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quinta-feira, 30 de abril de 2009

DILMA ROUSSEF e EDISON LOBÃO falam sobre produção no Campo de Tupi

Ministra Dilma Rousseff, ministro Edison Lobão, presidente e diretor da Petrobras concedem coletiva sobre Tupi

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, participaram hoje (30/04), de entrevista coletiva, na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, acompanhados do presidente da companhia, José Sergio Gabrielli de Azevedo, e do diretor de Exploração e Produção, Guilherme Estrella. Os ministros e os executivos da Petrobras informaram aos jornalistas sobre o início da produção no campo de Tupi, marcado para amanhã (1º/5). Tupi tem volume de óleo recuperável entre 5 e 8 bilhões de barris (petróleo e gás). Confirmadas as expectativas, será a maior jazida descoberta pela Companhia no país.
A extração do primeiro óleo no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos e o início do desenvolvimento do campo de Tupi serão comemoradas pela Petrobras com duas solenidades, uma a bordo do navio-plataforma FPSO BW Cidade de São Vicente, e outra na Marina da Glória (RJ), às 16h, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Participarão do evento na plataforma, previsto para 10h, o ministro Edison Lobão, o secretário de Petróleo e Gás do MME, José Lima Neto, o presidente da Petrobras e seus diretores, e representantes das empresas parceiras no bloco exploratório (BG e Galp Energia).
O FPSO BW Cidade de São Vicente, que operará no Teste de longa Duração (TLD) de Tupi, tem capacidade para processar diariamente 30 mil barris de petróleo e ficará ancorado em águas ultraprofundas (2.140m de profundidade). O teste, realizado ao longo de 15 meses, recolherá informações técnicas para o desenvolvimento dos reservatórios descobertos pela empresa na Bacia de Santos. Essas informações serão decisivas não só para definir o modelo de desenvolvimento da área de Tupi, como também das outras acumulações do pré-sal daquela bacia sedimentar, que configuram uma das maiores descobertas já feitas pela indústria do petróleo.
Com o início do TLD de Tupi a Petrobras inaugura o desenvolvimento de uma nova fronteira exploratória, constituída por reservatórios de petróleo em rochas carbonáticas do tipo microbiais (originadas de micro-organismos fossilizados há milhões de anos), localizados a cerca de cinco mil metros de profundidade a partir do leito marinho e sob lâmina d'água de mais de dois mil metros. Um desafio tecnológico inédito, não só por exigir a construção de poços que atravessarão cerca de dois mil metros de sal, como também reservatórios formados por rochas ainda pouco conhecidas na indústria. Além disso, são jazidas localizadas a grande distância da costa. Isso exigirá novo e complexo modelo logístico para transporte de pessoas e equipamentos, assim como para armazenamento e escoamento da produção.
A importância do TLD

A área de Tupi, que acumula óleo de médio a leve de boa qualidade (28º API), é o ponto de partida para que se conheça melhor o pré-sal. Ela subsidiará o corpo técnico da Petrobras para os futuros projetos de desenvolvimento da produção dessa gigantesca província, descoberta depois que, em 2003, a Petrobras diversificou seus trabalhos exploratórios em mar para norte e sul do núcleo central da Bacia de Campos.
No TLD inaugurado agora serão analisadas diversas características do pré-sal, como: o comportamento dos reservatórios em produção de longo prazo; a movimentação ou drenagem dos fluidos durante a produção; o escoamento submarino; além de estudos para a melhor geometria dos poços definitivos, que poderão ser verticais, horizontais e/ou desviados (poços que exigem mudança de direção ou inclinação).
O TLD de Tupi também proverá os profissionais da Petrobras com informações sobre os reservatórios de petróleo carbonáticos encontrados no pré-sal, que são rochas de origem microbial, inéditas nessas condições. Será mais um passo tecnológico. Em março último, a empresa inaugurou, na indústria, a produção em reservatórios carbonáticos em águas profundas, no campo de Marlim Leste, na Bacia de Campos. Em Tupi esse feito terá de ser repetido, mas em águas ultraprofundas e em condições ainda mais complexas.
O teste é mais uma etapa dos estudos que a Empresa vem desenvolvendo sobre o pré-sal. No ano passado, a Petrobras colocou em produção o primeiro poço da camada pré-sal, apenas dois anos após a descoberta da nova província exploratória. O primeiro óleo do pré-sal, extraído no campo de Jubarte, serviu de projeto piloto e fonte de informações para mostrar o que deveria ser feito em Tupi. As diferenças entre os dois campos estão relacionadas basicamente à profundidade (menor que 1.500m na Bacia do Espírito Santo e maior que 2.000m na Bacia de Santos), profundidade do reservatório e, principalmente, à cobertura de sal. Em Jubarte a espessura da camada de sal é de menos de 300m, em Tupi é de 2.000m. A distância da costa também mostra que o desafio em Tupi é maior. Jubarte está bem mais próximo da linha da costa, a 77 km, contra os 290 km de Tupi.
O FPSO instalado para o TLD estará ligado a dois poços, um de cada vez, por aproximadamente seis meses cada um. O tempo restante será para remanejamento das linhas de produção e análises complementares.
No final de 2010, concluído o TLD, entrará em operação o Projeto-Piloto de Tupi, que terá capacidade para produzir e processar diariamente 100 mil barris de óleo e 4 milhões de metros cúbicos de gás. O primeiro módulo definitivo do projeto de desenvolvimento da área poderá ser uma extensão do projeto-piloto.

TESTE DE LONGA DURAÇÃO DE TUPI
Profundidade do reservatório (a partir da superfície do mar): 5.313m;
Lâmina d´água: 2.140m;
Espessura da camada de sal: 2.000m;
Distância da costa: 290 km;
Grau API do óleo produzido: 28º;
Capacidade de produção de óleo da plataforma: 30 mil bpd;
Capacidade de tratamento de gás: 1.000.000 m3/d;
Comprimento: 254,0 m;
Largura: 43,5 m;
Altura: 36,7 m (+ 45m da lança do flare);
Capacidade de alojamento: 99 pessoas.
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