Temos políticos que foram eleitos e pode ser, que até reeleitos, com urnas fraudadas, cujas provas, existem aos montes.Isso leva à crer que os resultados e o pleito democrático de direito, como insiste em afirmar todos os políticos, principalmente os do PT, deixa os eleitores com a "pulga atrás da orelha". (Porque insistir tanto nesta afirmação?) Às vezes soa, como uma justificativa inconsciente, para aquilo que está se tentando esconder.
Democrático seria aceitar um pedido de impeachment, que colocou milhões de pessoas nas ruas, espontaneamente, em divergência com poucos milhares, patrocinados para defenderem o governo. Para que não bastasse esse entrevero, ainda temos um alto comando, sujo, podre e contaminado pelo vírus da corrupção, que não tem condições de servir de exemplo à ninguém.
A licitude vem de cima, da cúpula, dos que se dizem superiores, com altos cargos e nível sócio-educativo elevado; mas, que demonstram total incapacidade de um diálogo decente com raciocínio eloquente. Vendo a maneira como se comportam em seus debates, alguns impressionam pelo belo vocabulário e desenvoltura na oratória, enquanto outros, decepcionam pelo cinismo com que afirmam os seus crimes cometidos "democraticamente".
O teatro do qual fazem parte os políticos, convence à quase todos, senão somente a eles. O povo, ignorante e na maioria das vezes inocente, porque não tem acesso à esse mundo, desconhece, que enquanto discutem, brigam e xingam-se; os seus líderes políticos, ao terminarem os longos discursos contraditórios, são amigos, parceiros e até compadres. A nação padece de uma doença chamada "ilusão degenerativa" e o principal sintoma, que em breve veremos nas ruas, será o da violenta intolerância partidária,
O General do Exército Rômulo Bini Pereira, recentemente publicou um artigo no Jornal "Estadão, com alta circulação em São Paulo, em que critica a postura do Ex-Presidente Lula, ao incitar seus inocentes seguidores á luta, usando por várias vezes a palavra "Guerra". Também mencionou os termos "Não vai ter Golpe" que a Presidente Dilma Rousseff repete indefinidamente. Nas entrelinhas, o militar sugeriu que o povo brasileiro, pacífico, desconhece a guerra e não tem a menor noção em que está se envolvendo quando defende um louco, alucinado pelo Poder à qualquer custo e uma ex-guerrilheira insana e desesperada para cumprir seu pacto com o Foro de São Paulo e a Unasul.
O povo, por sua vez, massa de manobra, sairá às ruas para fazer valer a sua vontade e encontrará pela frente, capangas doutrinados e financiados pelos Sindicatos e Movimentos Sociais Vermelhos, que lucram muito com a desgraça e a miséria alheias.
O tiro pode sair pela culatra e acertar de uma só vez o pé da classe política, pois independente de haver um impeachment, intervenção constitucional militar ou desmascaramento das urnas eletrônicas fraudadas, o cidadão brasileiro, aquele que paga impostos com o seu trabalho de 5 meses no ano, já está descrente, sentindo-se traído e não confia mais na classe política do país.
Como todo mal tem o seu lado positivo, o despertar, o interesse e o espírito político está reavivado como nunca, em todas as faixas etários e socioeconômicas. Não apenas a elite "injustamente chamada de golpista" está vindo às ruas. Grande parte, por uma questão de honra e uma pequena parte, por uma questão de sobrevivência. Mas estão todos engajados.
O Terror de uma segunda ditadura militar, assombra os corredores do Palácio do Planalto, cuja maioria com "culpa no cartório" nem ousa balbuciar as palavras "Intervenção Militar", pois elas representam o fim de tudo: mordomias, propinas, falta de decoro e o que seria pior: a volta para a fila do desemprego sem maiores regalias.
Para o povo, não muda nada!
Os impostos devidos, terão que ser pagos, o rombo gerado é a nossa herança, das pedaladas fiscais e dos planos sociais exagerados e com fins eleitoreiros de Dilma Rousseff e seu comparsa Lula. Não adianta o povo digladiar nas ruas, porque enquanto estiverem limpando o sangue escorrido, a alta cúpula estará saboreando um caro e delicioso vinho, rindo e zombando da nossa cara.
O cientista político da UNESP, Milton La Huerta, autor do livro "Elitismo, Autonomia, Populismo - Os intelectuais da transição dos anos 1940" declarou recentemente no podcast da Universidade que os intelectuais que estão em campos diferentes tem dificuldades de estabelecerem diálogos, por consequência, a sociedade também será influenciada, mal preparada e sem condições de pensar a própria vida democrática.