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segunda-feira, 17 de junho de 2013

SESI-SP APRESENTA CLÁSSICOS DA SÉTIMA ARTE NA MOSTRA CINEMA E TRABALHO EM 46 MUNICÍPIOS PAULISTAS



Programação reúne filmes diferentes períodos que retratam o universo do trabalho e suas relações com a sociedade. A seleção vai desde o clássico Metrópolis até Domésticas - O Filme.  As sessões, gratuitas, serão realizadas de 10 de junho a 18 de agosto, em 50 unidades do SESI-SP na capital e interior.

São Paulo, 17/6/2013 – O SESI-SP apresenta até 18 de agosto a mostra Cinema e Trabalho – em 50 unidades da instituição na capital e no interior do Estado. Ao todo, a mostra reúne 12 títulos da Alemanha, dos EUA, da Itália e do Brasil, entre os quais longas e curtas-metragens. Durante dez semanas, os filmes selecionados serão reproduzidos em 520 sessões gratuitas – com um público estimado em 20 mil pessoas. A programação, gratuita, inclui ainda debates com produtores e diretores de cinema como o cineasta brasileiro Ugo Giorgetti. A seleção vai desde filmes que retratam os antigos operários até obras sobre as novas profissões, passando por ocupações que estão se extinguindo. Para abrir a mostra, foram escolhidos os clássicos Metrópolis (Alemanha, 1927), Tempos Modernos (EUA, 1936) e São Paulo Sociedade Anônima (Brasil, 1965), que terão sessões gratuitas em 46 municípios. Destaque também para três curtas nacionais: Chapeleiros (1984), Antonio Ribeiro dos Santos, Cearense, RG 674.230 (1984) e Construção (2007), que serão exibidos em sessão única.
Desde suas primeiras produções, o cinema abordou as relações do homem com os meios de produção. Em Cinema e Trabalho, o SESI-SP irá apresentar as diferentes visões de cineastas sobre o tema e sua evolução nas últimas décadas.
De Metrópolis, de Fritz Lang, até Domésticas - O Filme, de Fernando Meirelles e Nando Olival, passando por Eles não Usam Black-Tie, de Leon Hirszman, as questões sobre os recursos humanos e os modos de produção têm estado nas telas com frequência – promovendo reflexões a respeito do universo do trabalho e suas relações com a sociedade.
Até o dia 18 de agosto, serão exibidos nove longas e três curtas-metragens nas seguintes unidades do SESI-SP – Capital, Grande São Paulo e litoral: A.E. Carvalho, Centro Cultural FIESP – Ruth Cardoso, Cotia, Cubatão, Diadema, Guarulhos, Ipiranga, Mauá, Osasco, Santo André, São Caetano do Sul, Suzano, Vila das Mercês e Vila Leopoldina. Interior do Estado: Americana, Araçatuba, Araraquara, Araras, Bauru, Birigui, Botucatu, Campinas (Amoreiras), Campinas (Santos Dumont), Cruzeiro, Franca, Indaiatuba, Itapetininga, Itu, Jacareí, Jaú, Jundiaí, Limeira, Marília, Matão, Mogi Guaçu, Ourinhos, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santa Bárbara D’Oeste, Santana de Parnaíba, São Carlos, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Sertãozinho, Sorocaba, Sumaré, Tatuí, Taubaté e Votorantim.
       
A exibição de todos os filmes é digital, com áudio original e legendas em português no caso de títulos estrangeiros. Confira a programação completa em www.sesisp.org.br/cultura.

Sinopses

Metrópolis | Metropolis (Alemanha, 1927, ficção científica, 153 min., livre). Direção: Fritz Lang. Com Alfred Abel, Gustav Fröhlich, Rudolf Klein-Rogge e Brigitte Helm.
Metrópolis, em 2026, é uma cidade dividida em duas: o Jardim dos Prazeres, na superfície, onde vivem poderosos e pensadores; e a Cidade dos Operários, bem abaixo desse paraíso, habitada por trabalhadores em regime de escravidão. Freder, filho único de Joh Fredersen, criador e governador dessa metrópole, leva uma vida idílica, desfrutando dos maravilhosos jardins. Um importante cientista cria um robô à imagem do homem, que nunca se cansa ou comete erros, e diz que, a partir de então, não haverá necessidade de trabalhadores humanos, pois haverá um autômato que ninguém conseguirá diferenciar de um ser vivo. Animado, Joh ordena que ele o construa à imagem de Maria, uma operária pacifista, para que, assim, a máquina possa se infiltrar entre os trabalhadores e semear a discórdia entre eles, destruindo a confiança que sentem por ela. Mas o governador não poderia imaginar que Capital e Trabalho se reconciliariam no amor de Freder pela verdadeira jovem.

Tempos Modernos | Modern Times (Estados Unidos, 1936, comédia, 89 min., livre). Direção: Charlie Chaplin. Com Charlie Chaplin, Paulette Goddard, Henry Bergman e Chester Conklin.
O filme é uma sátira à vida em uma sociedade industrial e consumista. Trump (Chaplin) confronta-se com todas as invenções desumanas de uma fábrica. A crítica não é só à mecanização, mas também a outras questões sociais da época: ele é preso a toda hora, confundido com comunistas, grevistas ou por qualquer motivo tolo; seu romance com uma jovem órfã é impedido pelas autoridades; para todo esforço parece haver um empecilho por parte do governo ou da sociedade. O filme foi um grande sucesso, mas, na época de seu lançamento, foi proibido na Itália e na Alemanha.  

São Paulo Sociedade Anônima (Brasil, 1965, drama, 111 min., 12 anos). Direção: Luiz Sérgio Person. Com Walmor Chagas, Eva Wilma, Darlene Glória, Otelo Zeloni e Ana Esmeralda.
A instalação de indústrias automobilísticas estrangeiras no Brasil durante a euforia desenvolvimentista, no final dos anos 1950, provocou grandes mudanças na sociedade e na organização do trabalho. Carlos (Walmor Chagas), um jovem da classe média paulistana, começa a trabalhar numa grande empresa. Posteriormente, aceita um cargo numa fábrica de autopeças, na qual é promovido a gerente. Carlos torna-se um típico chefe de família da sociedade industrial: trabalha muito, ganha bem, consome bens da indústria, mas, sem um projeto de vida que o o faça feliz, vive insatisfeito e quer desistir.

A Classe Operária Vai ao Paraíso | La Classe Operaia Va in Paradiso (Itália, 1971, drama, 125 min., 14 anos). Direção: Elio Petri. Com Gian Maria Volontè, Mariangela Melato, Salvo Randone, Gino Pernice, Luigi Diberti, Flavio Bucci, Mietta Albertini, Donato Castellaneta, Renata Zamengo e Giuseppe Fortis.
Lulu Massa, o operário-padrão de uma fábrica, trabalha duro para conseguir bônus e, assim, desperta a antipatia dos colegas. Após sofrer um acidente de trabalho, ele, que era consumido pelo capital e deixava-se consumir pelo trabalho, passa a questionar o sistema de produção da indústria e envolve-se com grupos políticos e revolucionários. Ascender na carreira, garantir o básico e almejar pequenas tentações da sociedade de consumo ou arriscar-se na luta por um mundo com menor desigualdade social? Esse impasse ideológico de muitos trabalhadores é o mote do premiado A Classe Operária Vai ao Paraíso, uma das obras mais importantes do cinema político italiano, vencedor da categoria Melhor Filme no Festival de Cannes de 1972.

Eles não Usam Black-Tie (Brasil, 1981, drama, 120 min., 14 anos). Direção: Leon Hirszman. Com Paulo José, Fernanda Montenegro, Nelson Xavier e Milton Gonçalves.
Além de seu valor artístico e estético, o filme registra — por meio da história fictícia de Otávio, líder sindical, e seu filho Tião, jovem operário — o cotidiano da classe trabalhadora e a greve dos metalúrgicos de São Paulo em 1979, no período final da ditadura militar no Brasil (1964-1985). A velha contradição entre o Capital e o Trabalho — mostrando vidas em que o trabalho é pesado e o dinheiro é escasso — dá base para a história, que gira em torno da relação conflituosa entre os dois personagens.

Sábado (Brasil, 1994, comédia, 85 min., 12 anos). Direção: Ugo Giorgetti. Com Giulia Gam, Otávio Augusto, Mariana Lima, Jô Soares, Maria Padilha, Tom Zé, André Abujamra, Renato Consorte, Cláudio Mamberti, Wandi Doratiotto e Décio Pignatari.
Sábado na cidade de São Paulo. Uma equipe de publicidade ocupa o saguão do antigo Edifício das Américas, no centro da cidade, para a gravação de um comercial. Mas um elevador quebrado obriga o grupo e os moradores a dividirem o mesmo espaço. Desse convívio forçado surgem pequenos incidentes que tornam esse dia diferente de qualquer outro.

Boleiros - Era uma Vez o Futebol (Brasil, 1998, comédia, 93 min., livre). Direção: Ugo Giorgetti. Com Lima Duarte, Otávio Augusto, Rogério Cardoso, João Acaiabe, Marisa Orth, Cássio Gabus Mendes, Denise Fraga, Flávio Miggliaccio, Adriano Stuart e André Abujamra.
Em um bar de São Paulo, como acontece em quase todas as tardes, um grupo de ex-jogadores de futebol se reúne para relembrar antigas glórias e histórias curiosas do tempo em que ainda eram profissionais desse esporte.

O Fim do sem Fim (Brasil, 2000, documentário, 94 min., livre). Direção: Beto Magalhães, Cao Guimarães e Lucas Bambozzi.
No documentário, o foco é o iminente desaparecimento de certos ofícios e profissões no Brasil. Rodado em 16mm, Super-8 e DV nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Ceará, o filme retrata a inventividade e a resistência do brasileiro diante das mudanças tecnológicas e culturais. Partindo do debate entre o objetivo e o fim das coisas, as evoluções são discutidas pelos próprios indivíduos retratados.

Domésticas - O Filme (Brasil, 2001, comédia, 85 min., 14 anos). Direção: Fernando Meirelles e Nando Olival. Com Cláudia Missura, Graziella Moretto, Lena Roque, Olivia Araújo, Renata Melo, Robson Nunes e Tiago Moraes.
No meio da nossa sociedade existe um Brasil notado por poucos. Um país formado por pessoas que, apesar de morarem dentro de sua casa e fazerem parte de seu dia a dia, é como se não estivessem lá. Cinco das integrantes dessa nação são mostradas em Domésticas — O Filme: Cida, Roxane, Quitéria, Raimunda e Créo. Uma quer se casar, a outra é casada, mas sonha com um marido melhor. Uma almeja ser artista de novela, a outra acredita que tem por missão na Terra servir a Deus e a sua patroa. Todas têm sonhos distintos, mas vivem a mesma realidade: trabalhar como empregada doméstica.

Curtas-metragens

Antonio Ribeiro dos Santos, Cearense, RG 674.230 (Brasil, 1984, documentário, 15 min., livre). Direção: Gregório Bacic.
Um dia na vida de Antonio, operário não especializado que trabalha numa indústria de artefatos de borracha. Atuando em posto fixo, faz durante o dia inteiro movimentos repetitivos com os braços, ocupando espaço muito maior do que o cômodo da casa onde vive com a mulher e os filhos. Produção incluída em dissertação de mestrado da PUC de São Paulo, apresentada por Vera Lúcia Bastazin e orientada por Décio Pignatari.

Chapeleiros (Brasil, 1984, documentário, 24 min., livre). Direção: Adrian Cooper.
Flagrantes de trabalhadores de uma chapelaria do início do século. A singular entrada na fábrica, o contato direto com os chapéus, o ritmo das máquinas, dos trabalhos manuais, o horário precioso do almoço, as silhuetas dos corpos e outros detalhes do cotidiano.

Construção (Brasil, 2007, documentário, 48 min., livre). Direção: Cristiano Burlan.
A cidade de São Paulo em seu contínuo processo de construção e desconstrução, vista a partir do microcosmo de um canteiro de obras, seus trabalhadores e as várias máquinas em plena atividade.

SERVIÇO

Mostra Cinema e Trabalho
Período: de 10 de junho a 18 de agosto 

Locais - Capital, Grande São Paulo e litoral: 

A.E. Carvalho (11) 2026-6000
Centro Cultural FIESP – Ruth Cardoso (11) 3146-7406 / 7405
Cotia (11) 4612-3323
Cubatão (13) 33632658
Diadema (11) 4092-7908 / 2404-3133
Guarulhos (11) 2404-3312
Ipiranga (11) 2065 0184
Mauá (11) 4542-8977
Osasco (11) 3602-6225
Santo André (11) 4996-8633
São Caetano do Sul (11) 4233-8038
Suzano (11) 4741-1661
Vila das Mercês (11) 2946-8172
Vila Leopoldina (11) 3834-3458

Interior do Estado:

Americana (19) 3471-9013
Araçatuba (18) 3519-4232
Araraquara (16) 3337-3100
Araras (19) 3542-0393
Bauru (14) 3104-3911
Birigui (18) 3641-7370
Botucatu (14) 3811-4474
Campinas (Amoreiras) (19) 3772-4184
Campinas II (19) 3225-7580
Cruzeiro (12) 3141-1550
Franca (16) 3712-1621/1620
Indaiatuba (19) 3875-9000
Itapetininga (15) 3275-7949
Itu (11) 4025-7332
Jacareí (12) 3954-1014
Jaú (14) 3621-1042
Jundiaí (11) 4523 5173
Limeira (19) 3451-5710
Marília (14) 3417-4500
Matão (16) 3382-6915
Mogi Guaçu (19) 3861-3232
Ourinhos (14) 3302-3535
Presidente Prudente (18) 3222-7344
Ribeirão Preto (16) 3603-7337
Rio Claro (19) 3527-3120
Santa Bárbara D’Oeste (19) 3455-2088
Santana de Parnaíba (11) 4156-9830
São Carlos (16) 3368-5063
São José dos Campos (12) 3936-2611
São José do Rio Preto (17) 3224-2499
Sertãozinho (16) 3945-2246
Sorocaba (15) 3388-0414
Sumaré (19) 3854-5855 / 3832-7614
Tatuí (15) 3205-7930
Taubaté (12) 3633-4699
Votorantim (15) 3353-9200