Poupados pela família, idosos tendem a praticar menos atividades motoras, reduzindo o desempenho físico, a habilidade, a capacidade de concentração, a coordenação e a segurança
As melhorias nas condições sanitárias e nutricionais e o grande avanço da medicina têm reduzido cada vez mais as taxas de mortalidade e, consequentemente, as pessoas estão vivendo mais. Até 1950, a expectativa de vida dos brasileiros era de 50 anos, enquanto hoje este número está na faixa dos 71. No entanto, é o estilo de vida de cada um que norteia a qualidade e problemas que possam surgir com a idade.
De acordo com a fisioterapeuta, Deborah Supino, as mudanças fisiológicas, psicológicas e sociais que ocorrem com o processo de envelhecimento vão influenciar de maneira decisiva no comportamento da pessoa idosa. “Com o declínio das aptidões físicas, o idoso tende a ser “poupado” pelos familiares e acaba praticando menos atividades motoras, que reduzem o desempenho físico, a habilidade motora, a capacidade de concentração, a coordenação, a insegurança, levando ao isolamento e solidão. Além disso, um funcionamento inadequado da psique pode causar tremendos prejuízos ao corpo e vice versa”, completa Deborah.
Os efeitos da diminuição do desempenho físico podem ser contornados através de atividades físicas bem direcionadas que visam a promoção da saúde e da qualidade de vida. Além dos exercícios, é importante manter uma alimentação saudável com dieta balanceada. “Estes fatores aliados trarão melhora na força muscular, flexibilidade, mobilidade articular e na resistência”, enfatiza a fisioterapeuta.
Os benefícios, entretanto, vão mais além. “Cuidar do corpo também melhora as funções orgânicas, beneficiam no controle, tratamento e prevenção de doenças - como a diabetes, hipertensão, arteriosclerose, enfermidades cardíacas, varizes, problemas respiratórios, artrose, distúrbios mentais, artrite e dor crônica”, explica Deborah.
É importante frisar que antes de começar uma atividade física é necessária uma avaliação médica para informar quais as mais indicadas, que proporcionam menos riscos de queda com possíveis fraturas. Elas variam desde musculação a uma simples caminhada. De acordo com a fisioterapeuta, a mais indicada é aquela de que a pessoa gosta e que lhe dará mais prazer.
Com o tempo e a prática constante, além da melhora física, as atividades aumentam a sensação de bem-estar, melhoram a autoestima, atenuam a ansiedade, tensão e depressão. “A atividade física é fundamental para a promoção da saúde do idoso”, finaliza Deborah.
Dra. Deborah Supino
Formada em fisioterapia pela Universidade Paulista e em Reeducação Postural Global (RPG) pelo Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais no Estado de São Paulo (Sinfito-SP), atualmente Deborah Supino faz Especialização em Psicologia Junguiana com abordagem corporal. Desde 2003 trabalha com mobilização Neural e Técnicas Osteopáticas. Também ministra cursos de Shantala e desenvolve projeto aliando o corpo e a escuta terapêutica.
*Alessandra Casolato*
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