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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

GOVERNO FEDERAL GASTA UMA MÉDIA DE 490 MIL PASSAGENS AÉREAS POR ANO


Avião é o meio de transporte mais utilizado por políticos brasileiros.
O governo federal reduziu em R$ 96,2 milhões os seus gastos com passagens aéreas em 2015. Entre janeiro e setembro de 2014, a Administração Pública Federal (APF) desembolsou R$ 346,6 milhões com esse tipo de despesa. No mesmo período deste ano, o valor caiu para R$ 250,4 milhões. Os dados foram extraídos pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) do Sistema de Concessão de Diárias e Passagens (SCDP) nesta sexta 16/10.


2014: R$346.646.400,00
2015: R$250.447.715,00
Janeiro a setembro - Fonte: SCDP

O número de viagens também diminuiu. Em 2014, foram expedidos no período 499.843 bilhetes. Até setembro deste ano, o número foi reduzido para 356.307. “Esta economia demonstra o quanto o governo federal está empenhado em qualificar o gasto público. A redução é resultado de políticas que promovem a eficiência na gestão, como a aquisição direta de passagens aéreas”, disse o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do MP, Cristiano Heckert.

O ministério publicou em fevereiro deste ano a Instrução Normativa (IN) nº 3, que estabeleceu os procedimentos para que a compra dos bilhetes seja realizada diretamente com as companhias aéreas credenciadas. Antes da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) ter divulgado a IN, as compras eram feitas com a intermediação de agências de viagens e com pagamento de taxa de operação.

Nesta semana, o governo publicou novas regras para a aquisição de bilhetes aéreos para servidores em viagens a serviço no Brasil e exterior. De acordo com o Decreto nº 8.541, somente ministros, ocupantes de cargos de Natureza Especial, o chefe do Estado Maior das Forças Armadas e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica terão direito a classe executiva em voos nacionais e internacionais. Os demais agentes públicos deverão utilizar a classe econômica em viagens nacionais e internacionais.

“Trabalhamos desde o início do ano para racionalizar as despesas da administração pública. Tanto o decreto quanto a instrução normativa são ações para reduzir nossos gastos”, afirmou Heckert.