Jornalista Responsável: Claudia Souza - MTB 50644/SP - Tel: 55 11 99803-3384
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sábado, 28 de fevereiro de 2009
Novidade Pretende Acabar com as Mortes nas Carrocinhas
Estima-se que, apenas na cidade de São Paulo, mais de 20.000 animais sadios são recolhidos das ruas e mortos todos os anos, simplesmente por não existir estrutura para abrigá-los e doá-los.
Mas este cenário poderá ser mudado. Já está funcionando o Q1B (Quero Um Bicho) - um sistema arrojado, oferecido gratuitamente aos Órgãos Públicos, que pode ser utilizado em todo o território nacional.
Animais que seriam mortos, mesmo em perfeitas condições de saúde, passarão a ter mais uma chance de serem adotados e viverem felizes.
A PEA (Projeto Esperança Animal), OSCIP idealizadora do projeto, afirma que um pouco de boa vontade dos administradores dos CCZs (Centro de Controle de Zoonoses) e dos Canis Municipais, poderá mudar radicalmente o cenário atual em curto espaço de tempo. O envolvimento das ONG’s e de estabelecimentos comerciais também é fundamental para que as mortes nas carrocinhas acabem. Lembrando que a OMS (Organização Mundial de Saúde) condena a prática adotada no Brasil, e considera a captura e morte de animais sadios um método ineficiente e oneroso aos cofres públicos.
No Q1B, os animais aptos à adoção serão divulgados com fotos e detalhes como comportamento, cor, raça, sexo, idade e os dados de contato para os interessados em adotar.
Através desse sistema será possível disseminar a informação por toda a cidade, e o animalzinho não continuará isolado do resto do mundo, esperando a morte chegar.
Ana Gabriela de Toledo, fundadora e Vice-Presidente da PEA, alerta: “Muitas pessoas que gostam de animais ficam inconformadas com as mortes de seres inocentes nas carrocinhas, que é realmente um verdadeiro absurdo, mas, até agora, não restavam muitas opções a não ser reclamar do descaso do poder público e da ineficiência dos CCZs. Com o Quero Um Bicho vamos ter que parar de reclamar e ajudar os animais de verdade. O primeiro passo é exigir que os CCZs comecem a utilizar essa ferramenta imediatamente.”
Para participar do Q1B, basta o responsável pelo CCZ acessar o site http://www.queroumbicho.com.br/ e seguir as instruções. Existem quatro manuais disponíveis para download, direcionados aos Órgãos Públicos, ONG’s, Estabelecimentos Comerciais e também Pessoas Físicas interessadas em ajudar, além de uma carta de apresentação para que todos possam divulgar essa poderosa ferramenta em sua cidade.
Hoje, 17 cidades já estão cadastradas no sistema, sendo 3 capitais: Rio de Janeiro, Florianópolis e Cuiabá. O pioneiro foi o CCZ de Guarulhos que, após aderir ao Q1B, observou aumento significativo na procura por animais. Alessandra Gonçalves, Chefe da Seção Técnica de Educação Zoosanitária do CCZ de Guarulhos, informa que os interessados em adotar animais também vêm de longe: “Recebemos contato via e-mail para a adoção dos nossos animais de outras cidades e até estados...”. Alessandra também comenta a importância do Q1B e alerta sobre o desconhecimento da população: “É uma ferramenta facilitadora. Muitas pessoas desconhecem este tipo de serviço e nem sabem da existência destes animais que se encontram alocados nos CCZ's a disposição para a Adoção. Esperamos que, assim como o Centro de Controle de Zoonoses de Guarulhos aderiu a este movimento, outros possam seguir em conjunto.”
A campanha publicitária do Quero Um Bicho começará a ser veiculada nos próximos dias, e foi desenvolvida por uma das maiores agências da América Latina, a DM9DDB, sob a responsabilidade e direção de Christiano Neves.
Maiores informações:
Q1B (Quero Um Bicho): http://www.queroumbicho.com.br/
Como participar: www.queroumbicho.com.br/participe.htm
Novidades e Parceiros: www.queroumbicho.com.br/novidades.htm
Entrevistadas nesta matéria:
Ana Gabriela de Toledo – Vice Presidente PEA
(11) 8302 0185 – gaby@pea.org.br
Alessandra Gonçalves - CCZ Guarulhos
(11) 6436 3660 / 6436 3653 – alegon.ag@gmail.com
Campanha Publicitária
Christiano Rodrigues Neves - DM9DDB
(11) 3054 9252 – cneves@dm9ddb.com.br
PEA surge para defender os animais.
A PEA (Projeto Esperança Animal) é uma entidade ambiental sem fins lucrativos, com o objetivo de propiciar harmonia entre os seres humanos e o planeta. O projeto teve início em 1998, com um trabalho de conclusão de curso da então aluna Ana Gabriela de Toledo, atual vice-presidente da entidade. No segundo semestre de 2002 iniciou-se uma seqüência de reuniões com a intenção de aproximar pessoas e originar uma entidade ambiental que atuasse com determinação em busca dos objetivos do grupo. Em agosto de 2003, a PEA foi oficializada como pessoa jurídica de direito privado. Em setembro de 2005, recebeu a qualificação de OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) fornecida pelo Ministério da Justiça. Em 2007, a organização conta com sete mil ativistas cadastrados e mais de 70 mil simpatizantes em todo o país.
Mural:
Assista o Programa Balada da Fada: Aprendendo no Parque
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Partido Ecológico Aliança Verde
O avanço da degradação ambiental está transcorrendo na velocidade da luz. As calotas polares nunca derreteram tanto como nos últimos 250 mil anos, os tsunames e cataclismas ecológicos, estão avançando cada vez mais para os grandes centros urbanos.
Nos bairros das periferias de São Paulo, as subprefeituras recolhem mensalmente toneladas de lixo. As escolas ensinam seus alunos como fazer a reciclagem e separação seletiva; a televisão publica sempre matérias à respeito, as empresas fazem marketing com a preservação. Mas todos os esforços parecem insuficientes.
O problema é muito maior, porque as políticas de proteção ambiental às grandes reservas falham o tempo todo. Mas neste mar de lodo, cheio de perversidade e arbitrariedades, existem pessoas, que mesmo sem ganhar nada, exercem seu trabalho de conscientização, porque estão preocupados com o futuro do planeta. Um futuro não muito distante, onde residirão os descendentes de nossa raça. Até crianças, como é o caso da pequena apresentadora Gabrielle Brandão, que ao invés de brincar com suas bonecas ou preocupar-se com as fantasias de garota pré-adolescente, trabalha duro junto com seus pais, enfrentando uma jornada de gente grande, para cumprir a missão que escolheu: ajudar a preservar o planeta do qual é herdeira.
É um grito de socorro do planeta, que uma menina, como tantos outros jovens de sua idade, traduzem por onde andam, carregam em seus ombros, o fardo dos pecados cometidos pelos seus ancestrais. São pequenas células espalhadas por todos os cantos, tentando fazer o que parece impossível - frear a destruição enquanto ainda é tempo.
Na zona leste, pessoas como Gabrielle e seus pais, preocupados e comprometidos estão se juntando para criar o PAV - Partido Ecológico Aliança Verde, que tem por objetivo, fomentar a soberania da Mata Atlântica, Amazônia, Pantanal, Vale do Ribeira, Nordeste e aonde mais for necessário em prol de políticas de apoio à preservação. Junto com o PAV, será instituída a Fundação Verde é Vida, com o objetivo de formar ambientalistas técnicos, através de cursos e palestras. Seus organizadores estão arrecadando 500 mil assinaturas e fazendo o convite para todos as pessoas bem intencionadas com o planeta.
Para fazer parte deste movimento, os interessados devem fazer o seu registro junto ao TSE ou ir direto à Sede do PAV na Av. São João, 108 - sala 36 - Centro de São Paulo. Tels: 2079-6379 / 2273-5150 / 4818-8606.
Assista o Programa Balada da Fada: Aprendendo no Parque
Aprendendo no Parque no Yahoo! Vídeo
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Galileu pode ser exumado
*1
O corpo do astrônomo Galileu pode ser exumado.
Um grupo de cientistas britânicos e italianos estão aguardando a autorização para fazerem exames em Galileu, afim de verificar se os erros encontrados em seus cálculos podem ter sido provocados por alguma deficiência na visão.
Galileu nasceu em 15 de fevereiro de 1564 na Itália, era médico, físico, astrônomo e matemático.
Foi ele quem descobriu os quatro satélites de saturno, que ganharam o nome de "galileanos" (*2).
*3.
O corpo de Galileu está enterrado na Basílica Santa Croce (*3), e caso seja autorizada a exumação, os cientistas afirmam que descobrindo qual era o problema de visão que ele sofria, será possível corrigir as imagens vistas por ele, através das lentes poderas dos computadores.
Assista o vídeo contando a história de Galileu Galilei:
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BRINDES ESCOLARES PARA FESTAS INFANTIS
Imas de geladeira, calendários, diplominhas
Acesse: www.kidbrinde.webnode.com.pt
O corpo do astrônomo Galileu pode ser exumado.
Um grupo de cientistas britânicos e italianos estão aguardando a autorização para fazerem exames em Galileu, afim de verificar se os erros encontrados em seus cálculos podem ter sido provocados por alguma deficiência na visão.
Galileu nasceu em 15 de fevereiro de 1564 na Itália, era médico, físico, astrônomo e matemático.
Foi ele quem descobriu os quatro satélites de saturno, que ganharam o nome de "galileanos" (*2).
*2.
Esta descoberta, derrubou a antiga teoria de Ptolomeu, que afirmava que somente na Terra haviam astros ao redor. Também descobriu que Vênus orbita em torno do sol, entre outras descobertas físicas, como a aceleração igual na queda de corpos com massa diferente.
Naquela época, todas as descobertas astronômicas, eram desaprovadas pela inquisição. Para não ser condenado como herege e queimar na fogueira, Galileu teve que se arrepender publicamente e mesmo assim, foi condenado à prisão domiciliar, que cumpriu até os seus últimos dias. Faleceu cego em 08 de Janeiro de 1642.
*3.
O corpo de Galileu está enterrado na Basílica Santa Croce (*3), e caso seja autorizada a exumação, os cientistas afirmam que descobrindo qual era o problema de visão que ele sofria, será possível corrigir as imagens vistas por ele, através das lentes poderas dos computadores.
Assista o vídeo contando a história de Galileu Galilei:
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sábado, 14 de fevereiro de 2009
Gabrielle Brandão estréia no teatro!
Estreou na sede social do Clube Corinthians, a peça "A Flora Pequenina" estrelada pela pré adolescente Gabrielle Brandão, apresentadora do Programa Net Kids (Justtv). Os pais da estrela, Paulo Muniz e Alessandra Muniz, são autores da trama que tem por objetivo encabeçar mais uma das ações do “Projeto Ambientalista Net Kids Super Ecológico”.
A história ocorre no ano de 2008, no interior do Brasil, em uma clareira em meio a mata atlântica. Narra a vida de uma família formada por:
· Um avô, o Sr. Raphael, um velho lenhador guardião da floresta (representante do “ser humano racional”), que apesar de cansado cria seus netos que perderam os pais soterrados em um dia de forte temporal que fez deslizar um morro sobre suas casas.
O avô e seus netos sobreviveram por terem saído para pescar no dia do temporal.
· O neto Gabriel, irmão mais novo (que na história representa o “ser humano irracional”). Um moleque mal criado, mal educado e muito rebelde contra a natureza. Por julgá-la responsável pela morte de seus pais, degrada o meio ambiente e vive atentando contra a vida dos animais, magoando o avô e chateando a irmã.
Mas seu futuro lhe reserva para muito breve uma missão muito importante.
· A neta Gabrielle, doce irmã (representa o amor incondicional entre o racional e o irracional), preocupada com o avô e já quase sem paciência com o danado do irmão. Busca ajuda em suas orações, até que recebe a inesperada visita de uma angelical “Fada” em forma de menina. Começa então uma dura jornada onde as duas se colocam em posição de salvadoras do planeta, dando início a doces aventuras.No elenco:
Gabrielle Brandão
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FESTAS E EVENTOS:
LEMBRANCINHAS DE ANIVERSÁRIO, PASCOA, NATAL, ETC:
Imãs de geladeira, porta retratos, diplominhas...
RESTAURAÇÃO E RETOQUE DE FOTOS:
Removo manchas, marcas de expressão, sujeiras, fundos e pessoas. Restauro fotos antigas e faço montagens de fotos infantis para lembrancinhas de aniversário.
EDIÇÃO DE VÍDEOS PARA YOUTUBE E COMEMORAÇÕES
Edição de vídeos caseiros e montagem de vídeos com fotos para youtube ou apresentações em DVD.
www.kidbrinde.webnode.com.pt
Gabrielle vem se preparando para o estrelato, cantando, dançando e atuando. Com o apoio de seus pais, a menina prodígio leva a sério o seu trabalho e tem como missão a conscientização juvenil pela preservação do meio ambiente.
"Sinopse"
A história ocorre no ano de 2008, no interior do Brasil, em uma clareira em meio a mata atlântica. Narra a vida de uma família formada por:
· Um avô, o Sr. Raphael, um velho lenhador guardião da floresta (representante do “ser humano racional”), que apesar de cansado cria seus netos que perderam os pais soterrados em um dia de forte temporal que fez deslizar um morro sobre suas casas.
O avô e seus netos sobreviveram por terem saído para pescar no dia do temporal.
· O neto Gabriel, irmão mais novo (que na história representa o “ser humano irracional”). Um moleque mal criado, mal educado e muito rebelde contra a natureza. Por julgá-la responsável pela morte de seus pais, degrada o meio ambiente e vive atentando contra a vida dos animais, magoando o avô e chateando a irmã.
Mas seu futuro lhe reserva para muito breve uma missão muito importante.
· A neta Gabrielle, doce irmã (representa o amor incondicional entre o racional e o irracional), preocupada com o avô e já quase sem paciência com o danado do irmão. Busca ajuda em suas orações, até que recebe a inesperada visita de uma angelical “Fada” em forma de menina. Começa então uma dura jornada onde as duas se colocam em posição de salvadoras do planeta, dando início a doces aventuras.
Gabrielle Brandão
(A Flora Pequenina)
Matheus Paiva
Matheus Paiva
(Neto Gabriel)
Samuel di Paulla
Samuel di Paulla
(Vovô Raphael)
Tartaruga Jacinto
Tartaruga Jacinto
(Paulo Brandão)
Thamires Santana
Thamires Santana
(Neta Gabrielle)
Vinicíos Carvalheiro
Vinicíos Carvalheiro
(Narrador)
Escrita, Produzida e Dirigida : Alessandra Brandão e Paulo Brandão
Escrita, Produzida e Dirigida : Alessandra Brandão e Paulo Brandão
Assista um trecho da peça:
Contato para apresentações em escolas:
(11) 9637-8047 / (11) 9637-8126
http://www.gabriellebrandao.com.br/
(11) 9637-8047 / (11) 9637-8126
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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Casca do caule de "Dedaleira" combate a asma
Pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP demonstrou que o extrato bruto etanólico e o princípio ativo isolado da casca do caule de Lafoensia pacari, popularmente conhecida como dedaleira – planta típica do cerrado brasileiro – têm ação anti-inflamatória na asma.
O trabalho, publicado no ano passado na revista científica European Journal of Pharmacology (v. 580, p. 262-270), tem sua origem na tese de doutorado Estudo da atividade antiinflamatória, analgésica, anti-edematogênica e antipirética do extrato de Lafoensia pacari e do ácido elágico do pesquisador Alexandre de Paula Rogério, defendida em 2006. Estes estudos, conduzidos sob orientação da imunologista Lúcia Helena Faccioli, da FCFRP, foram realizados em colaboração com vários pesquisadores como o professor Momtchilo Russo, do Departamento de Imunologia do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP.
Os pesquisadores prepararam um extrato bruto etanólico que se mostrou eficaz no tratamento e prevenção de alguns sintomas da asma, em ensaios de modelos experimentais, abrindo uma perspectiva para o uso da dedaleira no tratamento de processos alérgicos. Segundo a professora Faccioli, a escolha da planta foi motivada pelo conhecimento do seu uso popular através dos trabalhos da pesquisadora Deijanira Alves de Albuquerque, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que forneceu a matéria-prima para os experimentos.
Testes
Um modelo experimental de asma foi reproduzido em laboratório para poder estudar os mecanismos envolvidos e testar a ação do extrato bruto e do princípio ativo da planta, como quando ocorre a hiperreatividade brônquica, por exemplo. “O extrato bruto etanólico da casca do caule foi fracionado até identificar um dos componentes com atividade anti-inflamatória”, explica Faccioli.
Assim que foi identificado o ácido elágico como princípio ativo, começaram as experiências no modelo de asma. Ao término dos trabalhos, a equipe comprovou que o ácido elágico era o componente da casca do caule da dedaleira responsável pela redução do acúmulo de células inflamatórias, como eosinófilos e neutrófilos, normalmente presentes nos pulmões de pacientes com quadro asmático. Além disso, os pesquisadores observaram redução da produção de citocinas que direcionam os processos inflamatórios nas alergias, na asma e em algumas parasitoses.
No entanto, nem todos os atributos importantes da asma foram controlados com o tratamento. O extrato bruto foi incapaz de inibir significativamente a síntese de substâncias (leucotrienos), que causam broncoconstricção, secreção de muco e aumento da permeabilidade vascular, também característicos da asma. “Apesar de inibir mediadores inflamatórios (citocinas), (o extrato) não consegue inibir o bronco-espasmo, uma característica da asma”, pondera a imunologista.
Contudo, os pesquisadores observaram uma tendência do tratamento com ácido elágico em diminuir a síntese de leucotrienos, concluindo que esses tratamentos reduzem alguns dos mais significativos fenótipos relacionados com a asma, o que confirma o uso popular da dedaleira como agente anti-inflamatório.
Prevenção
Devido a esse efeito, presume-se que a dedaleira pode ser cultivada para a extração da casca do caule para uso medicinal. Em algumas regiões de Mato Grosso e no leste do Paraguai, a população já possui o hábito de usar o extrato aquoso da casca dessa planta como tônico para tratar inflamações, úlceras gástricas, auxiliar na cicatrização de feridas e combater a febre. No Paraguai, a planta é chamada de “morosyvo” e é utilizada, em geral, para o tratamento de câncer.
Outra possibilidade é que o ácido elágico pode atuar também como aliado no tratamento e prevenção de tais doenças. “Além de ser um dos metabólicos secundários da dedaleira, esse ácido é um composto fenólico encontrado principalmente em frutas vermelho-alaranjadas, como morango, framboesa e amora”, explica Faccioli. “São substâncias que potencializam o efeito dos remédios, podendo ser usadas como suplementos”, informa. “Com base em ensaios in vitro e in vivo, há indicativos de que o extrato etanólico da Lafoensia pacari não é tóxico.”
Da Agência USP de Notícias
Veja como plantar uma dedaleira:
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O trabalho, publicado no ano passado na revista científica European Journal of Pharmacology (v. 580, p. 262-270), tem sua origem na tese de doutorado Estudo da atividade antiinflamatória, analgésica, anti-edematogênica e antipirética do extrato de Lafoensia pacari e do ácido elágico do pesquisador Alexandre de Paula Rogério, defendida em 2006. Estes estudos, conduzidos sob orientação da imunologista Lúcia Helena Faccioli, da FCFRP, foram realizados em colaboração com vários pesquisadores como o professor Momtchilo Russo, do Departamento de Imunologia do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP.
Os pesquisadores prepararam um extrato bruto etanólico que se mostrou eficaz no tratamento e prevenção de alguns sintomas da asma, em ensaios de modelos experimentais, abrindo uma perspectiva para o uso da dedaleira no tratamento de processos alérgicos. Segundo a professora Faccioli, a escolha da planta foi motivada pelo conhecimento do seu uso popular através dos trabalhos da pesquisadora Deijanira Alves de Albuquerque, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que forneceu a matéria-prima para os experimentos.
Testes
Um modelo experimental de asma foi reproduzido em laboratório para poder estudar os mecanismos envolvidos e testar a ação do extrato bruto e do princípio ativo da planta, como quando ocorre a hiperreatividade brônquica, por exemplo. “O extrato bruto etanólico da casca do caule foi fracionado até identificar um dos componentes com atividade anti-inflamatória”, explica Faccioli.
Assim que foi identificado o ácido elágico como princípio ativo, começaram as experiências no modelo de asma. Ao término dos trabalhos, a equipe comprovou que o ácido elágico era o componente da casca do caule da dedaleira responsável pela redução do acúmulo de células inflamatórias, como eosinófilos e neutrófilos, normalmente presentes nos pulmões de pacientes com quadro asmático. Além disso, os pesquisadores observaram redução da produção de citocinas que direcionam os processos inflamatórios nas alergias, na asma e em algumas parasitoses.
No entanto, nem todos os atributos importantes da asma foram controlados com o tratamento. O extrato bruto foi incapaz de inibir significativamente a síntese de substâncias (leucotrienos), que causam broncoconstricção, secreção de muco e aumento da permeabilidade vascular, também característicos da asma. “Apesar de inibir mediadores inflamatórios (citocinas), (o extrato) não consegue inibir o bronco-espasmo, uma característica da asma”, pondera a imunologista.
Contudo, os pesquisadores observaram uma tendência do tratamento com ácido elágico em diminuir a síntese de leucotrienos, concluindo que esses tratamentos reduzem alguns dos mais significativos fenótipos relacionados com a asma, o que confirma o uso popular da dedaleira como agente anti-inflamatório.
Prevenção
Devido a esse efeito, presume-se que a dedaleira pode ser cultivada para a extração da casca do caule para uso medicinal. Em algumas regiões de Mato Grosso e no leste do Paraguai, a população já possui o hábito de usar o extrato aquoso da casca dessa planta como tônico para tratar inflamações, úlceras gástricas, auxiliar na cicatrização de feridas e combater a febre. No Paraguai, a planta é chamada de “morosyvo” e é utilizada, em geral, para o tratamento de câncer.
Outra possibilidade é que o ácido elágico pode atuar também como aliado no tratamento e prevenção de tais doenças. “Além de ser um dos metabólicos secundários da dedaleira, esse ácido é um composto fenólico encontrado principalmente em frutas vermelho-alaranjadas, como morango, framboesa e amora”, explica Faccioli. “São substâncias que potencializam o efeito dos remédios, podendo ser usadas como suplementos”, informa. “Com base em ensaios in vitro e in vivo, há indicativos de que o extrato etanólico da Lafoensia pacari não é tóxico.”
Da Agência USP de Notícias
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Pescadores serão fiscais em operação de coleta de lixo no mar
O módulo “Lixo na Rede”, do Projeto Marinas, ligado ao Projeto Ambiental Estratégico Onda Limpa, da Secretaria do Meio Ambiente, será lançado na próxima segunda-feira, 02 de fevereiro, às 14 horas, na Escola Municipal Doutor Esteves da Silva, localizada na Rua Jordão Homem da Costa, 02, no Centro de Ubatuba, Litoral Norte.
A iniciativa conta com o apoio da Agência Ambiental Unificada de Ubatuba que reúne técnicos da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB e do Departamento Estadual de Proteção aos Recursos Naturais – DEPRN.
O objetivo da ação é promover uma parceria com os pescadores locais para o recolhimento do lixo “pescado” pelas redes quando jogadas ao mar. Os locais para desembarque dos resíduos serão na Ilha dos Pescadores, no Píer do Saco da Ribeira e no Píer de Itaguá. Em cada local será instalado um ponto de pesagem, com balança suspensa. Os pescadores passarão por uma capacitação para conhecerem a metodologia de trabalho e os fundamentos do projeto. A oficina será realizada pela CETESB e pela Associação Socioambientalista Somos Ubatuba – ASSU. Para que a coleta e destinação dos resíduos sejam feitas de forma adequada, cada embarcação receberá 10 sacos reaproveitáveis de 100 litros cada, fornecidos pela Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo – Fundação Florestal.
Para o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, os resíduos plásticos presentes no mar são os responsáveis pela morte de um milhão de aves marinhas todos os anos. Esses resíduos, que incluem ainda vidros, metais e madeiras, segundo os próprios pescadores, serão recolhidos pelas embarcações cadastradas e destinados em contêineres específicos, disponibilizados pela Prefeitura de Ubatuba, município no qual será desenvolvida a fase experimental do projeto. Ficará a cargo da prefeitura realizar a coleta do material diariamente em cada um dos três pontos. Os resíduos serão encaminhados para o centro de triagem e reciclagem da prefeitura, localizado na praia da Maranduba.
Da Secretaria do Meio Ambiente
Conscientização:
*A iniciativa conta com o apoio da Agência Ambiental Unificada de Ubatuba que reúne técnicos da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB e do Departamento Estadual de Proteção aos Recursos Naturais – DEPRN.
O objetivo da ação é promover uma parceria com os pescadores locais para o recolhimento do lixo “pescado” pelas redes quando jogadas ao mar. Os locais para desembarque dos resíduos serão na Ilha dos Pescadores, no Píer do Saco da Ribeira e no Píer de Itaguá. Em cada local será instalado um ponto de pesagem, com balança suspensa. Os pescadores passarão por uma capacitação para conhecerem a metodologia de trabalho e os fundamentos do projeto. A oficina será realizada pela CETESB e pela Associação Socioambientalista Somos Ubatuba – ASSU. Para que a coleta e destinação dos resíduos sejam feitas de forma adequada, cada embarcação receberá 10 sacos reaproveitáveis de 100 litros cada, fornecidos pela Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo – Fundação Florestal.
Para o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, os resíduos plásticos presentes no mar são os responsáveis pela morte de um milhão de aves marinhas todos os anos. Esses resíduos, que incluem ainda vidros, metais e madeiras, segundo os próprios pescadores, serão recolhidos pelas embarcações cadastradas e destinados em contêineres específicos, disponibilizados pela Prefeitura de Ubatuba, município no qual será desenvolvida a fase experimental do projeto. Ficará a cargo da prefeitura realizar a coleta do material diariamente em cada um dos três pontos. Os resíduos serão encaminhados para o centro de triagem e reciclagem da prefeitura, localizado na praia da Maranduba.
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Butantã capacita agentes para atuar em ataques de escorpiões
Os bairros do Ipiranga e Moinho Velho, na capital paulista, registraram, há cinco anos, várias ocorrências de escorpiões. Lapa, Mooca e Cidade Tiradentes também já detectaram o problema em outras ocasiões. No começo deste ano, a vítima foi uma creche em Pirapozinho, a 580 quilômetros da capital. Apesar desses e outros casos, Paulo Goldoni, biólogo do Instituto Butantan e especializado em Saúde Pública e Controle Biológico, explica que a quantidade desses animais não aumentou nos últimos anos.
O que ocorreu é que “informatizou a notificação dos casos”, destaca o profissional. Desde 1988, segundo ele, foram disponibilizadas ferramentas, como a Internet, que possibilitaram a melhoria dos dados. “Hoje, pelo último levantamento que temos, os acidentes com escorpiões ultrapassaram os relacionados a serpentes”, informa.Goldoni observa ainda que esses casos em meio urbano devem-se ao que chama de “incidência do encontro”. Ou seja, é mais fácil localizá-los quando são desalojados de seu habitat – pela expansão imobiliária, por exemplo. Isso ocorre porque tendem a se dispersar, principalmente se existe via para isso, como os esgotos, onde se concentram as baratas, seu principal alimento em meio urbano.
Eliminar focos – Segundo o biólogo, não existe veneno de efeito comprovado cientificamente para combater os escorpiões. Muitas empresas vendem produtos que, na verdade, não eliminam o animal, apenas o afugentam, ao dificultar sua respiração. “As pessoas acham que o problema está resolvido, mas, poucos meses depois, eles reaparecem”.
Na década de 1990, lembra Goldoni, ocorreram em algumas cidades paulistas registros de ataques de escorpiões. Os focos estavam em cemitérios (devido à enorme população de baratas) e ao longo da rede ferroviária (por se esconderem nos dormentes dos trilhos). Com a aplicação de veneno no local, os animais haviam-se espalhado para as casas vizinhas.
Ao encontrar um escorpião num determinado local ou dependência, uma das primeiras medidas é identificar o que há próximo (imóvel abandonado, terreno baldio, zona rural, área de mata). Pelo menos 85% dos atendimentos no Instituto Butantan se referem a ocorrências próximas a terrenos baldios ou galpões abandonados por empresas, esclarece o biólogo.
Ao se deparar com escorpião perto de áreas habitadas, outra providência é, se possível, capturá-lo e encaminhá-lo ao Butantan para identificação (de espécie, periculosidade, entre outras). Em residências, a medida mais eficaz é vedar ralos e janelas com tela verde utilizada contra mosquitos, e retirar entulhos.
Com a identificação elaborada pelo Butantan, o interessado pode acionar o Centro de Controle de Zoonoses para providências em relação ao local de proliferação do animal. Ou seja, é preciso eliminar os focos. Em caso de terrenos baldios, o órgão pode solicitar a limpeza da área, que tem de ser feita pelo menos a cada dois meses. Outra dica é efetuar o controle químico de baratas em caixas de gordura e de esgoto, pois esses insetos atraem escorpiões.
Ao manipular entulhos ou materiais dispostos em ambientes suspeitos, o ideal é utilizar sapatos fechados e luvas de raspa de couro (encontradas em casas de jardinagem), que impedem a entrada do ferrão. Os escorpiões preferem atacar os dedos das mãos e pés, conforme revelou pesquisa realizada durante anos com pacientes do Butantan.
Publicações – A sensação mais comum após a picada é a dor (às vezes, muito intensa) no local. Numa frequência menor ocorrem vômito, sudorese e, nos casos mais graves, insuficiência cardíaca. Essas manifestações são mais comuns em crianças e, geralmente, aparecem nas primeiras três horas após a picada, podendo levar à morte. Quanto menor a faixa etária, maior o risco, segundo a médica Ceila Maria Malaque, do Hospital Vital Brazil, pertencente ao Instituto Butantan.
“Em casa não há muito que fazer”, observa a doutora. “No máximo, uma compressa de água morna no local da picada, para aliviar a dor”. Em seguida, é necessário procurar o serviço médico mais próximo com urgência, principalmente quando se tratar de criança. Se há apenas dor muito forte onde ocorreu a picada, o melhor é passar anestésico no local. Caso existam outras manifestações, é indicado soro, que deve ser administrado logo que apareçam os sintomas.
As solicitações de providências em relação a casos de escorpiões devem ser feitas a um dos três órgãos municipais: Centro de Vigilância Ambiental, Sanitária ou de Controle de Zoonoses, de acordo com o número de habitantes do lugar. O Instituto Butantan, órgão estadual da Secretaria da Saúde, não interfere em termos locais. Apenas fornece cursos de capacitação para os técnicos municipais, além de receber e classificar animais quanto à periculosidade e produzir soro. A qualificação se dá mediante solicitação que as prefeituras fazem ao Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), instituição estadual com quem o Butantan mantém parceria. Mais informações, no site do Butantan.
Para auxiliar na tarefa de treinamento, há duas publicações em reedição: uma delas, sob a responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde, é o Manual de vigilância epidemiológica: acidentes por animais peçonhentos – identificação, diganóstico e tratamento, elaborado em 1993, em parceria com o Instituto Butantan. A obra – com informações sobre animais venenosos, inclusive escorpiões – agora terá fotos em cores, entre outras novidades, além de dispor de versão on-line. A distribuição se restringirá ao Estado de São Paulo, sendo os médicos o público-alvo. A outra publicação, específica sobre o aracnídeo, é reeditada pelo Ministério da Saúde. O objetivo é a capacitação de gestores em zoonoses e profissionais da Saúde (como agentes e técnicos). A distribuição será para todo o País.
Espécie reproduz sem auxílio do macho
No Brasil, há cerca de cem espécies de escorpiões conhecidas, das quais apenas quatro são consideradas perigosas: Tityus serrulatus (escorpião amarelo), Tityus bahiensis (marrom), Tityus stigmurus e Tityus paraensis. A primeira é encontrada do sul da Bahia ao norte do Rio Grande do Sul, inclusive na região Centro-Oeste. Sua peculiaridade é a reprodução por partenogênese (ou seja, as fêmeas se auto-reproduzem, não sendo necessária a participação do macho). Em razão dessa característica, há estudos que apontam a tendência de ultrapassar em número a marrom, cuja reprodução envolve macho e fêmea. No Estado de São Paulo, por exemplo, predominam essas duas espécies. As outras, perigosas, restringem-se ao Nordeste (Tityus stigmurus) e Norte do País (Tityus paraensis). O soro produzido pelo Butantan só é eficaz para as três primeiras espécies. A instituição tem projetos para construção de uma base na Amazônia, o que possibilitará a produção de soros para diversas espécies de animais peçonhentos de outras regiões do País. O projeto está em fase de captação de recursos.
O que ocorreu é que “informatizou a notificação dos casos”, destaca o profissional. Desde 1988, segundo ele, foram disponibilizadas ferramentas, como a Internet, que possibilitaram a melhoria dos dados. “Hoje, pelo último levantamento que temos, os acidentes com escorpiões ultrapassaram os relacionados a serpentes”, informa.Goldoni observa ainda que esses casos em meio urbano devem-se ao que chama de “incidência do encontro”. Ou seja, é mais fácil localizá-los quando são desalojados de seu habitat – pela expansão imobiliária, por exemplo. Isso ocorre porque tendem a se dispersar, principalmente se existe via para isso, como os esgotos, onde se concentram as baratas, seu principal alimento em meio urbano.
Eliminar focos – Segundo o biólogo, não existe veneno de efeito comprovado cientificamente para combater os escorpiões. Muitas empresas vendem produtos que, na verdade, não eliminam o animal, apenas o afugentam, ao dificultar sua respiração. “As pessoas acham que o problema está resolvido, mas, poucos meses depois, eles reaparecem”.
Na década de 1990, lembra Goldoni, ocorreram em algumas cidades paulistas registros de ataques de escorpiões. Os focos estavam em cemitérios (devido à enorme população de baratas) e ao longo da rede ferroviária (por se esconderem nos dormentes dos trilhos). Com a aplicação de veneno no local, os animais haviam-se espalhado para as casas vizinhas.
Ao encontrar um escorpião num determinado local ou dependência, uma das primeiras medidas é identificar o que há próximo (imóvel abandonado, terreno baldio, zona rural, área de mata). Pelo menos 85% dos atendimentos no Instituto Butantan se referem a ocorrências próximas a terrenos baldios ou galpões abandonados por empresas, esclarece o biólogo.
Ao se deparar com escorpião perto de áreas habitadas, outra providência é, se possível, capturá-lo e encaminhá-lo ao Butantan para identificação (de espécie, periculosidade, entre outras). Em residências, a medida mais eficaz é vedar ralos e janelas com tela verde utilizada contra mosquitos, e retirar entulhos.
Com a identificação elaborada pelo Butantan, o interessado pode acionar o Centro de Controle de Zoonoses para providências em relação ao local de proliferação do animal. Ou seja, é preciso eliminar os focos. Em caso de terrenos baldios, o órgão pode solicitar a limpeza da área, que tem de ser feita pelo menos a cada dois meses. Outra dica é efetuar o controle químico de baratas em caixas de gordura e de esgoto, pois esses insetos atraem escorpiões.
Ao manipular entulhos ou materiais dispostos em ambientes suspeitos, o ideal é utilizar sapatos fechados e luvas de raspa de couro (encontradas em casas de jardinagem), que impedem a entrada do ferrão. Os escorpiões preferem atacar os dedos das mãos e pés, conforme revelou pesquisa realizada durante anos com pacientes do Butantan.
Publicações – A sensação mais comum após a picada é a dor (às vezes, muito intensa) no local. Numa frequência menor ocorrem vômito, sudorese e, nos casos mais graves, insuficiência cardíaca. Essas manifestações são mais comuns em crianças e, geralmente, aparecem nas primeiras três horas após a picada, podendo levar à morte. Quanto menor a faixa etária, maior o risco, segundo a médica Ceila Maria Malaque, do Hospital Vital Brazil, pertencente ao Instituto Butantan.
“Em casa não há muito que fazer”, observa a doutora. “No máximo, uma compressa de água morna no local da picada, para aliviar a dor”. Em seguida, é necessário procurar o serviço médico mais próximo com urgência, principalmente quando se tratar de criança. Se há apenas dor muito forte onde ocorreu a picada, o melhor é passar anestésico no local. Caso existam outras manifestações, é indicado soro, que deve ser administrado logo que apareçam os sintomas.
As solicitações de providências em relação a casos de escorpiões devem ser feitas a um dos três órgãos municipais: Centro de Vigilância Ambiental, Sanitária ou de Controle de Zoonoses, de acordo com o número de habitantes do lugar. O Instituto Butantan, órgão estadual da Secretaria da Saúde, não interfere em termos locais. Apenas fornece cursos de capacitação para os técnicos municipais, além de receber e classificar animais quanto à periculosidade e produzir soro. A qualificação se dá mediante solicitação que as prefeituras fazem ao Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), instituição estadual com quem o Butantan mantém parceria. Mais informações, no site do Butantan.
Para auxiliar na tarefa de treinamento, há duas publicações em reedição: uma delas, sob a responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde, é o Manual de vigilância epidemiológica: acidentes por animais peçonhentos – identificação, diganóstico e tratamento, elaborado em 1993, em parceria com o Instituto Butantan. A obra – com informações sobre animais venenosos, inclusive escorpiões – agora terá fotos em cores, entre outras novidades, além de dispor de versão on-line. A distribuição se restringirá ao Estado de São Paulo, sendo os médicos o público-alvo. A outra publicação, específica sobre o aracnídeo, é reeditada pelo Ministério da Saúde. O objetivo é a capacitação de gestores em zoonoses e profissionais da Saúde (como agentes e técnicos). A distribuição será para todo o País.
Espécie reproduz sem auxílio do macho
No Brasil, há cerca de cem espécies de escorpiões conhecidas, das quais apenas quatro são consideradas perigosas: Tityus serrulatus (escorpião amarelo), Tityus bahiensis (marrom), Tityus stigmurus e Tityus paraensis. A primeira é encontrada do sul da Bahia ao norte do Rio Grande do Sul, inclusive na região Centro-Oeste. Sua peculiaridade é a reprodução por partenogênese (ou seja, as fêmeas se auto-reproduzem, não sendo necessária a participação do macho). Em razão dessa característica, há estudos que apontam a tendência de ultrapassar em número a marrom, cuja reprodução envolve macho e fêmea. No Estado de São Paulo, por exemplo, predominam essas duas espécies. As outras, perigosas, restringem-se ao Nordeste (Tityus stigmurus) e Norte do País (Tityus paraensis). O soro produzido pelo Butantan só é eficaz para as três primeiras espécies. A instituição tem projetos para construção de uma base na Amazônia, o que possibilitará a produção de soros para diversas espécies de animais peçonhentos de outras regiões do País. O projeto está em fase de captação de recursos.
Curiosidades sobre escorpiões:
70% dos acidentes com escorpiões ocorrem em áreas urbanas
Os escorpiões são errantes (ou seja, caminham). Podem percorrer, por exemplo, um quarteirão
Conseguem atingir pontos elevados, como o teto de edificações. O Instituto Butantã já os capturou até no 19o andar de um edifício
Sapos, corujas, quatis, saguis, seriemas e gambás são alguns dos predadores naturais dos escorpiões. Desses, o que vive mais próximo de áreas urbanas e rurais é o gambá. Galinhas, principalmente as d’angolas, também agem como predadoras
Os escorpiões têm olhos, mas não enxergam. Como não têm proteção direta contra a luz, preferem viver em ambientes escuros e com melhores condições de temperatura.
Mais informações, no site http://www.butantan.gov.br/, link cursos e material didático
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Preços e estoque por tempo limitado:
Cursos Grátis para 1.220 estudantes na Capital
A Secretaria da Educação de São Paulo abriu na sexta-feira-feira, 30 de janeiro, cerca de 7,3 mil vagas para os estudantes que queiram aprender gratuitamente algum dos idiomas: alemão, japonês, francês, espanhol e italiano. A Secretaria mantém 83 Centros de Estudos de Línguas (CELs) espalhados pelo Estado. Somente na capital são 1.220 vagas.
Todos os alunos da rede estadual já têm aulas de inglês na grade curricular. Os CELs oferecem oportunidade para aprendizagem de um terceiro idioma. Para inscrever-se é preciso ser aluno de escola estadual, frequentando cursos regulares ou supletivos a partir da 6ª série do Ensino Fundamental. Estudantes de escolas técnicas estaduais também podem freqüentar as aulas.
"Um outro idioma é importante para o enriquecimento curricular dos estudantes, além de representar um diferencial na hora de disputar vaga no mercado de trabalho", afirma a secretária de Estado da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro.
Os alunos interessados têm até 6 de fevereiro (cronograma depende de cada CEL) para se inscrever. A inscrição deve ser realizada no próprio CEL, mediante apresentação do comprovante de matrícula escolar e documento de identidade. No caso menor de idade, o estudante deve ir acompanhado pelo pai ou responsável.
Os cursos têm duração de três anos, divididos em seis semestres. As aulas acontecem duas ou quatro vezes por semana, no contraturno, 50 minutos por dia. Somente em 2008 cerca de 20 mil alunos passaram pelos CELs.
Confira as vagas
Diretorias da Cidade de São Paulo
Zona Leste
EE Professora Maria De Carvalho Senne: 150 Vagas
EE Fadlo Aidar: 605 Vagas
EE Senador Paulo Egydio De Olibveira Carvalho: 100 Vagas
Centro
EE Buenos Aires: 35 Vagas
EE Mauro De Oliveira: 35 Vagas
EE Alberto Levy: 30 Vagas
EE Alexandre De Gusmão: 30 Vagas
Zona Sul
EE Laerte Ramos: 45 Vagas
Zona Norte
EE Antônio José Leite: 250 Vagas
Da Secretaria da Educação
*Todos os alunos da rede estadual já têm aulas de inglês na grade curricular. Os CELs oferecem oportunidade para aprendizagem de um terceiro idioma. Para inscrever-se é preciso ser aluno de escola estadual, frequentando cursos regulares ou supletivos a partir da 6ª série do Ensino Fundamental. Estudantes de escolas técnicas estaduais também podem freqüentar as aulas.
"Um outro idioma é importante para o enriquecimento curricular dos estudantes, além de representar um diferencial na hora de disputar vaga no mercado de trabalho", afirma a secretária de Estado da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro.
Os alunos interessados têm até 6 de fevereiro (cronograma depende de cada CEL) para se inscrever. A inscrição deve ser realizada no próprio CEL, mediante apresentação do comprovante de matrícula escolar e documento de identidade. No caso menor de idade, o estudante deve ir acompanhado pelo pai ou responsável.
Os cursos têm duração de três anos, divididos em seis semestres. As aulas acontecem duas ou quatro vezes por semana, no contraturno, 50 minutos por dia. Somente em 2008 cerca de 20 mil alunos passaram pelos CELs.
Confira as vagas
Diretorias da Cidade de São Paulo
Zona Leste
EE Professora Maria De Carvalho Senne: 150 Vagas
EE Fadlo Aidar: 605 Vagas
EE Senador Paulo Egydio De Olibveira Carvalho: 100 Vagas
Centro
EE Buenos Aires: 35 Vagas
EE Mauro De Oliveira: 35 Vagas
EE Alberto Levy: 30 Vagas
EE Alexandre De Gusmão: 30 Vagas
Zona Sul
EE Laerte Ramos: 45 Vagas
Zona Norte
EE Antônio José Leite: 250 Vagas
Da Secretaria da Educação
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LEMBRANCINHAS DE ANIVERSÁRIO, PASCOA, NATAL, ETC:
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