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quarta-feira, 7 de abril de 2010

ICS oferece Curso Avançado de Imagem em Obstetrícia, Medicina Fetal e Ecocardiografia Fetal

ICS oferece Curso Avançado de Imagem em Obstetrícia, Medicina Fetal e Ecocardiografia Fetal

O conhecimento pré-natal das anomalias cardíacas favorece a evolução clínica destes bebês, pois permite uma programação do local ideal, da idade gestacional e via de parto apropriada

O avanço da medicina e o acesso à ultrassonografia durante a gestação, nas últimas décadas, possibilitaram a prevenção e o tratamento de muitas enfermidades e malformações. “As anomalias do coração estão presentes em 1% dos nascimentos e são consideradas as mais frequentes e mais graves. A gravidade dessas cardiopatias congênitas pode ser constatada ainda dentro do útero ou imediatamente após o nascimento, com a necessidade de tratamento específico nas primeiras horas ou dias de vida”, afirma o médico Guilherme Loureiro Fernandes, coordenador do Curso Avançado de Imagem em Obstetrícia, Medicina Fetal e Ecocardiografia Fetal do ICS, Instituto de Ciências em Saúde.

“Graças à evolução dos exames de imagem, doenças que anteriormente apresentavam taxas de mortalidade próximas a 100% já podem ser diagnosticadas antes do nascimento, o que, muitas vezes, muda de forma significativa o seu prognóstico pós-natal”, destaca Guilherme Loureiro. O conhecimento pré-natal das anomalias cardíacas favorece a evolução clínica destes bebês, pois permite uma programação do local ideal, da idade gestacional e via de parto apropriada. “As crianças que apresentam cardiopatias podem ser atendidas de forma especializada já na sala de parto, antes do agravamento de seu quadro clínico. Há inúmeros benefícios do diagnóstico pré-natal das más-formações cardíacas e da realização do parto de bebês cardiopatas em centros especializados em cardiologia pediátrica”, diz Loureiro, que é especialista em Medicina Fetal.

Cardiopatias na infância

2% de todos os bebês nascidos são portadores de malformações congênitas, sendo as cardiopatias congênitas as mais freqüentes e mais graves. Um dos fatores de risco para o desenvolvimento da cardiopatia congênita é a herança genética. Pais e mães portadores de cardiopatias congênitas apresentam uma chance duas vezes maior de gerar um bebê cardiopata. "O mesmo ocorre quando o casal já gerou um bebê com malformação cardíaca", destaca o coordenador do Curso Avançado de Imagem em Obstetrícia, Medicina Fetal e Ecocardiografia Fetal do ICS.

Para diagnosticar uma cardiopatia congênita, ainda na vida fetal, é preciso recorrer aos exames de imagem. “Por meio de um exame de ultrassom é possível rastrear alguma malformação no coração da criança. Quando há a suspeita de alguma anormalidade é realizado então um ecocardiograma fetal com Doppler em cores, conhecido também como ecocardiograma fetal ou apenas ecofetal, que permite avaliar e detectar detalhadamente anormalidades estruturais e da função do coração”, explica Loureiro.

“O ecocardiograma fetal realiza um estudo do coração através do ultra-som, usando o mesmo método utilizado nos exames pré-natais de rotina que avaliam o crescimento fetal e as outras estruturas anatômicas do bebê. A diferença é que este exame é focado no coração e nos vasos que saem do mesmo ou nele chegam, analisando detalhes tanto morfológicos, como funcionais. O exame é realizado por um especialista em Cardiologia Fetal, e não por um ultrasonografista obstétrico”, informa o médico, que também coordena o Serviço de Medicina Fetal da Maternidade Pró-Matre, em São Paulo.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que o ecocardiograma seja realizado como exame de rotina no pré-natal em todas as gestações. A idade gestacional ideal para a realização do exame é entre a 18ª e 24ª semana, podendo ser realizado até o fim da gravidez, onde as imagens são obtidas com mais dificuldades.

Sobre o Curso:

1) Corpo docente:
• Dr. Guilherme Loureiro Fernandes
Mestre em obstetrícia pela UNIFESP
Certificado na área de atuação em Medicina Fetal pela FEBRASGO
Especialista em Ultra-sonografia em Obstetrícia e Ginecologia pela FEBRASGO e Colégio Brasileiro de Radiologia
Prof. assistente do departamento de Obstetrícia e Ginecologia na FMABC
Prof. responsável pelo Setor de Medicina Fetal FMABC
• Dra. Marina M. Zamith
Mestre em Cardiologia pela UNIFESP
Titulo de especialista em Cardiologia pediátrica e Ecocardiografia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia
Coordenadora do curso de rastreamento pré-natal das malformações cardíacas da UNIFESP

• Dra. Márcia M. Ishigai
Doutora em Medicina pela UNIFESP
Médica do setor de Patologia Pediátrica da UNIFESP

2)Data de realização:

Datas: 28, 29 e 30 de junho (segunda, terça e quarta)
Horário: 9h00 às 17h00

Mais informações:
http://www.ics.med.br/page11.aspx


SERVIÇO:
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