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sábado, 24 de abril de 2010

Prefeitura constrói AMA, UBS e conjuntos habitacionais no Complexo Paraisópolis

As obras de urbanização executadas pela Prefeitura, com a construção de unidades de saúde e conjuntos habitacionais, estão transformando a segunda maior favela de São Paulo em um bairro. Com 60 mil moradores e inserida na região do Morumbi, Zona Sul, Paraisópolis é beneficiada por um conjunto de obras que integram o maior programa de urbanização de favelas da América Latina. Foi o que o prefeito de São Paulo conferiu na terça-feira, 20, durante vistoria à construção de 657 unidades habitacionais, de uma creche e de três unidades de saúde.
"Nós estamos fazendo em Paraisópolis uma verdadeira revolução. As obras de habitação, saúde e educação estão avançando a cada mês e transformando Paraisópolis em um novo bairro. As pessoas continuarão vivendo aqui, mas não mais em favelas. Agora elas terão moradias onde poderão morar com mais dignidade", disse o prefeito. As obras no Complexo Paraisópolis começaram em junho de 2006. No ano passado, a Prefeitura entregou 126 unidades habitacionais no bairro. Outros 657 apartamentos estão em construção e devem ser concluídos no segundo semestre deste ano.
A Prefeitura já inaugurou no bairro um Centro Educacional Unificado (CEU), cedeu o terreno para a construção de uma Escola Técnica (Etec) e constrói uma nova Assistência Médica Ambulatorial (AMA), uma Unidade Básica de Saúde (UBS), um Centro de Apoio Psicossocial (Caps) e uma creche. Está em construção ainda nova avenida na região, a Perimetral, com 1,5 quilômetro de extensão. Quando concluída, a via será uma opção à avenida Giovanni Gronchi e ajudará a desafogar o trânsito na região.
O Complexo Paraisópolis é o segundo maior assentamento do Município. Os serviços são executados em parceria entre a Prefeitura de São Paulo, o Governo do Estado, a Eletropaulo e a Caixa Econômica Federal. A obtenção das áreas foi viabilizada com a criação de instrumento jurídico que possibilita a doação de terrenos particulares ao poder público. Entre esses instrumentos, a Lei nº 14.062/05 e o Decreto nº 47.144/06 permitem a doação de lotes à Municipalidade, com perdão de dívidas de IPTU.

Unidades habitacionais

Durante a visita, o prefeito inspecionou as obras dos condomínios residenciais A, B, C e D. Cada um é formado por sete prédios, que somam 28 edificações, com 657 apartamentos de 54 m² de área útil. Cada unidade é formada por sala, dois quartos, cozinha e área de serviço. As unidades no térreo, projetadas para pessoas com deficiência física, contam com amplo hall social para uso dos moradores.
O empreendimento tem projeto paisagístico, playground e mini-quadra poliesportiva.
As redes de água e esgoto, drenagem, energia elétrica e gás natural contam com medidores individuais. Optando pela verticalização, com prédios de seis a nove pavimentos, o projeto aproveitou características do solo acidentado para a criação de passarelas. Dessa forma, os moradores da parte baixa e alta se deslocam por, no máximo, quatro pavimentos. A solução evita a necessidade do elevador, cuja instalação torna a obra mais cara.
As intervenções no Complexo Paraisópolis têm atraído o interesse de arquitetos, urbanistas e autoridades internacionais que lidam com o tema habitação popular. Diversas vezes visitado por delegações estrangeiras, o Programa de Urbanização de Paraisópolis tem obtido repercussão na mídia mundial. Em 2009, foi exposto na 4ª Bienal Internacional de Arquitetura de Roterdã.