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segunda-feira, 20 de maio de 2019

Cristo Redentor será iluminado pela Conscientização da Doença Celíaca



Ação da Acelbra-RJ conta com parceria da campanha Maio Verde


Com o objetivo de informar sobre o impacto da condição celíaca na vida das pessoas e conscientizar sobre o universo gluten free, o Cristo Redentor será iluminado nesta segunda-feira, 20 de maio. A data foi escolhida em razão do projeto de lei para criação do Dia Nacional da Doença Celíaca a ser celebrado nesta data (PL 6666/2016 Câmara dos Deputados).

O monumento receberá a cor verde para alertar pessoas que possam ter a doença celíaca, mas ainda não foram diagnosticadas. A ação acontece através da Acelbra-RJ (Associação dos Celíacos do Brasil) em parceria com a campanha Maio Verde.

“Nossa ação no Cristo Redentor tem o objetivo de dar visibilidade à condição celíaca, muitas vezes com pouca informação. Acreditamos que o resultado desta campanha será muito positivo e atingirá diversas pessoas que ainda não possuem diagnóstico da doença”, afirma Suzane Boyadjian, presidente da Acelbra-RJ.

Sobre a doença celíaca
A DC é uma patologia autoimune que provoca inflamação crônica da mucosa do intestino delgado, causada pela ingestão de glúten, em pessoas geneticamente predispostas. Essa inflamação provoca atrofia das vilosidades intestinais, impedindo a absorção de nutrientes.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença celíaca acomete 1 a 2% da população mundial, mas, no Brasil, segundo a Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra) ainda não há uma estatística oficial de casos de diagnóstico.
Sua epidemiologia tem característica análoga a de um “iceberg”, ou seja, existem mais eventos não diagnosticados de forma correta, do que com diagnóstico definido adequadamente. Isso acontece devido à inespecificidade de alguns sintomas.

A doença celíaica pode se manifestar em qualquer idade. Confira os sintomas e sinais mais comuns:
Diarreia e/ou Prisão de ventre
Distensão abdominal
Aftas
Vômitos
Dor abdominal
Dermatite Herpetiforme
Depressão
Deficiência de vitaminas e minerais
Anemia
Fadiga Crônica
Emagrecimento e falta de apetite
Ganho de peso / Obesidade
Atraso de crescimento
Irritabilidade
Osteoporose
Manchas nos dentes
Infertilidade
Abortos de repetição
Doenças neurológicas
Dor de cabeça
Neuropatia periférica
Dor articular
Queda de cabelo
Confusão mental
Menopausa precoce

Qual o tratamento?
Atualmente o único tratamento para a DC é seguir uma rigorosa dieta isenta de glúten, livre de contaminação cruzada.

Consequências da DC
Se não for diagnosticada e tratada, a doença celíaca pode matar ou levar a outras complicações, pois existem muitas doenças associadas, inclusive câncer do intestino.

Maio Verde
A campanha Maio Verde chega, em 2019, à sua segunda edição. O projeto foi idealizado pela chefe funcional Renata Macena, portadora da doença, com o apoio da E4, agência focada em nutrição e bem-estar. Unidos pela causa estão médicos, empresas do segmento, organizações e comunidade celíaca.

Neste ano, a campanha acontecerá também em Portugal, através do portal Célia Celíaca, comandado pela ilustradora Eve Ferretti.

Quer saber mais sobre a atuação da Acelbra-RJ e o Maio Verde? Acompanhe os canais de comunicação:

sexta-feira, 17 de maio de 2019

POSTOS DE SAÚDE PODEM ATENDER ATÉ MAIS TARDE




A partir de agora, os municípios que ampliarem o horário de atendimento à população nas Unidades de Saúde da Família (USF) vão receber mais recursos do Governo Federal. Os repasses podem chegar a dobrar de valor. O novo financiamento vai depender do horário de funcionamento dessas unidades, que agora pode variar, entre 60h a 75h semanais. A possibilidade de ampliação de horário faz parte do Programa Saúde na Hora, lançado nesta quinta-feira, pelo Ministério da Saúde. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirma que o novo programa é um passo para a reorganização da atenção primária no país.


“São prédios públicos que ficavam abertos somente de 7 às 11 das 13 às 17 horas para que ele possa se reorganizar num formato de 40h semanais, como é hoje. Acrescentamos as 60 horas semanais e acrescentamos as 75 horas semanais. Isso descomprime, descomprime a porta de urgência das UPAS, dos prontos socorros e é um dos fatores de reorganização”


Ao aderir ao novo programa, as Unidades de Saúde da Família devem ficar de portas abertas no horário de almoço, à noite ou ainda nos finais de semana. É o gestor quem vai apontar qual o horário mais adequado para a situação do local. A iniciativa permite que a população tenha maior acesso aos serviços da Atenção Primária, como explica o ministro da saúde.

“Antes você só podia colocar 3 equipes por unidades, nós estamos permitindo até 6, quer dizer, vão ser unidades com mais musculatura. Essas unidades elas estão normalmente nos bairros da periferia da cidade, bairros dormitórios, que as pessoas saem para trabalhar as 5h30, 6h da manhã e voltam para a casa 6 horas da tarde. Então nessas 12h que ele ficou fora entre ir trabalhar e voltar para casa, ele não teve a oportunidade daquela unidade nem antes de sair de casa e nem quando retorna para a casa. É uma construção por um caminho muito bem acordado, muito bem discutido por todo sistema de saúde”

A estimativa é que mais de 2 mil Unidades de Saúde da Família em 400 municípios e Distrito Federal estejam aptas a participar do programa Saúde na Hora.


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sexta-feira, 10 de maio de 2019

GOVERNO ESTUDA MEIOS PARA CRESCIMENTO DA INDÚSTRIA TÊXTIL NO BRASIL



Reconhecido como um dos setores mais importantes para o desenvolvimento do país, principalmente na geração e na oferta de postos de emprego, a indústria têxtil e de confecção será tema de trabalho da Frente Parlamentar Mista José Alencar para o Desenvolvimento da Indústria Têxtil e de Confecção, lançada nesta semana, na Câmara Federal. O grupo será formado por deputados e senadores e irá discutir assuntos como competitividade, modelo tributário, guerra fiscal e simplificação de impostos, para alavancar o segmento no país.

Mesmo prejudicado pela concorrência do mercado externo e em meio à crise econômica do país, o setor têxtil e de confecção do Brasil não tem se intimidado. O Brasil se destaca pela integração da cadeia produtiva, que vai da matéria-prima até o produto final. O faturamento do setor aumentou de US$ 42,94 bilhões em 2016 para US$ 51,58 bilhões em 2017, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (Abit).

Fernando Pimentel, presidente da Abit, participou do lançamento da frente e afirmou que o setor produtivo precisa dos legisladores para incentivar a indústria têxtil no país. “Estamos apoiando a reforma da Previdência e uma reforma tributária que realmente simplifique os impostos, reduza a carga a médio e longo prazo, alongue o prazo de pagamento, tire o peso das obrigações acessórias de quem empreende no Brasil”, afirmou.

Pimentel lembrou que o Brasil tem perdido posição no cenário industrial têxtil e de confecção, mas que ainda assim continua entre os cinco maiores do mundo, representando cerca de 3% da produção internacional. “O setor é muito relevante na geração de emprego. Nesse sentido, temos uma proposta de reduzir o custo do trabalho. Isso não significa nem precarizar nem reduzir salário. Pelo contrário, é reduzir o custo do trabalho para quem está envolvido no setor possa receber mais e ter um padrão de vida melhor”, completou.

A frente será presidida pelo deputado Marcos Pereira (PRB-SP), 1º vice-presidente da Câmara. O parlamentar ressaltou que o setor têxtil emprega 1,5 milhão de pessoas, sendo 75% mulheres, mas sofre com o dumping (ação de colocar à venda produtos a um preço inferior ao do mercado) de alguns países que não têm rigor na legislação trabalhista e ambiental. “O percentual de importação versus exportação ainda é muito alto. Temos que incentivar esse setor (da indústria têxtil e de confecção) para que ele possa gerar empregos. Vamos discutir uma reforma tributária ampla para incluir o setor”, analisou o parlamentar.

Reforma tributária

Segundo o senador Esperidião Amin, do Progressistas de Santa Catarina, o sistema tributário atual é um desafio a mais a ser enfrentado pelos empresários. Para ele, uma reforma seria um alívio para o setor produtivo, o que geraria mais confiança para investimentos. A seu ver, a frente parlamentar poderá ajudar nesse avanço. “À parte empresarial, cabe inovar, procurar novos produtos e novos mercados. O nosso papel, como Legislativo, é permitir que as leis não atrapalhem esse esforço de sobrevivência e de crescimento”, afirmou.

O texto da reforma tributária foi aprovado em dezembro de 2018 na comissão especial da Câmara dos Deputados designada para o assunto e aguarda análise do Plenário da Casa. Esta é a primeira reforma capitaneada pelo Legislativo, e não pelo Poder Executivo, como foram as anteriores.
A proposta aprovada na comissão extingue oito tributos federais (IPI, IOF, CSLL, PIS, Pasep, Cofins, Salário-Educação e Cide-Combustíveis), o ICMS (estadual) e o ISS (municipal). No lugar deles, será criado um imposto sobre o valor agregado de competência estadual, chamado de Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), e um imposto sobre bens e serviços específicos (Imposto Seletivo), de competência federal.

“A indústria têxtil faz seu papel, se organiza, se moderniza, ela otimiza sua produção para ter mais competitividade. Muitas vezes, o governo, tanto federal quanto do estado, parece que dificulta a vida de quem trabalha, quem produz no Brasil. Temos que reavaliar nossos conceitos quanto a taxas tributárias e também avaliar que a indústria têxtil é uma das indústrias que mais empregam, assim como outros setores’, defendeu o deputado do PSDB do Rio Grande do Sul, Lucas Redecker.

Para Vanderlei Macris (PSDB-SP), a Frente Parlamentar ajudará ainda nas negociações com o Ministério da Economia e outras pastas que tenham ligação com o setor de confecção e têxtil. “Vai ser muito importante nossa presença como parlamentares da frente nesse processo e na mesa de negociação para manter um ritmo de crescimento em um setor tão importante para a economia brasileira”, garantiu o parlamentar.

Texto: Camila Costa / Agência do Rádio


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domingo, 5 de maio de 2019

Governo libanês se reúne com a Associação Comercial de SP para discutir livre-comércio com o Mercosul

Nascido no Brasil, Hassan Abd al-Rahim Mourad deixou o País aos três anos de idade rumo ao Líbano, terra natal de sua família. Filho de político, seguiu a mesma trajetória do pai e, em janeiro deste ano, foi nomeado ministro de Comércio Exterior do país árabe. Na última quinta-feira (3/5), em visita oficial como representante do governo libanês, participou de um encontro na Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em busca de apoio para um acordo de livre-comércio entre Líbano e Mercosul.

“Estamos aqui para bater em portas brasileiras e renovar as negociações para um acordo com o Mercosul. Precisamos de todo o apoio possível”, afirmou Mourad, que tem feito um verdadeiro roadshow junto a entidades empresariais, na esperança de que elas reforcem com o governo brasileiro a importância do acordo.

A ideia de um tratado de livre-comércio entre Líbano e Mercosul começou em 2010, quando o então senador e membro do Parlamento do Mercosul e atual presidente da ACSP, Alfredo Cotait Neto, apresentou uma moção para que o assunto começasse a ser discutido. Na época, porém, o maior obstáculo vinha justamente do governo libanês, que não via vantagens no negócio.
“Esse processo veio caminhando e encontramos algumas barreiras. Entre elas, a dificuldade do Líbano entender esse processo. Isso está parado desde 2015, após algumas reuniões e a formalização de um MOU [memorando de entendimento entre as duas partes], mas está paralisado. Agora temos no Líbano um ministro que nasceu no Brasil e que está disposto a fazer com que esse acordo siga em frente”, declarou Cotait.

E com razão. Durante todo o encontro, os emissários do governo libanês foram enfáticos ao ressaltarem sua disposição para que o acordo de livre-comércio saia do papel o mais rapidamente possível. “Se não fosse intenção do governo libanês de negociar com o Mercosul, não estaríamos aqui”, reforçou ainda mais o cônsul-geral do Líbano em São Paulo, Rudy El Azzi, que revelou ainda que as representações diplomáticas do Líbano nos outros três países que compõem o bloco sul-americano estão atuando em conjunto para concretizar a iniciativa em tempo hábil. “Não queremos ter o apoio de um país e depois perder o de outro”, disse.

O problema é que se antes era o governo libanês que bloqueava as negociações, agora o empecilho se encontra do outro lado da mesa. Para começar, a prioridade atual do Mercosul é o acordo de livre-comércio com a União Europeia – não com o Líbano, uma nação pequena, de apenas seis milhões de pessoas.

Além disso, ainda há ressentimentos por parte de alguns países devido às negativas iniciais do governo libanês, na época em que a ideia começou a ser discutida, lá em 2010. Argentina e Paraguai, em especial, têm feito jogo duro com Beirute nas tratativas mais recentes do acordo. “A relutância do Líbano em continuar o processo de uma via rápida com o Mercosul encerrou as negociações por um longo período de tempo. Agora, a única coisa que precisamos, com apoio do Brasil, é convencer a Argentina e o Paraguai a trazer de volta a questão libanesa para a mesa de negociação. Porque, uma vez de volta, vamos trabalhar em ritmo acelerado”, afirmou Mireille Choufani, assessora ministerial para assuntos de comércio exterior do Líbano. De acordo com ela, o fato de o Brasil assumir a presidência rotativa do Mercosul, em julho, ajudará a adiantar com as tratativas.

Um dos principais entraves relatados pela delegação libanesa é a exigência da Argentina em relação à origem dos produtos vindos do Líbano. A nação hermana pleiteia que esses produtos sejam 100% produzidos no país de origem, o que na prática é inviável. “Mesmo na produção agrícola, há muitas coisas que nós simplesmente não temos. E se a União Europeia está aceitando os 40%, eu não entendo. A Argentina está sendo muito rigorosa em relação a isso e entendemos que esse é um ponto de impasse, porque não vamos atingir 100% de produção no Líbano nunca”, disse Choufani, que ainda falou sobre outro obstáculo: o fato do Líbano não fazer parte da Organização Mundial do Comércio (OMC). “Como não integramos a OMC, eles acham que não podemos ter todos os privilégios. Mas fizemos um estudo com o Ministério e creio que temos como estar com o Mercosul, mesmo que não estejamos com a OMC”, enfatizou o assessor ministerial.

Laços Brasil e Líbano

Embora o ministério de Comércio Exterior do Líbano esteja no Brasil para pedir apoio ao governo e aos empresários brasileiros – muitos deles de descendência libanesa – para um acordo de livre-comércio com o Mercosul, Mourad sabe que o Brasil seria o mais beneficiado de todos. Enquanto o Brasil exporta anualmente cerca de USD 270 milhões para o Líbano, as importações são de apenas USD 28 milhões, aproximadamente, de acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

“Nós nunca vamos ter uma relação comercial balanceada com o Brasil. É impossível. Mas esse acordo é importante para nos conectarmos com o povo libanês aqui e no Mercosul, especialmente com a terceira, quarta e quinta gerações”, disse o ministro Mourad, pedindo novamente apoio para que a ACSP converse com Brasília para que as conversas de livre-comércio sejam aceleradas. Embora tenha saído do Brasil aos três anos de idade, Mourad não é um desconhecido dos trâmites tupiniquins: além de falar português fluentemente, mantém negócios privados no País, visitando-o duas vezes por ano.

“Sabemos que nossos produtos sempre vão ser mais caros que os paraguaios ou argentinos. Não estamos aqui para competir, só queremos dar uma opção nas prateleiras para a comunidade libanesa”, reafirmou. Estimativas do Itamaraty dão conta de que existam de 7 a 10 milhões de libaneses e descendentes vivendo Brasil, o que justificaria a atenção especial que o governo Libanês vem dando a essa questão. Ainda que o déficit com o Brasil aumente na eventualidade de um acordo de livre-comércio, devido às facilidades de importação e exportação, o governo libanês acredita que a medida trará benefícios para sua economia e, obviamente, para as relações culturais entre as duas nações, expandindo a pauta comercial que existe entre elas, hoje muito centralizada em itens com azeitona, vinho, azeite, castanhas, geleias, enlatados e condimentos (zaatar, tahine e babaganuche).

Além disso, Mourad também apresentou a possibilidade de que o Líbano sirva como hub de comércio exterior para os produtos sul-americanos, sendo estes posteriormente destinados a outros países do Levante (em especial Síria, Iraque e Jordânia), para a Ásia e para a África.


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sábado, 4 de maio de 2019

Centro Comercial Aricanduva é Amigo do Seu Pet

Empreendimento orienta sobre as regrinhas para o passeio saudável ou agradável com pets de pequeno e médio porte em suas dependências

Especialmente para quem possui animais de pequeno e médio porte, o Centro Comercial Aricanduva, maior complexo de compras e entretenimento da América Latina, conta com o selo Amigo do Seu Pet. Os visitantes podem passear com os pets conduzidos por coleira e guia curta nas dependências do Shopping Aricanduva, Interlar e Auto Shopping.

Para que a experiência seja segura ou positiva para todos, são adotadas regras de convivência, como o acesso dos animais por rampas ou elevadores. Nas esteiras ou escadas rolantes, os tutores devem levar o cãozinho no colo para evitar acidentes ou lesões.

Caso o pet faça necessidades, os tutores devem recolher os dejetos ou solicitar a ajuda de um dos colaboradores. Quanto à entrada nas lojas, a permissão ficará a critério individual.

Nas dependências do Shopping só não será permitida a circulação dos pets, exceto cão-guia, na Praça de Alimentação, nos restaurantes, no cinema e em ambulatórios, espaços infantis e fraldários.

Que tal curtir o passeio com seu cãozinho para conhecer as inúmeras opções de produtos e serviços oferecidos pelo CCA? Aproveite!

- Centro Comercial Aricanduva é Amigo do Seu Pet

Sobre o Centro Comercial Aricanduva

O maior Shopping da América Latina está no primeiro lugar na preferência dos consumidores da Zona Leste de São Paulo, recebendo 4,5 milhões de pessoas ao mês. Com estacionamento gratuito, é formado pelo Shopping Aricanduva, Interlar Aricanduva, voltado para o segmento moveleiro, e Auto Shopping Aricanduva, especializado em automóveis, motos, acessórios e serviços. O complexo, com 1 milhão de m², possui 545 lojas, 13 concessionárias completas de veículos e motos, 13 salas de cinema, três praças de alimentação, três hipermercados, dois home centers, 1 academia, área completa de lazer e a unidade leste do Detran, do Hospital Cema e do laboratório Lavoisier Medicina Diagnóstica. Para mais informações, acesse: 




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quinta-feira, 2 de maio de 2019

Projeto de Lei pode acelerar liberação de patentes



Proposta em tramitação no Congresso Nacional busca reduzir a burocracia e acelerar o depósito de patentes e o registro de marcas no Brasil. Trata-se do Projeto de Lei 3406/15, que vincula a aplicação das receitas do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) geradas pelo exame de patentes e registro de marcas. Isso significa que essas receitas apenas poderão ser aplicadas em finalidades específicas. O objetivo é impedir que o orçamento do órgão seja bloqueado pelo governo.

Hoje, em média, a demora para o depósito de uma patente no Brasil chega a 10 anos. Com mais recursos disponíveis, o INPI pretende acelerar esse processo. De acordo com a diretoria do instituto, cerca de R$ 400 milhões estão contingenciados – dinheiro que poderia ser usado na melhoria da estrutura do órgão.

“O projeto é para dotar o INPI de maior autonomia para que possa, então, com os próprios recursos, sem receber um centavo da União, avançar também. Tirar as amarras do INPI para ele poder seguir seu caminho dentro dessa nova linha que o governo quer implantar aqui no Brasil”, afirma José Graça Aranha, diretor regional da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI).

A proposta aguarda análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados.

Falta mão de obra

Segundo o INPI, foram depositados 27.444 pedidos de patentes (invenções e modelos de utilidade) no Brasil em 2018. A origem dos depositantes de patentes de invenção no Brasil foi variada: 30% dos Estados Unidos; 8% da Alemanha; 7% do Japão; 5% da França; 4% da Suíça; Holanda, China e Reino Unido tiveram participação de 3%, cada; Itália, 2%. Apenas 20% têm origem no próprio Brasil.

O maior gargalo nesse processo, de acordo com o próprio INPI, está na falta de mão de obra e de infraestrutura. Atualmente, o órgão conta com poucos examinadores para um montante de 250 mil processos que aguardam por análise. Se, em solo americano, há demanda de 77 pedidos de registro para cada examinador, por aqui essa proporção chega a 900 pedidos para cada funcionário do INPI.

Diretor de Marcas, Desenhos Industriais e Indicações Geográficas do INPI, André Luis Balloussier afirma que a porcentagem de recursos absorvidos pelo INPI é pequena diante das necessidades do órgão. “Hoje, tem despesa de custeio limitada. Apenas algo em torno de 20% da arrecadação recebe autorização [para ser aplicada]. Essa autonomia é fundamental para tudo”, defende Balloussier.

Prazo máximo

Outra mudança proposta pelo PL é a definição de um prazo máximo para o exame de pedidos de registro de marcas e patentes, desde que haja autonomia financeira, com possibilidade de efetuar os devidos investimentos. A intenção é reter no Brasil a propriedade intelectual e industrial de produtos e serviços.
“É um tema muito caro para todos nós e fico feliz que estejamos avançando nessa consolidação, porque obviamente existe um grande lobby contrário a nossa capacidade e agilidade em garantir as nossas patentes. Se não fizermos a patente, outros patenteiam aquilo que é do nosso conhecimento”, explica o deputado federal Ricardo Barros, do Progressistas do Paraná.

15 anos de espera

Para o deputado federal Zacharias Calil (DEM-GO), o tempo de espera para o depósito de patentes é uma amostra importante do valor dado pelo país aos que se dispõem a inovar. O parlamentar, que também é médico, desenvolveu em 2002 um medicamento para tratar tumores graves em crianças. Ele deu entrada no pedido de patente no mesmo ano da invenção, mas só obteve a certificação 15 anos depois.

Para ele, esse é um dos motivos que levam os pesquisadores brasileiros a entregarem suas patentes a outros países. “O pesquisador tem que ser valorizado, o cientista tem que ser valorizado. O primeiro paciente que tratei era um recém-nascido. Quando consegui a carta de patente, ele estava com 15 anos. Como é que um profissional tem esse tempo todo? Então, temos que melhorar o tempo porque quando sai o produto, ele sai registrado, mas já tem novos produtos, que está por trás, e ele está obsoleto”, argumenta Calil.

Marcas

Em relatório de atividades divulgado pelo INPI no fim do ano passado, os números mais significativos se referem às marcas. Em 2018, as análises desses pedidos subiram 45% em relação ao ano anterior. Ao todo, foram mais de 376 mil exames durante o ano. No mesmo sentido, cresceu a quantidade de depósitos, com elevação de 10,6% em relação a 2017. O backlog, ou seja, o estoque de pedidos pendentes de exame de marcas, também teve resultado favorável, com redução de 47%. De acordo com o documento, o rendimento positivo nessa área ocorreu graças à ampliação do trabalho remoto, à capacitação de novos servidores e à automação do fluxo de exames.

Entenda a diferença

Registrar a marca é proteger legalmente o nome, símbolo ou figura de produtos ou serviços. Quando se solicita a propriedade de uma marca, a pessoa física ou jurídica obtém o registro, concedido pelo INPI, que garante ao titular que aquela marca será de seu uso exclusivo em todo território nacional.

O termo patente é utilizado para identificar um título de propriedade sobre uma invenção ou modelo de utilidade e, portanto, não tem nada a ver com marca. A invenção é patenteada e a marca é registrada. A patente é o título conferido pelo Estado àquele que inventou um produto ou um determinado processo.

Reportagem: Thiago Marcolini