiu como uma bomba no comércio. As empresas do ramo alimentício - que estavam preparadas para a Páscoa, data muito importante para muitos micro e pequenos empreendedores - tiveram que se readequar para o momento.

Um exemplo é a empreendedora Jenny Barp, que há cerca de 6 anos trabalha com bolos e doces. Para ela, a Páscoa é uma das melhores datas datas do ano. Neste ano, ela como muitos brasileiros estão incertos com o que irá ocorrer. “Realizamos as compras do nosso estoque com uma certa antecedência para garantir melhores produtos e menor preço. Após as compras a crise do Coronavírus chegou. Estamos apreensivos mas estamos nos reiventando para passar pelo momento”, revela.

Entre as inovações para 2020, está o serviço de delivery. A empreendedora nunca tinha apostado nesse serviço. “Nossos clientes estão acostumados a vir aqui retirar o produto, mas precisamos ter cuidado neste momento. O delivery é bom para a nossa segurança e para o cliente que tem o mínimo de contato com o outras pessoas”, explica.

Jenny conta que outras medidas foram adotadas para maximizar as vendas neste momento de grande incerteza econômica. A principal delas, segundo a empreendedora foi a parceria com outras micro e pequenas empresas. "Fechamos parcerias com floriculturas e empresas que fornecem cestas e presentes. Dessa maneira, nosso produto está exposto mais vezes", finaliza.

COVID19 - 28/03 - Brasil registra 3.904 casos confirmados de coronavírus e 114 mortes

Todos os estados registraram casos e dez apresentaram óbitos: AM, CE, PE, PI, RJ, SP, GO, PR, SC e RS

Subiu para 3.904 os casos confirmados de coronavírus no Brasil. O número de óbitos também aumentou para 111. De acordo com informações repassadas pelos estados ao Ministério da Saúde, até as 16h deste sábado (28), as mortes estão localizadas nos estados do Amazonas (1), Ceará (4), Pernambuco (5), Piauí (1), Rio de Janeiro (13), Goiás (1), Paraná (2), Santa Catarina (1) e Rio Grande do Sul (2). São Paulo continua registrando o maior número de casos e de mortes, são 84 óbitos no estado.

Durante a coletiva, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, explicou que agora é um momento que o Brasil precisa se unir e andar na mesma direção para passar pela crise com o menor estrago possível. "Precisamos ter racionalidade e não nos mover por impulso. Vamos nos mover pela ciência, pela parte técnica, com planejamento e pensando em todos os cenários. Não podemos agir pensando individualmente, mas coletivamente. É hora da União, estados, municípios e população estarem bem alinhados para enfrentarmos juntos essa fase ruim", explicou Mandetta.

Prefeitura de São Paulo abre 720 vagas em enfermagem para Hospital de Campanha do Anhembi

Cate e Ade Sampa realizam pré-seleção on-line para empresa que gerenciará unidade voltada a pacientes com coronavírus

A Prefeitura de São Paulo abriu neste sábado, 28 de março, processo seletivo on-line para mais 720 vagas na área de enfermagem, sendo 504 para técnico de enfermagem e 216 para enfermeiro hospitalar. As inscrições encerram nesta segunda-feira (30), às 14h, ou até o preenchimento das vagas para os profissionais que irão trabalhar por 90 dias no hospital de campanha que está sendo construído no Complexo do Anhembi. Para se inscrever é necessário acessar o site www.tinyurl.com/hospitalanhembi e anexar o currículo atualizado.

Em virtude da urgência na contratação dos profissionais, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho disponibilizou, além dos técnicos do Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismos, analistas da Ade Sampa – Agência São Paulo de Desenvolvimento, para a análise dos currículos na primeira fase e encaminhamento para a entidade gestora do hospital, que realizará prova e entrevista presencial.

“Na primeira seleção, finalizada sexta-feira (27), em menos de 24 horas recebemos mais de 1.800 inscrições. Além dessas novas oportunidades, ainda existem vagas remanescentes para fisioterapeuta hospitalar, técnico de farmácia, técnico em gasoterapia e oficial de manutenção”, explica a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso.

Será exigida a formação completa em níveis técnico e superior em enfermagem e pelo menos seis meses de experiência na área hospitalar.

Durante o processo seletivo será informado o salário, benefícios e horários de trabalho para as equipes a serem formadas.

terça-feira, 3 de março de 2020

O futuro é das máquinas... ou dos super-humanos?



Robôs e inteligência artificial surpreendem cada vez mais por suas formas de interação e produção. Mas, em que medida, seremos substituídos por máquinas? Quais os desafios para o ser humano prevalecer e prosperar e, também, quais as habilidades a se desenvolver?






No século 21, a tecnologia promove mudanças profundas nos ciclos de produção. Assim, a grande questão é se nossas profissões vão continuar existindo ao longo dos próximos anos ou se, ao contrário, seremos substituídos por máquinas.

Esse dilema, típico da nossa era, motiva diferentes especulações, desencadeia, muitas previsões a respeito, e gera ansiedade, medos e resistência em muitas pessoas, sociedades e países. Muitos acreditam que o futuro é pior e que, por isso, temos que resistir à sua chegada! Será mesmo?

O McKinsey Global Institute estima que metade das tarefas inerentes ao mundo do trabalho já pode ser realizada por robôs. Já a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) vai além e aponta que, na grande maioria dos países participantes da organização, 47% das atividades laborais tendem a ser afetadas pela automação, sendo que robôs e computadores podem promover mudanças, ou mesmo, eliminar cinco em cada dez empregos.

Mas antes de se conformar com os desdobramentos dessa ameaça tecnológica, é preciso que nos lembremos de nosso maior trunfo. Ele vai muito além do poder que nos conferem as cem trilhões de conexões que turbinam nosso cérebro: reside no potencial de criar, imaginar, sonhar e no que talvez seja a conquista mais elevada do ser humano: a capacidade de empatia, de se colocar no lugar do outro.

Não vamos contrariar o fato de que Inteligência Artificial é, provavelmente, o maior evento da história contemporânea. Por outro lado, os robôs, até o momento, estão longe de substituir a nossa capacidade criativa e, principalmente, as habilidades humanas. Robôs são excelentes em “simular”, mas apenas nós, seres humanos, conseguimos “ser”.


Homo sapiens

Pode não parecer, mas Albert Einstein e Pablo Picasso têm muito em comum. O primeiro publicou, em 1905, artigos que deram origem à famosa teoria da relatividade. Dois anos mais tarde, o segundo concluiu o quadro Les Demoiselles d’Avignon, considerado o grande marco do cubismo.

Algo, porém, uniu ciência e arte: sim, a criatividade. Quem afirma é o filósofo e historiador inglês Arthur I. Miller. Segundo ele, tanto Einstein quanto Picasso teriam devotado a vida a esse potencial humano. Isto é, à possibilidade de produzir algo novo, mesmo que a partir de conhecimentos anteriores.

Segundo o psicólogo americano Dean Keith Simonton, a criatividade reside em diferentes níveis, que envolvem originalidade e utilidade. Assim, além dos gênios, esses seres humanos com potenciais raríssimos, que trazem à tona produções incrivelmente impactantes, temos também pessoas capazes de propor soluções úteis para os impasses do cotidiano. Todos podem, à sua maneira, transformar o mundo.

O poder da observação


Da queda da maçã, que levou Isaac Newton a desenvolver a Lei da Gravitação Universal, aos insights que culminaram em aplicativos que dão cabo de realizar quase tudo em nossos celulares, as maiores descobertas humanas têm como gênese a observação.

E ela pode ser esmiuçada em outras características humanas também impossíveis de programar: perceber, sentir e gerar satisfação. É por meio dessas habilidades que compreendemos o cenário que nos cerca, entendemos o que nos falta e tratamos de solucionar demandas variadas, nossas e dos outros. A própria história nos prova isso, em seus diferentes capítulos.

Inventamos a roda há milhares de anos para extravasar nossa criatividade com a cerâmica. Depois, por volta de 3,4 mil a.C., ela se transformou em peça essencial ao transporte. No século dezoito, fomos dos produtos artesanais para as fabricações em larga escala, que tiveram origem junto às primeiras aglomerações urbanas. Em 1969, levamos o homem à Lua. E, hoje vencemos patologias com nanotecnologia e nos debruçamos em estudos sobre células embrionárias.

Difícil prever o que vem pela frente. Nesse ponto, o leitor poderia dizer: “É fácil perceber o que nos trouxe até aqui”.

O método descartiano poderia ser revisado hoje e reescrito como: ‘pensamos, logo criamos’. E isso vale para máquinas e robôs baseados em Inteligência Artificial, além de microchips e tantos outros aparatos.

Que as máquinas irão tomar nossos lugares é uma crença comum. Mas será mesmo que a faculdade de “pensar” é que nos levou a “criar”? Não terá sido a capacidade de “perceber” e “sentir” -- sobretudo as necessidades e sentimentos nossas e dos outros?

A partir desse ponto, “criar” se torna um sinônimo de agir a serviço de melhorar a existência, própria e alheia.

Longe de apenas “pensar” -- algo que, claramente, as máquinas e a Inteligência Artificial vão, de fato, conseguir fazer melhor do que nós –, não há dúvidas de que o toque humano é o mais elevado atributo da nossa humanidade e o verdadeiro motor do progresso.

E é por isso que estamos ingressando numa época onde, diferente do que muitos acreditam, a obsessão pela tecnologia por si só não é o suficiente. Por exemplo, o foco em B2C ou em B2B está se provando que não é mais um valor absoluto, pois não garante o sucesso e a sobrevivência.

Provavelmente, o futuro seja mais favorável às pessoas e às empresas que coloquem o “toque humano” como prioridade nas suas agendas; essa sim, a maior garantia de um diferencial competitivo.

É que entendemos que, no fundo, por mais que a tecnologia participe no processo todo, ao final do dia, tudo se resume a H2H, ou human to human. Esse conceito, criado nos anos 2.000, traduz muito bem a ideia de que não existe condição necessária e mais importante do que a relação de humano para humano, sem a qual as metas de produtividade não seriam jamais alcançadas.

E sim, no plano “técnico”, por trás da máxima “penso, logo crio”, existe um fato inegável: robôs já ocupam muitos espaços. E podemos questionar se estamos no caminho certo.

A verdade é que existem indicadores que comprovam que as economias mais automatizadas e com grandes investimentos em tecnologia têm conquistado um maior PIB per capta. Dados demonstram que o investimento em robôs contribuiu para alavancar em cerca de 10% o PIB dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), na última década. E mais: pesquisa da London School of Economics em 17 países demonstra que as máquinas não roubam empregos e, em muitos casos, elas são até mesmo responsáveis por aumentar salários.

A inteligência artificial vai, certamente, eliminar várias profissões. Mas também será responsável por criar outras tantas. A consultoria McKinsey estima que 60 milhões de empregos industriais deverão ser substituídos por robôs até 2025, no mundo todo.

E é verdade que boa parte da humanidade trabalha hoje em tarefas simples, mecânicas ou cognitivas, que uma máquina poderá substituir.

O desafio das sociedades, então, estará em capacitar as pessoas com a velocidade suficiente para que possam se adaptar e evoluir dos empregos atuais para os novos que vão surgir e onde o “toque humano” seja o diferencial.

Mais uma vez voltamos ao pilar central de uma sociedade não só próspera, porém, também feliz. A resposta está na educação, eficaz e na direção certa, com foco nas ciências, porém, em particular, no reforço dos aspectos que tornam o humano realmente humano, nem animal, nem máquina.

Então, qual é boa notícia? Máquinas poderão nos substituir como forças “pensantes” em nível técnico, de processamento e de interpretação de dados, sim. Porém, não serão capazes de tomar nossos lugares como forças empáticas, sonhadoras, que a partir da percepção da carência e da dor -- própria e alheia -- poderão imaginar novas realidades. Afinal, elas trabalham e sempre vão trabalhar a nosso serviço.

A criatividade, a empatia, a capacidade de sonhar, de estender o nosso ser e abarcar o outro, o “toque humano” que nos move, caro leitor, é o que também nos mantém seguros. Por trás dos algoritmos e softwares complexos, estarão os seres humanos – ou seres super-humanos!

Artigo escrito por  Felipe Leonard, presidente e CEO da S.I.N. Implant System

Observatório da Gastronomia participa do Chocolat Festival 2020


Evento promove a participação de 70 expositores e mais de 50 marcas de chocolate


O Observatório da Gastronomia, colegiado vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho participa entre 12 e 15 de março do Chocolat Festival, que será realizado no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera, zona sul da capital. Com cerca de 70 expositores e mais de 50 marcas de chocolate, o evento é considerado o maior encontro de profissionais do segmento da América Latina.

“São Paulo conta atualmente com pouco mais de 370 mil profissionais no setor da alimentação nas mais variadas modalidades que a área possui. Eventos de grande repercussão, como o Chocolat Festival, realizados na cidade reforçam que SP é a capital da gastronomia, sendo um dos principais palcos para recepção de encontros como este”, explica a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso.

Com a estimativa de receber 30 mil visitantes durante os quatro dias, o evento promove exposições, cursos de capacitação, workshops e palestras ministradas por especialistas. A segunda edição do programa contará com o túnel Cabruca que é a simulação de uma plantação de café ao lado da Mata Atlântica. Ao adentrar o evento, o visitante terá acesso ao espaço que mostra a quebra do cacau, uma mini barcaça de secagem das amêndoas e um concho de fermentação.

“O Chocolat Festival surgiu para fomentar a profissionalização desse mercado relativamente novo no País. Temos, durante quatro dias, o maior evento profissional dessa área na América Latina, reunindo consumidores, especialistas e produtores, uma oportunidade para discutir a industrialização, a verticalização da produção e, consequentemente, a melhoria da qualidade das amêndoas de cacau selecionado e do produto final elaborado”, pontua Marco Lessa, idealizador do festival.

O Festival agrega ainda espaço de recreação e minicursos de confeitaria para crianças, a Cozinha Kids, além de exposição de esculturas de chocolate no Ateliê do Chocolate Harald. Os visitantes também poderão ter a experiência de vivenciar a história do cacau e do chocolate através de um passeio em realidade virtual oferecido pela Dengo Chocolates.

Os ingressos são vendidos no site oficial do evento, com valores que vão de R$ 20 para o acesso a Feira, até R$ 80 para a participação de oficinas e workshops. Crianças com até 4 anos não pagam entrada.


Sobre o Observatório da Gastronomia

Colegiado de articulação direcionado ao fortalecimento da cadeia da alimentação e da gastronomia. Trabalhando em conjunto com todos aqueles que atuam nesse setor, o Observatório visa potencializar os aspectos ligados à economia, cultura, segurança alimentar e sustentabilidade.

Vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo, conta com a participação de órgãos e instituições municipais, associações, cooperativas, ONGs, instituições de ensino, sindicatos, chefs de cozinha, bares, restaurantes, empresas do setor de alimentação e de distribuição, comida de rua e produtores agrícolas.


Serviço

2º Chocolat São Paulo - Festival Internacional do Chocolate e Cacau
12 a 15 de março | Pavilhão da Bienal do Ibirapuera
Informações: www.chocolatfestival.com

segunda-feira, 2 de março de 2020

Frases machistas vão parar em papel higiênico



Nova campanha da marca FreeCô aborda o preconceito e coloca tweets machistas da internet em rolos de papel higiênico, para irem direto ao lixo


FreeCô, o primeiro bloqueador de odores sanitário do Brasil, inova mais uma vez com o lançamento da campanha #limpandopreconceito para comemorar o Dia Internacional da Mulher com bom humor e a ousadia de se posicionar contra o machismo. Desta vez, os inúmeros tweets machistas que propagam pela internet estarão impressos em rolos de papel higiênico para simbolizar o lugar para onde devem ir: o lixo, no caso.

A marca, criada em 2015, tem um histórico de atitudes voltadas à inclusão, que começou por meio do mote Todo Mundo Faz. A FreeCô estreou sua primeira campanha de comunicação com grandes personalidades que assumiam publicamente o fato de também fazerem o número 2, como todo ser humano. Adriane Galisteu foi a protagonista e a comunicação ganhou a simpatia do público e de outros grandes nomes que gostaram da ideia de falar abertamente e sem constrangimento sobre algo que é natural ao ser humano e não deve ser tratado como um tabu. De cara, a ação recebeu mais de 10 mil curtidas e sete mil compartilhamentos, isso em apenas 15 dias de campanha, dando início a abordagem do assunto com naturalidade. Porta dos Fundos e Diva Depressão também foram palco de campanhas ousadas da marca em prol do fim do constrangimento quanto ao número 2. Celebridades e o público em geral tem mostrado forte adesão aos temas propostos pela marca para discussão. O próprio Fabio Porchat comentou sobre os filmes gravados com o Porta dos Fundos:

Sempre pautada na comunicação digital, a marca tem hoje cerca de 110 mil seguidores nas redes que compactuam do posicionamento vanguardista da mesma. A campanha #limpandopreconceito elegerá um bar de grande frequência de público em São Paulo, onde alguns dos papéis higiênicos com tweets machistas impressos serão distribuídos e abastecerão também os banheiros. Uma equipe de filmagem abordará mulheres e homens para apurar a opinião dos mesmos sobre o preconceito e gravar um vídeo para homenagear homens e mulheres cuja opinião prime pelo respeito mútuo, sem distinção a todo ser humano. O objetivo da marca com esta ação é aproveitar sua força nas redes sociais e disseminar ao máximo a ideias contra o machismo e preconceitos em geral.

Hoje, quatro anos depois do lançamento, FreeCô atingiu o patamar de Scale-Up, empresas que integram o seleto grupo de startups que crescem mais de 20% ao ano, por três anos consecutivos e com altíssimo potencial de aceleração. Entre 2015 e 2018, a empresa atingiu crescimento de 11.700%. Em 2019, a empresa cresceu 150% em relação ao ano anterior e a previsão é continuar dobrando o crescimento por, pelo menos, dois ou três anos.

domingo, 1 de março de 2020

DIA DA MULHER: CONHEÇA 8 HISTÓRIAS INSPIRADORAS


Dia Internacional da Mulher: conheça 8 histórias de empreendedorismo feminino e inspire-se

Mais do que reconhecimento, elas merecem respeito. Saiba como começou a carreira de sucesso de mulheres que atuam no varejo, serviços, educação e tecnologia


De raízes históricas profundas, o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 08 de março, é celebrado desde o século 20 e sua história está atrelada à luta das mulheres pela igualdade de direitos e melhores condições de trabalho. Hoje, a data frisa cada vez mais a importância da mulher na sociedade, principalmente suas conquistas e batalhas. Conheça oito mulheres empreendedoras e inspire-se na sua história de sucesso.

Vó Sônia da Casa de Bolos: a verdadeira Dona do Pedaço

Aos 74 anos, Sônia Maria Napoleão Ramos, ou simplesmente ‘Vó Sônia’, como é carinhosamente chamada, hoje colhe os frutos de uma atitude empreendedora tomada no ano de 2009, quando fundou a Casa de Bolos, rede de franquias pioneira no segmento de bolos caseiros. Tudo começou quando seu filho caçula, Rafael Ramos, perdeu o emprego e a família viu-se obrigada a encontrar uma maneira urgente de complementar a renda para fechar as contas do mês. A ideia de fazer os bolos caseiros e sair vendendo pela redondeza ganhou não só as ruas da cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, como pessoas que passaram a encomendar as iguarias e fazer o “boca a boca”, a propaganda mais eficaz do mundo. Atualmente, a Casa de Bolos conta com mais de 370 lojas e espera encerrar 2020 comemorando, além dos 10 anos de existência, a marca de 400 unidades em todo país.

Camila Miglhorini criou o primeiro primeiro fast-food de alimentação saudável

Camila Miglhorini, 37 anos, também se inspirou em criar um negócio próprio após ter dificuldades em encontrar um local que oferecesse uma alimentação rápida e saudável em um mundo repleto de produtos artificiais e industrializados. Formada em administração de empresas, a empresária abriu em 2013 o Mr. Fit, primeira rede de fast-food saudável do Brasil. Atualmente comanda com olhos bem atentos o negócio formatado por ela e transformado em uma franquia que já conta com mais 130 unidades distribuídas por 13 estados brasileiros.

Rosana Braem trocou a carreira de diretora de arte pelo empreendedorismo

Depois de construir uma carreira de sucesso, Rosana Braem, não teve receio em abandonar seu emprego como diretora de arte em uma grande emissora de televisão para assumir seu lado doceira. Afinal, desde a época que cursava publicidade na faculdade, ela já se virava vendendo cookies, brownies e outras delícias para os colegas. Em 2013, Rosana abriu a primeira loja do Bendito Cookies, conhecida como a franquia mais gostosa do Rio de Janeiro e que hoje conta com seis pontos de vendas. Agora, a rede se prepara para desembarcar na capital paulista, onde pretende abrir 10 lojas até o final do ano.


Mãe e filha colocaram a mão na massa e criaram a Pello Menos


Em 1996, a carioca Regina Jordão contrariou amigos e familiares e apostou num negócio que, a princípio, não parecia ser boa ideia: um instituto de depilação a cera na Cidade Maravilhosa. Maluquice aos olhos de uns, mas não para a filha Alessandra Jordão, que abraçou o sonho da mãe e colocou a “mão na massa” logo cedo, aos 16 anos. De porta em porta e no boca a boca, as duas convenceram muita mulher a conhecer sua cera exclusiva, que provoca menos dor e muito mais conforto. Em seis meses e com mais de mil clientes cadastradas o Pello Menos decolou e elas começaram a estruturar a segunda loja. Hoje, são 50 lojas divididas entre os estados do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.


Sylvia Barros provou o aprendizado do segundo idioma não confunde os pequenos 


E por falar em São Paulo, foi na capital paulista que Sylvia de Moraes Barros colocou em prática a metodologia da The Kids Club que se espalhou por todo Brasil. Em 1994, Sylvia estava atrás de um método eficaz que ensinasse inglês para crianças a partir dos 18 meses e atendesse uma lacuna deixada pelas escolas de idiomas. A educadora foi até a Inglaterra para entender como era possível lecionar o inglês de maneira lúdica e atrativa. Enfrentando resistência dos pais nos primeiros anos, que não entendiam como era possível uma criança aprender um segundo idioma sem se confundir com a língua materna, Sylvia insistiu e, pacientemente, foi provando como não só era possível, como essencial. No momento, a The Kids Club conta com 70 unidades no país e é fonte de referência dentro do segmento de educação.


Melina Alves: de cabeleireira a especialista em usabilidade e arquitetura da informação

Também foi na capital paulista que a mineira de Passos voou. Aprendiz de cabeleireira e uma vontade imensa de transformar vidas, Melina Alves adentrou no universo do UX, que significa User Experience. O termo, relativamente novo, tem por objetivo melhorar ao máximo a experiência que o consumidor pode ter com determinado produto - uma maneira, aos olhos da jovem, de transformar vidas. Trabalhando em agências de publicidade, Melina foi estudando e investindo todo o tempo possível em sua capacitação e consolidando seu nome no mercado, tornando-se pioneira no Brasil a profissionalizar o tema. Há 10 anos, fundou a DUXcoworkers, primeira agência de UX do Brasil.

Giordana Tavares: desde criança já tinha um perfil de liderança

Giordania Tavares, uma paulistana de 38 anos, destaca-se dentro de um ambiente predominantemente masculino: o da indústria. Giordania é diretora executiva e responsável por tornar a Rayflex, empresa do ramo de portas rápidas, expoente no Brasil e na América Latina. Criada no chão da fábrica da família, na adolescência, negociou um emprego com o pai e anos mais tarde tornou-se a diretora executiva. Firme nas palavras e gestos, é ela quem decide e encabeça importantes reuniões com homens líderes de outras empresas


Alexandra Gimenez: uniu seu talento e amor pelos pets para criar a AmahVet

Apaixonada por bichos desde a infância, a paulistana Alexandra Gimenez, (38), sonhava em ter um espaço bem grande para poder socorrer os pets de rua e outros animais que precisassem de ajuda. O sonho de infância a motivou a criar um negócio: a AmahVet, uma clínica veterinária que reúne consultórios, centro cirúrgico, laboratório próprio com tecnologia de ponta e farmácia veterinária. Atualmente, Alexandra comanda uma equipe apta a atender mais de 10 diferentes especialidades, entre elas fisioterapia e terapias alternativas, como ozonioterapia e acupuntura.