Na última parada gay realizada em São Paulo este ano, a Secretaria do Estado da saúde, realizou uma pesquisa com 576 adolescentes de ambos os sexos, que se declararam homo e bisexuais, para saber a opinião em relação ao atendimento médico prestado ao público GLBTT. Do montante pesquisado, somente 41% declarou que busca atendimento em postos de saúde, clínicas e hospitais e o restante dos entrevistados disse que só procura atendimento em casos urgentes e que não realiza um acompanhamento preventivo.
A maioria deles (82%), avaliaram os serviços de saúde como inadequados, excludentes e inibidores.
Segundo informativo da Secretaria da Saúde, está sendo desenvolvido um programa especial de atendimento aos adolescentes GLBTT no Estado de São Paulo, estruturando a rede pública de saúde, para o atendimento e prevenção de doenças com profissionais psicológicamente preparados, para que os jovens não se sintam discriminados e tenham a liberdade de discutir assuntos sobre a sua opção sexual tirando as dúvidas e obtendo as informações e cuidados necessários.
A Casa do Adolescente de Pinheiros, já iniciou o trabalho com abordagens preparadas, de maneira informal, levando-os a estabelecer uma relação de confiança entre médico e paciente. Segundo o levantamento efetuado, aproximadamente 10% dos jovens atendidos até agora, revelaram ser GLBTT, número que pode ser ainda maior, tendo em vista que a maioria, ainda não se sente à vontade para revelar a sua opção, com receio da discriminação.
Jornalista Responsável: Claudia Souza - MTB 50644/SP - Tel: 55 11 99803-3384
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segunda-feira, 30 de junho de 2008
sexta-feira, 27 de junho de 2008
terça-feira, 24 de junho de 2008
COLOQUE SUA EMPRESA NA "LIGA DO BEM"
A partir de agora você pode colaborar com o projeto FADA CELESTE!
As empresas ou prestadores de serviços que quiserem colaborar com o nosso projeto, poderão doar qualquer valor.
Como retribuição, sua empresa ficará nos nossos classificados da LIGA DO BEM!
Estamos arrecadando verba para a impressão de um informativo que será distribuído nas palestras que serão realizadas no segundo semestre.
Acesse o site: www.fadaceleste.com.br/classificados.htm
Um abraço!
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Acesse o site: www.fadaceleste.com.br/classificados.htm
Um abraço!
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Faleceu o ator ANDRÉ VALLI o "nosso" VISCONDE DE SABUGOSA
Faleceu hoje no Rio de Janeiro aos 62 anos, o ator ANDRÉ VALLI o Visconde de Sabogosa do Sítio do Picapau amarelo.
Ficou conhecido como ator em 1965 na peça "Roda Viva" de Chico Buarque no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Foi assistente de direção de Marília Pera em "O Reverso da Psicanálise", e como diretor em espetáculos musicais como: "Elas por Ela", "A Prima Dona", "Charity, Meu Amor", "Aluga-se um namorado", entre outras
Atuou em mais de 15 novelas e estava produzindo um novo espetáculo quando o câncer acelerou sua partida.
André Valli será sepultado em Recife, sua cidade natal.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Empresa americana vende sapatos de salto para bebês
Sapatos 'Heelarious' são feitos para crianças de até seis meses
Sapatos de salto alto para bebês estão sendo vendidos por uma empresa americana.
Os pequenos saltos foram batizados de Heelarious, um trocadilho com as palavras inglesas "heel" ("salto") e "hilarious" ("hilário").
Os modelos são feitos para bebês de até seis meses e vêm em três padrões diferentes: rosa choque, preto e pele de leopardo.
Britta Bacon e Hayden Porter, as duas americanas que inventaram os sapatos, dizem que os saltos são de brinquedo e quebram facilmente se usados pelos bebês para caminhar.
Preocupação
O produto traz no rótulo um alerta de que se trata apenas de uma brincadeira.
"Cuidado: pode causar sorrisos extremos e riso histérico quando usado (isso é completamente normal)", afirma o rótulo.
O produto causou preocupação entre algumas pessoas
Britta Bacon disse que teve a idéia sobre os saltos durante o aniversário de quatro anos da sua filha Kayla.
"Seria hilário se eu pudesse ter levado Kayla a uma festinha de criança em salto alto quando ela ainda era um bebê", disse ela.
O produto gerou preocupação entre algumas pessoas.
"Isto é parte de uma tendência preocupante de roupas não apropriadas sendo promovidas entre crianças", disse Christopher Cloke, um dos diretores da fundação britânica de proteção às crianças NSPCC.
"Eu não acho que o céu vai desabar por causa disso, mas acho que isso faz parte de uma tendência cultural maior de vestir as crianças e fazerem elas se sentirem como adultos sexy", disse o reverendo Tim Jones, que fez uma campanha na Grã-Bretanha contra produtos da marca Playboy voltados para crianças.
Os sapatos custam US$ 35 (cerca de R$ 60) e são vendidos pela internet e em lojas no Estados Unidos, Canadá e Suíça.
BBC de Londres - 17/6/08
Sapatos de salto alto para bebês estão sendo vendidos por uma empresa americana.
Os pequenos saltos foram batizados de Heelarious, um trocadilho com as palavras inglesas "heel" ("salto") e "hilarious" ("hilário").
Os modelos são feitos para bebês de até seis meses e vêm em três padrões diferentes: rosa choque, preto e pele de leopardo.
Britta Bacon e Hayden Porter, as duas americanas que inventaram os sapatos, dizem que os saltos são de brinquedo e quebram facilmente se usados pelos bebês para caminhar.
Preocupação
O produto traz no rótulo um alerta de que se trata apenas de uma brincadeira.
"Cuidado: pode causar sorrisos extremos e riso histérico quando usado (isso é completamente normal)", afirma o rótulo.
O produto causou preocupação entre algumas pessoas
Britta Bacon disse que teve a idéia sobre os saltos durante o aniversário de quatro anos da sua filha Kayla.
"Seria hilário se eu pudesse ter levado Kayla a uma festinha de criança em salto alto quando ela ainda era um bebê", disse ela.
O produto gerou preocupação entre algumas pessoas.
"Isto é parte de uma tendência preocupante de roupas não apropriadas sendo promovidas entre crianças", disse Christopher Cloke, um dos diretores da fundação britânica de proteção às crianças NSPCC.
"Eu não acho que o céu vai desabar por causa disso, mas acho que isso faz parte de uma tendência cultural maior de vestir as crianças e fazerem elas se sentirem como adultos sexy", disse o reverendo Tim Jones, que fez uma campanha na Grã-Bretanha contra produtos da marca Playboy voltados para crianças.
Os sapatos custam US$ 35 (cerca de R$ 60) e são vendidos pela internet e em lojas no Estados Unidos, Canadá e Suíça.
BBC de Londres - 17/6/08
sábado, 7 de junho de 2008
Frank Aguiar é homenageado na Mostra Piauí/Sampa
“Terra do Sol na terra da garoa”.Foi envolvido neste slogan, oficial da feira, que o deputado FRANK AGUIAR visitou, neste sábado, dia 31 de maio, as instalações da 4ª Edição da Exposição Piaui/Sampa, ocorrida no ´”atrium azul” do Shopping Eldorado, em São Paulo.
Na oportunidade o parlamentar Frank Aguiar, acompanhado pelo Secretário de Turismo do Estado do Piaui, SilvioLeite, foi homenageado pelo artista MESTRE DICO, que lhe entregou, emocionado, um busto esculpido pessoalmente em madeira de lei.
Ao gesto, Frank Aguiar, agradeceu:“ muito me lisonjeia receber esse presente tão carinhoso, expressão verdadeira do trabalho desse conterrâneo que tanto respeito. Mestre Dico tenha certeza que sua obra, tão característica de nosso Estado, merecerá um lugar de destaque em minha casa, para que todos aqueles que me visitam, os amigos,os parentes, entre tantos, possam também apreciar sua arte.” Após a homenagem, enquanto ainda emocionado concedia entrevistas,autógrafos e cumprimentava às centenas de fãs que visitavam a feira, que trouxe durante 6 dias aos paulistanos,um pouco da arte,culinária,artesanato, agronegócios e empreendorismo do estado homenageado,Frank Aguiar, seguiu para um almoço com a família, no restaurante de outro grande amigo.
Na oportunidade o parlamentar Frank Aguiar, acompanhado pelo Secretário de Turismo do Estado do Piaui, SilvioLeite, foi homenageado pelo artista MESTRE DICO, que lhe entregou, emocionado, um busto esculpido pessoalmente em madeira de lei.
Ao gesto, Frank Aguiar, agradeceu:“ muito me lisonjeia receber esse presente tão carinhoso, expressão verdadeira do trabalho desse conterrâneo que tanto respeito. Mestre Dico tenha certeza que sua obra, tão característica de nosso Estado, merecerá um lugar de destaque em minha casa, para que todos aqueles que me visitam, os amigos,os parentes, entre tantos, possam também apreciar sua arte.” Após a homenagem, enquanto ainda emocionado concedia entrevistas,autógrafos e cumprimentava às centenas de fãs que visitavam a feira, que trouxe durante 6 dias aos paulistanos,um pouco da arte,culinária,artesanato, agronegócios e empreendorismo do estado homenageado,Frank Aguiar, seguiu para um almoço com a família, no restaurante de outro grande amigo.
MALUCY NOGUEIRA
ASSESSORA DE IMPRENSA-SP
DEP. FRANK AGUIAR
ASSESSORA DE IMPRENSA-SP
DEP. FRANK AGUIAR
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Meios de transporte são responsáveis por 90% da poluição em SP
Recém-nascidos menores e mais magros. Aceleração do processo de estreitamento das artérias - estágio inicial de muitas doenças cardíacas. Doenças respiratórias. Todos esses são problemas aos quais a população da região metropolitana de São Paulo está sujeita diante da poluição do ar que respira.
Mesmo com todas essas conseqüências, nesta quinta-feira (05), Dia Mundial do Meio Ambiente, a cidade de São Paulo (SP) ganha de presente 800 carros novos, segundo a média de emplacamentos verificada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
No último dia 21 de fevereiro, a capital paulista atingiu a marca de seis milhões de veículos nas ruas. Se a média foi mantida, hoje, a cidade alcança cerca de 6.084.000 automóveis.A situação mostra-se mais grave ainda pois, segundo dados da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), os meios de transportes são responsáveis por 90% da poluição de São Paulo.Segundo o epidemiologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Nelson Gouveia, que há quinze anos estuda os efeitos dos gases poluentes nas populações que vivem em grandes cidades, a situação da saúde da população só piora diante dos seguidos índices recordes de congestionamento. Eles contribuem para aumentar as emissões, já que, quanto maior a lentidão dos veículos, mais gases poluentes os veículos lançam na atmosfera.“A situação é complicada.
A cidade não tem um planejamento adequado. Tanto a população, quanto o poder público são responsáveis pela atual situação”, diz. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), nos últimos 10 anos, o número de veículos cresceu 25%, enquanto a infra-estrutura urbana aumentou apenas 6%.Problema de saúde públicaSegundo o pesquisador, os mais atingidos pela baixa qualidade do ar em São Paulo são as crianças e os idosos. As pessoas nessas faixas etárias têm um sistema imunológico frágil e são mais vulneráveis a certas doenças cardíacas e respiratórias. “Porém, como os habitantes da cidade estão expostos diariamente aos altos índices de poluição, todos são afetados de uma forma ou de outra”, afirma Gouveia.
Uma das pesquisas realizadas por Gouveia verificou que as gestantes paulistanas que ficaram expostas a taxas maiores de poluição durante o primeiro trimestre de gravidez tiveram bebês com peso menor que as outras gestantes.Para cada parte por milhão (ppm) de monóxido de carbono (CO) a que as mães ficaram expostas, houve redução de 23 gramas no peso do recém-nascido.
A pesquisa envolveu 179 mil recém-nascidos. Foram excluídos da análise os bebês prematuros - de gestação com menos de 37 semanas -, os gêmeos e as crianças com peso menor de 1 kg ou maior de 5 kg.Outro estudo, do pneumologista Ubiratan de Paula Santos, acompanhou durante dois anos a saúde de 50 funcionários da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da capital paulista. Todos eles trabalhavam nas marginais Tietê e Pinheiros, duas das mais importantes vias da cidade. Eles não fumavam e nem eram asmáticos. Foi constatado que todos apresentavam elevação da pressão arterial e variação da freqüência cardíaca nos dias de maior poluição atmosférica. Deles, 33% apresentaram condições típicas de fumantes - redução da capacidade pulmonar e inflamação freqüente dos brônquios.Outra pesquisa identificou que a poluição do ar pode ativar e acelerar o estreitamento das artérias do coração.
Pesquisadores da University of Southern California, em Los Angeles (EUA), descobriram que a poluição atmosférica pode contribuir para os problemas cardiovasculares em um estágio inicial da doença, similar ao fumo.Os grandes vilões“Estamos em uma região muito grande e com uma frota veicular bastante densa”, comenta a gerente da divisão de tecnologia de avaliação da qualidade do ar da Cetesb, Maria Helena Martins.Além da emissão dos carros, é preciso observar a questão meteriológica. “Nos dias de inverno cresce a concentração de poluentes, pois há pouco vento. Nos dias mais quentes, ensolarados e secos isso também é notável”, afirma.Para Maria Helena, engana-se quem acredita que a ascensão do álcool contribuirá para a diminuição da emissão de gases poluentes.
“Os veículos flex apresentam emissões de escapamento similares aos veículos comuns, independentemente do uso do álcool ou gasolina, já que o limite estabelecido é o mesmo, tanto para carros movidos a gasolina, quanto para os flex e os a gás (GNV). Os veículos movidos a álcool emitem praticamente os mesmo níveis de gás carbônico que os a gasolina”, explica.Maria Helena diz que a grande vantagem do álcool é que ele é renovável. Diferentemente da extração do petróleo que retira o CO2 confinado no subsolo e o joga na atmosfera, o cultivo da cana de açúcar para extração de combustível líquido utiliza o ciclo natural do carbono. “A utilização do álcool é sempre benéfica pelo balanço positivo do CO2”, revela. Mesmo diante de uma situação grave, o controle da poluição vem sendo fortalecido, o que contribuiu até para a sua diminuição.
Na década de 1970, por exemplo, não havia o cuidado com as emissões na atmosfera paulistana. Já na década de 80, iniciou-se um controle desde a fábrica. “Hoje, existem catalisadores que diminuem a energia de ativação, facilitando a transformação de reagentes em produtos, conseqüentemente fazendo com que os escapamentos emitam menos gases pela queima de combustível. Os veículos, nacionais ou importados, não saem de fábrica se não forem inspecionados pelo Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve)”, diz Maria Helena.Como saídas, Maria Helena diz que o cidadão pode e deve contribuir para as reduções de emissões de gases nocivos à saúde. Para ela, além de colaborar com o rodízio de veículos, pode-se diminuir o uso dos carros, optar por programas de carona, evitar horários de pico, manter o veículo devidamente regulado, usar transporte público, abastecer com combustível de boa qualidade e desligar o motor quando parado.
Por Bruna Souza, do Aprendiz
Mesmo com todas essas conseqüências, nesta quinta-feira (05), Dia Mundial do Meio Ambiente, a cidade de São Paulo (SP) ganha de presente 800 carros novos, segundo a média de emplacamentos verificada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
No último dia 21 de fevereiro, a capital paulista atingiu a marca de seis milhões de veículos nas ruas. Se a média foi mantida, hoje, a cidade alcança cerca de 6.084.000 automóveis.A situação mostra-se mais grave ainda pois, segundo dados da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), os meios de transportes são responsáveis por 90% da poluição de São Paulo.Segundo o epidemiologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Nelson Gouveia, que há quinze anos estuda os efeitos dos gases poluentes nas populações que vivem em grandes cidades, a situação da saúde da população só piora diante dos seguidos índices recordes de congestionamento. Eles contribuem para aumentar as emissões, já que, quanto maior a lentidão dos veículos, mais gases poluentes os veículos lançam na atmosfera.“A situação é complicada.
A cidade não tem um planejamento adequado. Tanto a população, quanto o poder público são responsáveis pela atual situação”, diz. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), nos últimos 10 anos, o número de veículos cresceu 25%, enquanto a infra-estrutura urbana aumentou apenas 6%.Problema de saúde públicaSegundo o pesquisador, os mais atingidos pela baixa qualidade do ar em São Paulo são as crianças e os idosos. As pessoas nessas faixas etárias têm um sistema imunológico frágil e são mais vulneráveis a certas doenças cardíacas e respiratórias. “Porém, como os habitantes da cidade estão expostos diariamente aos altos índices de poluição, todos são afetados de uma forma ou de outra”, afirma Gouveia.
Uma das pesquisas realizadas por Gouveia verificou que as gestantes paulistanas que ficaram expostas a taxas maiores de poluição durante o primeiro trimestre de gravidez tiveram bebês com peso menor que as outras gestantes.Para cada parte por milhão (ppm) de monóxido de carbono (CO) a que as mães ficaram expostas, houve redução de 23 gramas no peso do recém-nascido.
A pesquisa envolveu 179 mil recém-nascidos. Foram excluídos da análise os bebês prematuros - de gestação com menos de 37 semanas -, os gêmeos e as crianças com peso menor de 1 kg ou maior de 5 kg.Outro estudo, do pneumologista Ubiratan de Paula Santos, acompanhou durante dois anos a saúde de 50 funcionários da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da capital paulista. Todos eles trabalhavam nas marginais Tietê e Pinheiros, duas das mais importantes vias da cidade. Eles não fumavam e nem eram asmáticos. Foi constatado que todos apresentavam elevação da pressão arterial e variação da freqüência cardíaca nos dias de maior poluição atmosférica. Deles, 33% apresentaram condições típicas de fumantes - redução da capacidade pulmonar e inflamação freqüente dos brônquios.Outra pesquisa identificou que a poluição do ar pode ativar e acelerar o estreitamento das artérias do coração.
Pesquisadores da University of Southern California, em Los Angeles (EUA), descobriram que a poluição atmosférica pode contribuir para os problemas cardiovasculares em um estágio inicial da doença, similar ao fumo.Os grandes vilões“Estamos em uma região muito grande e com uma frota veicular bastante densa”, comenta a gerente da divisão de tecnologia de avaliação da qualidade do ar da Cetesb, Maria Helena Martins.Além da emissão dos carros, é preciso observar a questão meteriológica. “Nos dias de inverno cresce a concentração de poluentes, pois há pouco vento. Nos dias mais quentes, ensolarados e secos isso também é notável”, afirma.Para Maria Helena, engana-se quem acredita que a ascensão do álcool contribuirá para a diminuição da emissão de gases poluentes.
“Os veículos flex apresentam emissões de escapamento similares aos veículos comuns, independentemente do uso do álcool ou gasolina, já que o limite estabelecido é o mesmo, tanto para carros movidos a gasolina, quanto para os flex e os a gás (GNV). Os veículos movidos a álcool emitem praticamente os mesmo níveis de gás carbônico que os a gasolina”, explica.Maria Helena diz que a grande vantagem do álcool é que ele é renovável. Diferentemente da extração do petróleo que retira o CO2 confinado no subsolo e o joga na atmosfera, o cultivo da cana de açúcar para extração de combustível líquido utiliza o ciclo natural do carbono. “A utilização do álcool é sempre benéfica pelo balanço positivo do CO2”, revela. Mesmo diante de uma situação grave, o controle da poluição vem sendo fortalecido, o que contribuiu até para a sua diminuição.
Na década de 1970, por exemplo, não havia o cuidado com as emissões na atmosfera paulistana. Já na década de 80, iniciou-se um controle desde a fábrica. “Hoje, existem catalisadores que diminuem a energia de ativação, facilitando a transformação de reagentes em produtos, conseqüentemente fazendo com que os escapamentos emitam menos gases pela queima de combustível. Os veículos, nacionais ou importados, não saem de fábrica se não forem inspecionados pelo Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve)”, diz Maria Helena.Como saídas, Maria Helena diz que o cidadão pode e deve contribuir para as reduções de emissões de gases nocivos à saúde. Para ela, além de colaborar com o rodízio de veículos, pode-se diminuir o uso dos carros, optar por programas de carona, evitar horários de pico, manter o veículo devidamente regulado, usar transporte público, abastecer com combustível de boa qualidade e desligar o motor quando parado.
Por Bruna Souza, do Aprendiz
quinta-feira, 5 de junho de 2008
EE Paulino Nunes Esposo terá Educação Ambiental
Foto: Sergio Andrade
O governador José Serra lançou nesta quinta-feira, 5, na Escola Estadual Paulino Nunes Esposo, na zona sul da capital, o Programa de Educação Ambiental. Desenvolvido em conjunto pelas secretarias estaduais da Educação e do Meio Ambiente, o projeto, que terá início na Bacia do Guarapiranga, visa levar educação ambiental para 282 escolas da rede estadual na região da represa, atingindo cerca de 380 mil estudantes.
“Agora temos projeto curricular e o material didático. O objetivo é a conscientização sobre a importância de se preservar o verde, os animais silvestres, a água e atmosfera. Questões básicas que estão afetando muito a vida em São Paulo”, disse o governador José Serra, no lançamento do programa, ao lado do secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano.
Os professores vão receber materiais pedagógicos como a “Cartilha Ambiental Guarapiranga”, com orientações sobre o trabalho a ser desenvolvido com os alunos de forma articulada com o currículo escolar. O projeto prevê a capacitação do professores para aplicação do material didático por meio de videoconferências.
O projeto prevê ainda a implantação da Ação Jovem Ambiental. A idéia é que cada escola tenha turmas que utilizem uma determinada linguagem artística (canto, dança, teatro) para estudar, pesquisar e conhecer melhor a realidade local, para então contribuir com sua transformação.
Para o governador, começar o processo de educação ambiental pelas crianças é algo insubstituível. “Tudo aquilo que estamos investindo hoje para recuperar o meio ambiente teria sido evitado se no passado tivéssemos tratado bem o meio ambiente e tivéssemos educado os jovens”, observou o governador.
Para>
Confira ações do Estado para recuperar represa
Obras de Etec na região começam no 2º semestre
Esse projeto prevê a realização de uma oficina de arte-educação ambiental durante dez meses, com encontros semanais de quatro horas cada, fora do horário de aula. Ao final das oficinas serão apresentados os resultados (os produtos artísticos) para todos da escola da comunidade. A participação no projeto é gratuita e o aluno receberá um certificado de participação no final da oficina.
“É um projeto muito importante. Faz parte da educação levar esse tipo de conscientização aos alunos. Envolve os estudantes de uma forma lúdica para uma questão muito importante”, afirma a secretária estadual da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro.
Ação maior
A Cartilha Ambiental que os professores estão recebendo para tratar do tema em sala de aula faz parte de uma ampla estratégia da Secretaria do Meio Ambiente para atuar na recuperação dos mananciais paulistas. A secretaria também prevê a realização de cursos para gestores públicos e lideranças comunitárias da região da Bacia do Guarapiranga para que possam disseminar os conteúdos.
Também deve realizar pesquisas de percepção ambiental, nos sete municípios que integram a Bacia, com as quais buscará avaliar a percepção que os moradores locais têm em relação à questão ambiental, áreas de mananciais, represas, recursos hídricos, habitação, saneamento, educação e qualidade de vida.
Outra iniciativa prevista é um programa de educação não-formal, com distribuição para os moradores de materiais impressos de fácil leitura sobre a importância dos recursos hídricos, além da criação de um Centro de Referência no Parque Ecológico Guarapiranga que vai auxiliar na descentralização das informações ambientais.
Escola Paulino Esposo
A Escola Estadual Paulino Nunes foi escolhida para ser palco do lançamento do Programa de Educação Ambiental por investir fortemente na aprendizagem relacionada ao tema.
Além de horta, para cultivo dos alunos, que aprendem sobre a importância da alimentação saudável, a escola oferece passeios para os estudantes. O último foi de escuna na represa Guarapiranga onde foi apresentado histórico da represa e foram explicados e reforçados os conceitos de que a água, para inúmeras finalidades, tem origem em um manancial, e, por isso, devemos preservar sua fonte.
“Em tempos de fast food, os alunos recebem orientação na hora de escolher o que comer. E não há melhor lugar para aprender que a escola. É um trabalho que serve de exemplo para as outras escolas”, afirma a secretária Maria Helena.
A escola também participou do Mutirão Azul, que envolveu alunos de 12 a 16 anos em discussões sobre as questões ambientais da represa. Com 70 anos e 1.750 alunos, a unidade reúne 60 professores que trabalham os temas ambientais com os estudantes.
Secretaria da Educação com Manoel Schlindwein
“Agora temos projeto curricular e o material didático. O objetivo é a conscientização sobre a importância de se preservar o verde, os animais silvestres, a água e atmosfera. Questões básicas que estão afetando muito a vida em São Paulo”, disse o governador José Serra, no lançamento do programa, ao lado do secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano.
Os professores vão receber materiais pedagógicos como a “Cartilha Ambiental Guarapiranga”, com orientações sobre o trabalho a ser desenvolvido com os alunos de forma articulada com o currículo escolar. O projeto prevê a capacitação do professores para aplicação do material didático por meio de videoconferências.
O projeto prevê ainda a implantação da Ação Jovem Ambiental. A idéia é que cada escola tenha turmas que utilizem uma determinada linguagem artística (canto, dança, teatro) para estudar, pesquisar e conhecer melhor a realidade local, para então contribuir com sua transformação.
Para o governador, começar o processo de educação ambiental pelas crianças é algo insubstituível. “Tudo aquilo que estamos investindo hoje para recuperar o meio ambiente teria sido evitado se no passado tivéssemos tratado bem o meio ambiente e tivéssemos educado os jovens”, observou o governador.
Para>
Confira ações do Estado para recuperar represa
Obras de Etec na região começam no 2º semestre
Esse projeto prevê a realização de uma oficina de arte-educação ambiental durante dez meses, com encontros semanais de quatro horas cada, fora do horário de aula. Ao final das oficinas serão apresentados os resultados (os produtos artísticos) para todos da escola da comunidade. A participação no projeto é gratuita e o aluno receberá um certificado de participação no final da oficina.
“É um projeto muito importante. Faz parte da educação levar esse tipo de conscientização aos alunos. Envolve os estudantes de uma forma lúdica para uma questão muito importante”, afirma a secretária estadual da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro.
Ação maior
A Cartilha Ambiental que os professores estão recebendo para tratar do tema em sala de aula faz parte de uma ampla estratégia da Secretaria do Meio Ambiente para atuar na recuperação dos mananciais paulistas. A secretaria também prevê a realização de cursos para gestores públicos e lideranças comunitárias da região da Bacia do Guarapiranga para que possam disseminar os conteúdos.
Também deve realizar pesquisas de percepção ambiental, nos sete municípios que integram a Bacia, com as quais buscará avaliar a percepção que os moradores locais têm em relação à questão ambiental, áreas de mananciais, represas, recursos hídricos, habitação, saneamento, educação e qualidade de vida.
Outra iniciativa prevista é um programa de educação não-formal, com distribuição para os moradores de materiais impressos de fácil leitura sobre a importância dos recursos hídricos, além da criação de um Centro de Referência no Parque Ecológico Guarapiranga que vai auxiliar na descentralização das informações ambientais.
Escola Paulino Esposo
A Escola Estadual Paulino Nunes foi escolhida para ser palco do lançamento do Programa de Educação Ambiental por investir fortemente na aprendizagem relacionada ao tema.
Além de horta, para cultivo dos alunos, que aprendem sobre a importância da alimentação saudável, a escola oferece passeios para os estudantes. O último foi de escuna na represa Guarapiranga onde foi apresentado histórico da represa e foram explicados e reforçados os conceitos de que a água, para inúmeras finalidades, tem origem em um manancial, e, por isso, devemos preservar sua fonte.
“Em tempos de fast food, os alunos recebem orientação na hora de escolher o que comer. E não há melhor lugar para aprender que a escola. É um trabalho que serve de exemplo para as outras escolas”, afirma a secretária Maria Helena.
A escola também participou do Mutirão Azul, que envolveu alunos de 12 a 16 anos em discussões sobre as questões ambientais da represa. Com 70 anos e 1.750 alunos, a unidade reúne 60 professores que trabalham os temas ambientais com os estudantes.
Secretaria da Educação com Manoel Schlindwein
quarta-feira, 4 de junho de 2008
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