Brasil Sem Alergia é o mais novo projeto da Cruz Vermelha
Em 21 de janeiro de 2010, o Brasil Sem Alergia se transformou em um dos projetos da renomada instituição internacional de ajuda humanitária, a Cruz Vermelha, que dará todo suporte para a expansão e internacionalização de suas ações e seus atendimentos.
Idealizado pelo imunologista e alergista, Dr. Marcello Bossois, o Brasil Sem Alergia já realiza atendimentos, gratuitamente, para o tratamento de alergias, há mais de dois anos, em diversos postos em Duque de Caxias e na Comunidade do Vidigal. A iniciativa já beneficiou milhares de pessoas no estado do Rio de Janeiro com a prevenção e o combate de todos os tipos de alergias e terá a ótima oportunidade de levar suas ações à outras regiões que necessitem de seus atendimentos.
No final de janeiro, Os coordenadores da Cruz Vermelha no Brasil, uma das maiores organizações mundiais em ajuda humanitária, conheceram as atividades do Brasil Sem Alergia e se interessaram em apoiar a iniciativa. Com isso, a ação social que já possui um papel fundamental no combate e prevenção dos índices de alergias dentro do estado, levará sua equipe de atendimento à outros locais ampliando ainda mais o número de pessoas beneficiadas dentro e fora do país, realizando missões em outras cidades brasileiras e expedições de combate aos quadros alérgicos em países subdesenvolvidos.
Fundada em 1908, a Cruz Vermelha Brasileira é uma organização humanitária sem fins lucrativos que tem como missão atenuar o sofrimento humano e faz parte do movimento Internacional da Cruz Vermelha e da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Em tempos de paz, a organização tem como missão reduzir os impactos dos desastres naturais, das doenças e das epidemias e terá dentro de seus projetos, as ações beneficentes do Brasil Sem Alergia, cujo objetivo é tratar e diminuir os sofrimentos dos afetados com as doenças alérgicas.
Segundo o vice-presidente da Cruz Vermelha Brasileira, D´Artagnan Guimarães, a entrada do Brasil Sem Alergia, nos projetos assistidos pela Cruz Vermelha, significa um avanço fenomenal para a expansão das atividades de Bossois. Para ele, a ação tem um enorme potencial de crescimento e já vê a real possibilidade de, muito em breve, os moradores de todo o país terem total acesso aos atendimentos dentro de suas cidades. Em recente
Isso, porque a equipe do Brasil Sem Alergia, em conjunto com sua assessoria e com o total apoio da Cruz Vermelha, nos próximos meses, realizará missões nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso dentre outros. Já no final de fevereiro e início de março, a ação social estará no norte do Espírito Santo em missões para o combate e prevenção das alergias. Os atendimentos serão acompanhados de perto pela presidente da Cruz Vermelha no ES, Helena de Brito, que dará todo o suporte necessário para a realização das missões. A equipe de atendimento pretende diminuir radicalmente os casos de alergias à picadas de insetos e suas complicações, que, há muito, afeta aquela população.
Além disso, foi anunciado por D´Artagnan , em reunião recente com a Equipe do Projejo, a criação de um ônibus ambulatório itinerante, equipado com salas de atendimento e exames, para atender a todos os municípios brasileiros. Porém, para que o local interessado receba a visita do Brasil Sem Alergia, as prefeituras devem entrar em contato direto, antes, com a Cruz Vermelha do Rio de Janeiro ou com a administração do Projeto, formalizando o desejo de receber a equipe em sua cidade.
A idéia do Dr. Marcello Bossois, na criação de seu projeto, surgiu devido a falta de ofertas de atendimentos gratuitos para controle das alergias e pelo alto índice de pessoas que sofre com algum tipo de alergia que, hoje gira entorno de 35% no mundo. As mais freqüentes são as alergias a picadas de insetos, que se agravam muito no verão pela crescente população dos mosquitos, as respiratórias que são muito comuns em grandes centros urbanos e as alimentares. Além disso, muitos não sabem mas o contato direto com determinados produtos químicos, até mesmo de uso doméstico, pode levar à alguns quadros graves de alergias dermatológicas.