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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Todos os tipos de Lipo: Saiba o que é mais indicado para você

A lipoaspiração ocupa o segundo procedimento mais realizado no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Exatamente por esse fato é que todos os interessados em modelar o corpo devem se atentar muito à qualificação dos médicos que irão fazê-las e também aos processos da técnica. Mas como saber se a escolha do médico e o procedimento foi correta? Quanto mais informações a paciente tiver, melhor. Só quem costuma questionar o especialista fica sabendo, por exemplo, que o Conselho Federal de Medicina recomenda a retirada de, no máximo, 5% a 7%, do peso corporal; que é preciso exames prévios de imagem para avaliar e descartar a presença de hérnias; e que uma simples gripe pode impedir a realização da cirurgia.

Atualmente as técnicas de lipoaspiração são muitas. Entre elas estão: Hidrolipo, Lipoescultura, Vibrolipoaspiração, Lipo a laser e Minilipo. A motivação para se fazer uma lipoaspiração deve ser a busca da melhora do contorno corporal, com eliminação das indesejadas gorduras localizadas no abdôme, cintura, costas, culotes, coxas, que são difíceis de serem eliminadas somente com exercícios físicos. Está indicada para aqueles que não estão com seu peso muito acima do ideal, pois o objetivo principal não é a perda de peso.

Mas como evitar os riscos? “Além da história clínica e do exame físico do paciente, devem ser realizados exames complementares antes da cirurgia, entre eles raio X de tórax, hemograma completo, coagulograma (avalia o sistema de coagulação do sangue), avaliação da parte cardiológica e, em alguns casos, exame de imagem para avaliar e descartar a presença de hérnias. Em casos específicos, poderá ser necessária a realização de mais exames complementares”, adverte Alexandre.

Várias doenças ou situações podem impedir o procedimento, como uma simples gripe. E, por se tratar de uma cirurgia eletiva (ou seja que não ocorrem em situação de emergência), é evidente que o paciente deverá estar em perfeitas condições de saúde para realizar o procedimento cirúrgico.

Para que não hajam dúvidas sobre qual é a ideal para o seu biotipo, busque saber os procedimentos e resultados de cada uma, e consulte o cirurgião plástico de sua confiança. “As técnicas são muito parecidas, mas o resultado não é sempre o mesmo, e é neste ponto que os pacientes devem buscar a opinião dos médicos”, alerta Alexandre Barbosa, Cirurgião Plástico. Conheça as técnicas:

Hidrolipo: Mais propícia para os joelhos e culotes, a Hidrolipo é feita com um líquido (Ringer lactato acrescido de lidocaína e adrenalina) que é infiltrado no local, com o objetivo de encher o tecido adiposo. Por consequência o volume das células adiposas aumenta, podendo ocasionar a destruição da mesma e facilitando a ação das cânulas de lipoaspiração. Alexandre Barbosa diz que “o procedimento é menos doloroso, mas por outro lado, como são realizadas por partes do corpo, algumas vezes é preciso mais de uma sessão, o que pode ocasionar o custo mais elevado do que da lipoaspiração comum”. Para o pós-operatório é necessário o uso de cinta elástica por, pelo menos, quatro semanas e drenagem linfática. Os resultados dependem da região em que foi feita a cirurgia e da quantidade de gordura, mas em geral o abdome diminui cerca de 6 cm, e o culote 8 cm. A técnica não é indicada para pessoas com o colesterol elevado, distúrbios de coagulação, mulheres grávidas, portadores de doenças crônicas descompensadas (como diabetes e hipertensão) ou que sejam alérgicas à anestesia.

Lipoescultura: O processo desta técnica poderia ser chamado também de “operação tapa-buraco”, isto porque parte da gordura retirada - pelo mesmo processo da lipoaspiração - é injetada em áreas que necessitam de preenchimento, como, por exemplo, os glúteos, buraquinhos da celulite e sulcos da face. “Como a gordura aplicada é do próprio paciente não há riscos de rejeição”, ressalta o cirurgião plástico. Durante o pós-operatório é comum aparecer inchaço e manchas roxas que devem sumir em 21 dias, na maioria dos casos. A paciente deve usar cinta elástica, fazer drenagem linfática e ultra-som a partir de 7 dias após a operação, com o objetivo de acelerar a recuperação e diminuir o inchaço. “O resultado da lipoescultura aparece após 6 meses da operação, mas no quarto mês, 80% do resultado já foi atingido”, esclarece Alexandre.

Vibrolipoaspiração: Este procedimento inovador consiste na introdução de mecanismos vibratórios nas cânulas de aspiração. Ao penetrar no tecido gorduroso o trauma é menor, assim como a possibilidade de irregularidades no resultado é menor. Outra vantagem do procedimento é que o sangramento, a dor no pós-operatório é menor e a recuperação é mais rápida. Após a operação é indicado o uso de cinta elástica e drenagem linfática após o 5º dia da cirurgia.

Lipo a laser: Neste procedimento, um aparelho com funcionamento à laser, acoplado à cânula de aspiração de gordura, derrete a camada gordurosa, matando as células adiposas. Alexandre Barbosa afirma que o fim das células não é sinônimo de maior eficiência, pois se a aspiração não for completa, as células mesmo mortas continuam no corpo do paciente, o que pode gerar falta de regularidade na superfície da pele. Para o pós-operatório é indicado o uso de cinta elástica e drenagem linfática.

Minilipo: Também conhecida como Lipo Light, a técnica é a mesma da lipoaspiração comum, o que a diferencia é que só pode ser feita em regiões com baixo índice de gordura. Além disso, não é necessário repouso nem internação, em alguns casos a paciente pode retornar a sua rotina comum no dia seguinte. É comum o inchaço permanecer até cinco dias depois da operação, e por isso é indicada a drenagem linfática.

O Cirurgião Plástico Alexandre Barbosa afirma que “a quantidade que pode ser retirada não deve ultrapassar os 5% do peso corporal, o exagero pode colocar em risco o paciente”. Além disso, Alexandre ressalta que todos os procedimentos não emagrecem, nem dispensam a necessidade de exercício físico e uma alimentação equilibrada. “É extremamente aconselhável que os pacientes procurem um cirurgião plástico que seja membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Esse profissional deve ter feito residência em cirurgia geral (dois anos) e cirurgia plástica (três anos) em instituições credenciadas por esta sociedade, além de ter sido aprovado em exame para receber o título de especialista em cirurgia plástica. Somente assim o cirurgião estará habilitado a realizar a lipo”, finaliza Alexandre.

Serviço:
Clínica de Cirurgia Plástica de São Paulo
Tel: (11) 3887 0100

Sobre o Dr. Alexandre Barbosa:
Dr. Alexandre Barbosa formou-se em Medicina pela PUC Campinas, em 1991. Fez residência em cirurgia geral e plástica no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, e se tornou especialista em cirurgia plástica em 1996. Atualmente, é sócio-proprietário da Clínica de Cirurgia Plástica de São Paulo.