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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Perú é premiado novamente no “Oscar do Turismo”

World Travel Awards (WTA), que reconhece os melhores da indústria turística, deu ao Perú, pela segunda vez consecutiva, o Prêmio de Melhor Destino Culinário do Mundo. O Perú, que também se destacou com operadora verde vencedora, sediará a Grande Final dos WTA, em 2014

São Paulo, 09 de dezembro de 2013 – O Perú ganhou, pelo segundo ano consecutivo, o prêmio de Melhor Destino Culinário do Mundo durante a cerimônia da Grande Final dos World Travel Awards, celebrada em Doha, Catar, no último dia 30 de novembro. Conhecido mundialmente como o “Oscar do Turismo”, o World Travel Awards celebra a excelência em cada um dos setores da indústria turística no mundo. Atualmente, o prêmio é reconhecido como a mais alta premiação que um produto ou serviço de viagens e turismo pode aspirar a alcançar. Outro destaque para o Perú foi o prêmio de Melhor Operador Turístico Verde do Planeta, faturado pela Operadora Exploradores, que também repetiu o sucesso de 2012.

O Perú obteve sua nomeação para a premiação global em março deste ano, quando recebeu o prêmio de “Melhor Destino Culinário da América do Sul” na cerimônia regional do World Travel Awards. Por coincidência, os vencedores sul-americanos foram anunciados ao lado da pirâmide Huaca Pucllana, sítio arqueológico localizado no bairro de Miraflores, em Lima, capital do Perú.

María del Carmen de Reparaz, diretora de Promoção do Turismo da PROMPERÚ, explica a importância estrutural de receber um prêmio desta natureza. “É um reconhecimento ao esforço que tem sido realizado, tanto a nível nacional como internacional, pela PROMPERÚ, para posicionar o destino Perú de forma constante por meio de sua gastronomia. Neste contexto, a marca ‘Perú Mucho Gusto’ tem sido nossa melhor embaixadora nos últimos anos. Por outro lado, a admirável geografia do país permitiu que a incrível variedade de insumos se tornasse a melhor ferramenta histórica para que os peruanos possam compartilhar com o mundo inteiro a riqueza humana e cultural que mantém o nosso país. Esta distinção dos World Travel Awards nos enche de orgulho e nos posiciona na vitrine dos mais altos representantes da indústria do turismo no mundo. Isto significa uma grande honra, mas também um grande desafio a todos os peruanos. Devemos seguir trabalhando continuamente e com o mais alto padrão de qualidade possível”, destacou María del Carmen de Reparaz.

A organização do World Travel Awards também aproveitou a cerimônia para anunciar que o Perú será a sede da grande final do WTA, em 2014.

PROMPERÚ

A Comissão de Promoção do Perú para a Exportação e o Turismo (PROMPERÚ) é um órgão do Ministério de Comércio Exterior e Turismo, cujo trabalho é desenvolver estratégias de posicionamento do turismo, promover as exportações e atrair investimentos externos ao país.


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

CONSTRUÇÃO DO ITAQUERÃO SOFRE ACIDENTE E PODERÁ SOFRER INTERDIÇÃO




























Faltando poucos dias para a entrega do Estádio Corinthians "Itaquerão" localizado em Itaquera, zona leste de São Paulo, uma das estruturas do guindaste que sustentava meia tonelada de armação de ferro, desmorona durante a instalação e mata dois funcionários. A cobertura fecharia a estrutura do estádio para posteriormente ser coberta.

A confusão aumentou ainda mais com a chegada da imprensa e a falta de controle emocional por parte dos responsáveis pela construção e assessores do Corinthians.

Segundo foi noticiado pela Rede Record de televisão, o Ex-Presidente do Corinthians Andrés Sanches, ficou nervoso e agrediu um repórter da Folha de São Paulo juntamente com um dos seguranças que estavam no local.

O número de feridos não foi maior porque no horário do acidente a maioria estava almoçando e membros da construtora e da diretoria do Corinthians comemoravam o encerramento dessa parte da arena que futuramente seria coberta para acabamento. 

O Corinthians lamentou a ocorrência com a seguinte nota:

"A Odebrecht Infraestrutura e o Sport Club Corinthians Paulista lamentam informar que no início da tarde de hoje um acidente na obra da Arena Corinthians provocou o falecimento de dois trabalhadores – Fábio Luiz Pereira, 42, motorista/operador de Munck da empresa BHM, e Ronaldo Oliveira dos Santos, 44 anos, montador da empresa Conecta.
Pouco antes das 13 horas, o guindaste, que içava o último módulo da estrutura da cobertura metálica do estádio, tombou provocando a queda da peça sobre parte da área de circulação do prédio leste – atingindo parcialmente a fachada em LED. A estrutura da arquibancada não foi comprometida. Era a 38ª vez que esse tipo de procedimento realizava-se na obra e uma peça de igual proporção foi instalada há pouco mais de uma semana no setor Sul do estádio. Equipes do corpo de bombeiros estão no local. No momento, todos os esforços estão concentrados para oferecer assistência total às famílias das vítimas."
Com o acidente no Itaquerão, os torcedores terão que aguardar a resolução dos laudos periciais da polícia e a liberação do Ministério Público que agora quer avaliar se a estrutura não foi comprometida a ponto de colocar em risco o restante da construção. Caso o risco seja confirmado, as obras do estádio poderão ser paralisadas totalmente. Segundo Frederico Barbosa, gerente operacional da Odebrecht, após a tragédia, cerca de 30% da obra já está paralisada aguardando liberação.
A Arena Corinthians foi escolhida em 2011 para sediar a abertura da Copa de 2014, pouco depois do início das obras. A entrega está prevista para dezembro deste ano. Com este acidente, resta saber se haverá tempo suficiente para cumprir os prazos. Segundo técnicos policiais, os laudos de perícia costumam demorar aproximadamente trinta dias para serem concluídos.
Reportagem: Claudia Souza / AE Carvalho
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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Exposição Cultural “Sabe o nome da igreja?”

Exposição Cultural “Sabe o nome da igreja?” vai homenagear o crescimento e a criatividade do povo evangélico no Brasil em Setembro de 2014


Num passeio pelas ruas das principais cidades brasileiras, qualquer pessoa há de ficar impressionada com a quantidade de igrejas evangélicas. São templos, pontos-de-pregação, salas, portinhas, com direito a “Pronto-Socorro Espiritual” e até “Drive-Thru”, onde as pessoas passam rapidinho com os carros, recebem a oração do dia e vão embora. Mas, no geral, são lugares onde o povo de Deus se reúne para congregar e exercer a sua fé. 

Símbolo da expansão do segmento evangélico na sociedade brasileira, a proliferação de igrejas, se por um lado possibilita a disseminação da Palavra de Deus, por outro, gera situações curiosas. Há ruas com vários templos e até mesmo congregações que funcionam coladas, parede-a-parede. Agora, interessante, é conferir o nome de algumas igrejas. Existe, por exemplo, Igreja Dekanthalabassi, Igreja A Serpente de Moisés Aquela Que Engoliu As Outras, Igreja Pentecostal Jesus Vem Você Fica, Igreja Evangélica Pentecostal A última Embarcação Para Cristo, Igreja Chave do Éden, Igreja Evangélica Batista Barranco Sagrado, Igreja Caverna do Rock, Igreja Batista A Paz Do Senhor, entre muitas outras.



 Podemos falar a exacerbada e muitas vezes bem-humorada criatividade de tais nomes, mas o fato é que os aproximadamente 55 milhões de evangélicos brasileiros têm à disposição uma variadíssima relação de opções para filiação religiosa. 

Curiosos, imaginativos, os nomes de igrejas, digamos, originais, compõem uma extensa lista: há, por exemplo, a Igreja Pentecostal Alarido de Deus, de Anápolis (GO); a Igreja Evangélica Deus Pentecostal da Profecia, de São Mateus (ES), que não deixa dúvidas sobre o caráter avivado do povo que se reúne ali; ou, ainda, a Igreja Evangélica Vida Profunda, de Itaperuna (RJ), onde a pessoa, já na entrada, recebe um estímulo para deixar de lado a superficialidade na sua relação com Deus. Já a Igreja da Revelação Rápida parece ter sido feita de encomenda para os fiéis mais apressadinhos. 

Existem muitas outras, quase sempre pequenas denominações pentecostais dirigidas por líderes, onde o que vale é a espontaneidade litúrgica e a fé cristã. Por esse motivo o Salão Internacional Gospel, que acontece de 18 a 20 de Setembro de 2014 junto com a Feira Literária Internacional Cristã , apresenta a Exposição Cultural "Sabe o nome da igreja?". 

Adilson Santos e Luciana Mazza
Os curadores são o fotógrafo Adilson Santos e a jornalista e cineasta Luciana Mazza. "A ideia é fazer uma homenagem com respeito e bom humor a expansão dos evangélicos, das igrejas e de seus pastores. Lembrar que é importante congregar, que é fundamental frequentar a casa do Pai Celestial, independente do nome que tenha. 

Por fim, a exposição pretende provar que nesse Brasil cada vez mais evangélico só não vai à igreja quem realmente não quer", explanam Adilson e Mazza. 

Quem desejar visitar a Exposição “Sabe o nome da igreja?” a entrada é gratuita, assim como o acesso às duas feiras, Feira Literária Internacional Cristã (FLIC) e Salão Internacional Gospel, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.







terça-feira, 22 de outubro de 2013

Avape lança MAPA, plataforma colaborativa para identificar e incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho



Com base numa solução que inclui georeferenciamento, projeto inclui a campanha “Deficiência é não Fazer Nada”, cujo objetivo é promover o protagonismo de todo cidadão que deseja ajudar e se aliar à causa

São Paulo, 26 de setembro de 2013 – De um lado existem mais de 46 milhões de pessoas com deficiência. Do outro, organizações de apoio e milhares de empresas que desejam e precisam cumprir a Lei de Cotas. Para identificar quem são, onde estão e qual o tipo de deficiência destas pessoas, a Avape aposta na força da internet e lança uma plataforma colaborativa online chamada MAPA - Movimento Avape pela Ação.

Com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por meio do Fundo Multilateral de Investimentos (FUMIN), a solução inclui georeferenciamento e prevê a identificação destas pessoas por meio de um cadastro. O diferencial do MAPA está no fato de ser uma plataforma aberta, ou seja, todos os dados ali inseridos poderão ser utilizados por quem tiver interesse.

A Avape, em parceria com sua rede de licenciadas, irá promover a conexão destes atores. Desta forma amplia as chances de empregabilidade e a inclusão social de cada pessoa com deficiência nas 16 cidades onde a Associação está presente, ao mesmo tempo em que ajuda as empresas a cumprir a Lei de Cotas.

De acordo com Carlos Ferrari, presidente da Avape, o Mapa foi concebido para mostrar que cada indivíduo, independentemente da sua relação com o universo da pessoa com deficiência, pode ser protagonista na causa da inclusão social.

Aliado com este conceito, a organização lançou uma campanha publicitária com o conceito “Deficiência é não Fazer nada”. O mote norteou diversos eventos nas cidades nas quais as entidades licenciadas atuam com o objetivo de atrair não só aqueles que podem ser capacitados, como também seus familiares, voluntários, empresas, organizações interessadas em empregar esses profissionais, ONGs parceiras, entre outros agentes transformadores desse cenário.

Em sua trajetória de 31 anos, a Avape já atendeu mais de 3,9 milhões de pessoas e promoveu a inclusão de mais de 20 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho no País.

Lei de Cotas
É fato que o cenário de empregabilidade para pessoas com deficiência mudou muito de alguns anos para cá no Brasil, principalmente em virtude da Lei de Cotas (8.213/91), que em julho completou 22 anos em vigor no país. No entanto, ainda é alto o número de cidadãos com este perfil desempregados. De acordo com o Censo 2010, apenas 1,6% das pessoas com deficiência no Brasil estão inseridas no mercado de trabalho formal.

O Ministério do Trabalho aponta o número de 306 mil pessoas formalmente empregadas no Brasil, mas esse índice é ainda pequeno frente ao número de pessoas com deficiências que vivem hoje no país, que já passa de 45 milhões de brasileiros.

"Além do preconceito cultural instaurado no Brasil, outra realidade que dificulta a inclusão se deve à dificuldade de algumas empresas no que se refere à expertise de capacitação e treinamento destes profissionais, já que é muito importante orientar devidamente estes colaboradores para o exercício pleno das atividades cotidianas", avalia Marcelo Vitoriano, gerente nacional de inclusão da Avape, entidade que há 31 anos atua na reabilitação, capacitação e inclusão profissional de pessoas com deficiência.

Segundo o profissional, há milhões de jovens e adultos cegos, surdos, com deficiências físicas e intelectuais, ansiosos e dispostos a ingressar em um mercado que hoje vive um problema de crescimento, gerado pelo gargalo da mão-de-obra. “É hora de superarmos o déficit de anos e intensificarmos táticas que possam conjugar capacitação e inserção laboral", complementa.
A Lei de Cotas exige que empresas com mais de cem funcionários destinem vagas de trabalho voltadas a pessoas com deficiência. Se tiver de 100 a 200 colaboradores, a exigência é de 2% das vagas, já para companhia que tenham de 201 a 500 funcionários, o mínimo exigido é de 3%. O não cumprimento da lei torna a empresa passível de recebimento de multas aplicadas pelo Ministério do Trabalho.

Sobre a Avape
Há mais de 31 anos, a Avape, Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência, atua no atendimento e na defesa de direitos, promovendo a reabilitação, a capacitação e a inclusão de pessoas com todo tipo de deficiência, atendendo do recém nascido ao idoso, e também de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Fundada em 1982, na região do ABC, em São Paulo, hoje conta com 16 entidades em sete estados do País que replicam sua metodologia com foco em inserir pessoas com deficiência no mercado de trabalho.


A entidade desenvolve ainda programas comunitários, de saúde da família e de ação social, além de atividades culturais, esportivas e recreativas. Sempre se comprometeu com a qualidade e a excelência dos serviços prestados, mantendo intercâmbio com renomadas instituições nacionais e internacionais, buscando tendências e inovações, além de reciclar e aperfeiçoar seus profissionais. Considerada modelo de gestão, foi a primeira no mundo a receber o certificado ISO de Qualidade, pela DNV - DetNorskeVeritas. Tem como missão promover as competências das pessoas com deficiência visando a sua autonomia, segurança e dignidade para o exercício da cidadania. Em 2011, seus serviços especializados atenderam a 2.088.756 usuários, sendo 99% desses atendimentos gratuitos.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

FEIRA LITERÁRIA INTERNACIONAL CRISTÃ E SALÃO INTERNACIONAL GOSPEL SE UNEM EM UMA SÓ FEIRA




O Salão Internacional Gospel, idealizado pelo Grupo MR1 e a FLIC - Feira Literária Internacional Cristã, idealizada pela ASEC - Associação dos Editores Cristãos, ambas na terceira edição, decidiram em comum acordo a realização das feiras em uma única data e local, preservando os mesmos nomes, beneficiando todo o segmento evangélico. A feira, com todo o seu vigor, abrange editoras, gravadoras, instrumentos musicais, alternativos, moda, mídia especializada, cantores, igrejas, ministérios, lojistas e livreiros e está confirmada de 18 a 20 de Setembro de 2014, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
Com realização da MR1 e ASEC, a organização vai ser do Grupo Cipa Fiera Milano. O tema desta edição é "Resgatando os valores cristãos".
São de Sérgio Henrique, presidente da ASEC e da Editora Vida, as palavras: "Queremos com esta união restaurar os princípios cristãos e continuar abençoando muitas vidas, oferecendo o melhor com a alegria e o prazer de estarmos todos juntos em um ambiente agradável, onde o nome do Senhor Jesus seja enaltecido."
Marcelo Rebello, do Grupo MR1, acrescenta: "Agradecemos a Deus pela oportunidade de viver um momento de união de esforços em prol do nosso segmento, fomentando em conjunto as ações de integração."
Representando a organizadora, José Roberto Sevieri ressalta que: "O Grupo Cipa Fiera Milano se sente honrado em participar desta união de fé, onde o objetivo é apresentar de forma completa a disseminação da cultura cristã."
O lançamento oficial da FLIC e do Salão Gospel 2014 acontece no dia 23 de Outubro de 2013, às 9:30 horas, no Pavilhão 2 do Centro de Exposições Imigrantes.

Acompanhe no www.salaointernacionalgospel.com.br

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Obras Sociais Irmã Dulce inauguram o novo Núcleo de Reabilitação Auditiva da instituição




Serviço da OSID vem ajudando, de forma gratuita e com técnicas avançadas,
a melhorar a qualidade de vida de pacientes que sofrem com a perda da audição


 

A Bahia dá um ótimo exemplo ao País no tratamento gratuito de pessoas com perda auditiva. As Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), em Salvador,  acabam de inaugurar as novas instalações do Núcleo de Reabilitação Auditiva da instituição – um dos mais completos e modernos centros do Norte e Nordeste do país, destinado ao tratamento de pacientes com deficiência auditiva. A unidade passou por um amplo processo de reforma e conta agora com novos equipamentos e uma capacidade ampliada para atendimento aos pacientes. O centro oferece à população, de forma gratuita através do Sistema Único de Saúde (SUS), serviços de alta complexidade, a exemplo do Implante Coclear (IC) – procedimento conhecido como cirurgia do “ouvido biônico” – e da adaptação de Aparelhos de Amplificação Sonoro Individual (AASI). O núcleo de saúde está localizado no Hospital Santo Antônio (Avenida Bonfim, Largo de Roma).

Estima-se atualmente, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), que 6% dos habitantes em países em desenvolvimento sejam portadores de algum grau de deficiência auditiva. Entretanto, tal limitação, que traz como consequências atrasos no desenvolvimento da linguagem, dificuldades de escolarização e profissionalização, além de problemas de inclusão social, já dispõe hoje de modernas técnicas de tratamento. Entre as alternativas, está o programa de Implante Coclear oferecido pelo Núcleo de Reabilitação Auditiva da OSID, que vem garantindo a pacientes da Bahia e de outros estados uma melhor qualidade de vida, além de maiores chances de superação das limitações que a deficiência auditiva pode trazer. Conhecido como cirurgia do “ouvido biônico”, o implante compreende um avançado tratamento para pessoas portadoras de deficiência auditiva sensorioneural bilateral de grau severo e profundo. Indicado para crianças a partir dos três meses de vida, adultos e idosos que não obtiveram benefícios com o uso de aparelhos auditivos convencionais, o procedimento configura-se em uma valiosa ferramenta na superação das limitações geradas com a perda da audição.

“Já realizamos com sucesso centenas de operações de IC, sendo que todos os indivíduos submetidos ao implante encontram-se hoje em pleno processo de inserção social, com melhoras significativas de compreensão auditiva e produção vocal”, destaca o otorrinolaringologista Eduardo Barbosa, coordenador da unidade. O centro tem capacidade para realizar oito cirurgias de Implante Coclear por mês.

O Núcleo de Reabilitação Auditiva da OSID também está apto a diagnosticar e a realizar, gratuitamente, a adaptação precoce de Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI), permitindo assim maior agilidade na reabilitação de crianças com perdas auditivas congênitas. O centro está capacitado ainda a estabelecer parcerias com unidades de triagem neonatal para diagnosticar e reabilitar ainda mais precocemente as crianças residentes na Bahia. O serviço conta com a orientação de uma equipe multidisciplinar, composta por otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, neurologistas, entre outros profissionais, além de estar apto a realizar por mês a adaptação de aproximadamente 150 AASI nas mais diversas faixas etárias.

OSID - Instituição filantrópica de fins não econômicos, as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) abrigam hoje o maior complexo de saúde 100% SUS do Norte-Nordeste, com cerca de 5,1 milhões de atendimentos ambulatoriais por ano a usuários SUS, idosos, portadores de necessidades especiais e de deformidades craniofaciais, pacientes sociais e crianças e adolescentes em situação de risco social. Fundada em 26 de maio de 1959, por Irmã Dulce, a organização conta com um perfil de serviços único no país, distribuídos em 15 núcleos que prestam assistência à população de baixa renda nas áreas de Saúde, Assistência Social, Pesquisa Científica, Ensino em Saúde, Educação e na preservação e difusão da história de sua fundadora.


Assessoria de Comunicação / Obras Sociais Irmã Dulce
Alan Amaral (71) 3310 -1108 / 8139-5420
Adriana Patrocínio (71) 3310 -1267 / 9972-7322
Cássia Candra (71) 3310 -1267 / 9601-0344


segunda-feira, 17 de junho de 2013

SESI-SP APRESENTA CLÁSSICOS DA SÉTIMA ARTE NA MOSTRA CINEMA E TRABALHO EM 46 MUNICÍPIOS PAULISTAS



Programação reúne filmes diferentes períodos que retratam o universo do trabalho e suas relações com a sociedade. A seleção vai desde o clássico Metrópolis até Domésticas - O Filme.  As sessões, gratuitas, serão realizadas de 10 de junho a 18 de agosto, em 50 unidades do SESI-SP na capital e interior.

São Paulo, 17/6/2013 – O SESI-SP apresenta até 18 de agosto a mostra Cinema e Trabalho – em 50 unidades da instituição na capital e no interior do Estado. Ao todo, a mostra reúne 12 títulos da Alemanha, dos EUA, da Itália e do Brasil, entre os quais longas e curtas-metragens. Durante dez semanas, os filmes selecionados serão reproduzidos em 520 sessões gratuitas – com um público estimado em 20 mil pessoas. A programação, gratuita, inclui ainda debates com produtores e diretores de cinema como o cineasta brasileiro Ugo Giorgetti. A seleção vai desde filmes que retratam os antigos operários até obras sobre as novas profissões, passando por ocupações que estão se extinguindo. Para abrir a mostra, foram escolhidos os clássicos Metrópolis (Alemanha, 1927), Tempos Modernos (EUA, 1936) e São Paulo Sociedade Anônima (Brasil, 1965), que terão sessões gratuitas em 46 municípios. Destaque também para três curtas nacionais: Chapeleiros (1984), Antonio Ribeiro dos Santos, Cearense, RG 674.230 (1984) e Construção (2007), que serão exibidos em sessão única.
Desde suas primeiras produções, o cinema abordou as relações do homem com os meios de produção. Em Cinema e Trabalho, o SESI-SP irá apresentar as diferentes visões de cineastas sobre o tema e sua evolução nas últimas décadas.
De Metrópolis, de Fritz Lang, até Domésticas - O Filme, de Fernando Meirelles e Nando Olival, passando por Eles não Usam Black-Tie, de Leon Hirszman, as questões sobre os recursos humanos e os modos de produção têm estado nas telas com frequência – promovendo reflexões a respeito do universo do trabalho e suas relações com a sociedade.
Até o dia 18 de agosto, serão exibidos nove longas e três curtas-metragens nas seguintes unidades do SESI-SP – Capital, Grande São Paulo e litoral: A.E. Carvalho, Centro Cultural FIESP – Ruth Cardoso, Cotia, Cubatão, Diadema, Guarulhos, Ipiranga, Mauá, Osasco, Santo André, São Caetano do Sul, Suzano, Vila das Mercês e Vila Leopoldina. Interior do Estado: Americana, Araçatuba, Araraquara, Araras, Bauru, Birigui, Botucatu, Campinas (Amoreiras), Campinas (Santos Dumont), Cruzeiro, Franca, Indaiatuba, Itapetininga, Itu, Jacareí, Jaú, Jundiaí, Limeira, Marília, Matão, Mogi Guaçu, Ourinhos, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santa Bárbara D’Oeste, Santana de Parnaíba, São Carlos, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Sertãozinho, Sorocaba, Sumaré, Tatuí, Taubaté e Votorantim.
       
A exibição de todos os filmes é digital, com áudio original e legendas em português no caso de títulos estrangeiros. Confira a programação completa em www.sesisp.org.br/cultura.

Sinopses

Metrópolis | Metropolis (Alemanha, 1927, ficção científica, 153 min., livre). Direção: Fritz Lang. Com Alfred Abel, Gustav Fröhlich, Rudolf Klein-Rogge e Brigitte Helm.
Metrópolis, em 2026, é uma cidade dividida em duas: o Jardim dos Prazeres, na superfície, onde vivem poderosos e pensadores; e a Cidade dos Operários, bem abaixo desse paraíso, habitada por trabalhadores em regime de escravidão. Freder, filho único de Joh Fredersen, criador e governador dessa metrópole, leva uma vida idílica, desfrutando dos maravilhosos jardins. Um importante cientista cria um robô à imagem do homem, que nunca se cansa ou comete erros, e diz que, a partir de então, não haverá necessidade de trabalhadores humanos, pois haverá um autômato que ninguém conseguirá diferenciar de um ser vivo. Animado, Joh ordena que ele o construa à imagem de Maria, uma operária pacifista, para que, assim, a máquina possa se infiltrar entre os trabalhadores e semear a discórdia entre eles, destruindo a confiança que sentem por ela. Mas o governador não poderia imaginar que Capital e Trabalho se reconciliariam no amor de Freder pela verdadeira jovem.

Tempos Modernos | Modern Times (Estados Unidos, 1936, comédia, 89 min., livre). Direção: Charlie Chaplin. Com Charlie Chaplin, Paulette Goddard, Henry Bergman e Chester Conklin.
O filme é uma sátira à vida em uma sociedade industrial e consumista. Trump (Chaplin) confronta-se com todas as invenções desumanas de uma fábrica. A crítica não é só à mecanização, mas também a outras questões sociais da época: ele é preso a toda hora, confundido com comunistas, grevistas ou por qualquer motivo tolo; seu romance com uma jovem órfã é impedido pelas autoridades; para todo esforço parece haver um empecilho por parte do governo ou da sociedade. O filme foi um grande sucesso, mas, na época de seu lançamento, foi proibido na Itália e na Alemanha.  

São Paulo Sociedade Anônima (Brasil, 1965, drama, 111 min., 12 anos). Direção: Luiz Sérgio Person. Com Walmor Chagas, Eva Wilma, Darlene Glória, Otelo Zeloni e Ana Esmeralda.
A instalação de indústrias automobilísticas estrangeiras no Brasil durante a euforia desenvolvimentista, no final dos anos 1950, provocou grandes mudanças na sociedade e na organização do trabalho. Carlos (Walmor Chagas), um jovem da classe média paulistana, começa a trabalhar numa grande empresa. Posteriormente, aceita um cargo numa fábrica de autopeças, na qual é promovido a gerente. Carlos torna-se um típico chefe de família da sociedade industrial: trabalha muito, ganha bem, consome bens da indústria, mas, sem um projeto de vida que o o faça feliz, vive insatisfeito e quer desistir.

A Classe Operária Vai ao Paraíso | La Classe Operaia Va in Paradiso (Itália, 1971, drama, 125 min., 14 anos). Direção: Elio Petri. Com Gian Maria Volontè, Mariangela Melato, Salvo Randone, Gino Pernice, Luigi Diberti, Flavio Bucci, Mietta Albertini, Donato Castellaneta, Renata Zamengo e Giuseppe Fortis.
Lulu Massa, o operário-padrão de uma fábrica, trabalha duro para conseguir bônus e, assim, desperta a antipatia dos colegas. Após sofrer um acidente de trabalho, ele, que era consumido pelo capital e deixava-se consumir pelo trabalho, passa a questionar o sistema de produção da indústria e envolve-se com grupos políticos e revolucionários. Ascender na carreira, garantir o básico e almejar pequenas tentações da sociedade de consumo ou arriscar-se na luta por um mundo com menor desigualdade social? Esse impasse ideológico de muitos trabalhadores é o mote do premiado A Classe Operária Vai ao Paraíso, uma das obras mais importantes do cinema político italiano, vencedor da categoria Melhor Filme no Festival de Cannes de 1972.

Eles não Usam Black-Tie (Brasil, 1981, drama, 120 min., 14 anos). Direção: Leon Hirszman. Com Paulo José, Fernanda Montenegro, Nelson Xavier e Milton Gonçalves.
Além de seu valor artístico e estético, o filme registra — por meio da história fictícia de Otávio, líder sindical, e seu filho Tião, jovem operário — o cotidiano da classe trabalhadora e a greve dos metalúrgicos de São Paulo em 1979, no período final da ditadura militar no Brasil (1964-1985). A velha contradição entre o Capital e o Trabalho — mostrando vidas em que o trabalho é pesado e o dinheiro é escasso — dá base para a história, que gira em torno da relação conflituosa entre os dois personagens.

Sábado (Brasil, 1994, comédia, 85 min., 12 anos). Direção: Ugo Giorgetti. Com Giulia Gam, Otávio Augusto, Mariana Lima, Jô Soares, Maria Padilha, Tom Zé, André Abujamra, Renato Consorte, Cláudio Mamberti, Wandi Doratiotto e Décio Pignatari.
Sábado na cidade de São Paulo. Uma equipe de publicidade ocupa o saguão do antigo Edifício das Américas, no centro da cidade, para a gravação de um comercial. Mas um elevador quebrado obriga o grupo e os moradores a dividirem o mesmo espaço. Desse convívio forçado surgem pequenos incidentes que tornam esse dia diferente de qualquer outro.

Boleiros - Era uma Vez o Futebol (Brasil, 1998, comédia, 93 min., livre). Direção: Ugo Giorgetti. Com Lima Duarte, Otávio Augusto, Rogério Cardoso, João Acaiabe, Marisa Orth, Cássio Gabus Mendes, Denise Fraga, Flávio Miggliaccio, Adriano Stuart e André Abujamra.
Em um bar de São Paulo, como acontece em quase todas as tardes, um grupo de ex-jogadores de futebol se reúne para relembrar antigas glórias e histórias curiosas do tempo em que ainda eram profissionais desse esporte.

O Fim do sem Fim (Brasil, 2000, documentário, 94 min., livre). Direção: Beto Magalhães, Cao Guimarães e Lucas Bambozzi.
No documentário, o foco é o iminente desaparecimento de certos ofícios e profissões no Brasil. Rodado em 16mm, Super-8 e DV nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Ceará, o filme retrata a inventividade e a resistência do brasileiro diante das mudanças tecnológicas e culturais. Partindo do debate entre o objetivo e o fim das coisas, as evoluções são discutidas pelos próprios indivíduos retratados.

Domésticas - O Filme (Brasil, 2001, comédia, 85 min., 14 anos). Direção: Fernando Meirelles e Nando Olival. Com Cláudia Missura, Graziella Moretto, Lena Roque, Olivia Araújo, Renata Melo, Robson Nunes e Tiago Moraes.
No meio da nossa sociedade existe um Brasil notado por poucos. Um país formado por pessoas que, apesar de morarem dentro de sua casa e fazerem parte de seu dia a dia, é como se não estivessem lá. Cinco das integrantes dessa nação são mostradas em Domésticas — O Filme: Cida, Roxane, Quitéria, Raimunda e Créo. Uma quer se casar, a outra é casada, mas sonha com um marido melhor. Uma almeja ser artista de novela, a outra acredita que tem por missão na Terra servir a Deus e a sua patroa. Todas têm sonhos distintos, mas vivem a mesma realidade: trabalhar como empregada doméstica.

Curtas-metragens

Antonio Ribeiro dos Santos, Cearense, RG 674.230 (Brasil, 1984, documentário, 15 min., livre). Direção: Gregório Bacic.
Um dia na vida de Antonio, operário não especializado que trabalha numa indústria de artefatos de borracha. Atuando em posto fixo, faz durante o dia inteiro movimentos repetitivos com os braços, ocupando espaço muito maior do que o cômodo da casa onde vive com a mulher e os filhos. Produção incluída em dissertação de mestrado da PUC de São Paulo, apresentada por Vera Lúcia Bastazin e orientada por Décio Pignatari.

Chapeleiros (Brasil, 1984, documentário, 24 min., livre). Direção: Adrian Cooper.
Flagrantes de trabalhadores de uma chapelaria do início do século. A singular entrada na fábrica, o contato direto com os chapéus, o ritmo das máquinas, dos trabalhos manuais, o horário precioso do almoço, as silhuetas dos corpos e outros detalhes do cotidiano.

Construção (Brasil, 2007, documentário, 48 min., livre). Direção: Cristiano Burlan.
A cidade de São Paulo em seu contínuo processo de construção e desconstrução, vista a partir do microcosmo de um canteiro de obras, seus trabalhadores e as várias máquinas em plena atividade.

SERVIÇO

Mostra Cinema e Trabalho
Período: de 10 de junho a 18 de agosto 

Locais - Capital, Grande São Paulo e litoral: 

A.E. Carvalho (11) 2026-6000
Centro Cultural FIESP – Ruth Cardoso (11) 3146-7406 / 7405
Cotia (11) 4612-3323
Cubatão (13) 33632658
Diadema (11) 4092-7908 / 2404-3133
Guarulhos (11) 2404-3312
Ipiranga (11) 2065 0184
Mauá (11) 4542-8977
Osasco (11) 3602-6225
Santo André (11) 4996-8633
São Caetano do Sul (11) 4233-8038
Suzano (11) 4741-1661
Vila das Mercês (11) 2946-8172
Vila Leopoldina (11) 3834-3458

Interior do Estado:

Americana (19) 3471-9013
Araçatuba (18) 3519-4232
Araraquara (16) 3337-3100
Araras (19) 3542-0393
Bauru (14) 3104-3911
Birigui (18) 3641-7370
Botucatu (14) 3811-4474
Campinas (Amoreiras) (19) 3772-4184
Campinas II (19) 3225-7580
Cruzeiro (12) 3141-1550
Franca (16) 3712-1621/1620
Indaiatuba (19) 3875-9000
Itapetininga (15) 3275-7949
Itu (11) 4025-7332
Jacareí (12) 3954-1014
Jaú (14) 3621-1042
Jundiaí (11) 4523 5173
Limeira (19) 3451-5710
Marília (14) 3417-4500
Matão (16) 3382-6915
Mogi Guaçu (19) 3861-3232
Ourinhos (14) 3302-3535
Presidente Prudente (18) 3222-7344
Ribeirão Preto (16) 3603-7337
Rio Claro (19) 3527-3120
Santa Bárbara D’Oeste (19) 3455-2088
Santana de Parnaíba (11) 4156-9830
São Carlos (16) 3368-5063
São José dos Campos (12) 3936-2611
São José do Rio Preto (17) 3224-2499
Sertãozinho (16) 3945-2246
Sorocaba (15) 3388-0414
Sumaré (19) 3854-5855 / 3832-7614
Tatuí (15) 3205-7930
Taubaté (12) 3633-4699
Votorantim (15) 3353-9200

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Dificuldade de entender a fala é sinal de perda de audição



Prestar atenção na própria condição auditiva pode ser a chave para ouvir melhor


O sistema auditivo nunca descansa, não existe uma forma de desligá-lo. Todos os dias as pessoas são expostas a uma diversidade muito grande de sons, isso significa que a audição trabalha de modo muito detalhista, para processar e atribuir sentido às informações recebidas constantemente.
A habilidade de ouvir é parte integral da vida de qualquer um e muitas pessoas não se dão conta disso. Ninguém pensa no quanto esse sentido é importante e que, se não tomados os devidos cuidados, ele pode ser prejudicado e até ser perdido permanentemente. Ao mesmo tempo em que a perda auditiva é uma deficiência que pode ser prevenida de maneira simples, ela também é uma das queixas mais comuns da população - Segundo censo realizado pelo IBGE em 2010, cerca de 9,7 milhões de brasileiros declararam ter alguma deficiência auditiva, o que equivale a 5,1% da população do Brasil.
Para evitar os problemas de audição, é preciso que cada um esteja atento a sua própria capacidade de ouvir, e que, caso perceba algum acontecimento diferente, procure um médico. A Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães, otorrinolaringologista, de Curitiba PR, comenta que qualquer modificação na sensibilidade da percepção auditiva pode provocar desde consequências sociais até psicológicas. “Uma perda auditiva não tratada diminui de maneira expressiva a qualidade de vida da pessoa que a possui”, explica a especialista.
Segundo estudo realizado pelo Conselho Nacional do Envelhecimento (NCOA/EUA1999) foi concluído que pessoas que possuem uma dificuldade auditiva e que não tiveram acesso aos recursos para diminuir as dificuldades impostas pela privação do ouvir bem foram mais propensas a desenvolver depressão, ansiedade e agitação quando comparadas ao grupo de pessoas com a mesma dificuldade, mas que procuraram auxílio. Esse mesmo estudo demonstrou uma grande melhora na qualidade de vida das pessoas que buscaram ajuda, refletindo nas relações familiares, melhora da auto-estima, maior independência e autoconfiança. “É preciso que a pessoa afetada pelos problemas auditivos tenha informação sobre o que acontece com ela, só assim ela fica mais tranquila e descobre como lidar com essa questão”, ressalta Rita.
Sintomas da perda de audição
Ouvir constantemente zumbidos, aumentar o volume da TV e do rádio e dizer “Hein!?”, “Hã?!” e “O quê?!” durante conversas normais e em ambientes pouco ruidosos são alguns dos sintomas mais comuns de quem sofre com a perda de audição. “Muitas pessoas escutam, mas não entendem as conversas pela diminuição da audição e da capacidade cerebral de processar os diversos sons e interpretá-los . Estes sintomas precisam de atenção.
Além da sensação de mal-estar, pessoas que possuem uma perda de audição podem apresentar sintomas de dificuldade de concentração, fadiga e cansaço, dores de cabeça, tontura, estresse e até problemas com o sono.
É preciso lembrar também que os efeitos da perda auditiva não estão limitados somente às pessoas que sofrem com o problema. “A família e demais pessoas próximas são diretamente afetadas quando envolvidas com alguém que começa a apresentar sintomas de perda de audição. Dificuldade na comunicação, falta de compreensão e a frequente necessidade de pedir para repetir o que foi dito pode ser frustrante para qualquer pessoa envolvida”, explica Rita, que diz que, para isso, as pessoas próximas podem tomar várias atitudes simples para tornar a comunicação mais fácil. “O primeiro passo para facilitar a comunicação com o deficiente auditivo é falar pausadamente, não gritar, de preferência de frente para que ele possa observar nossas expressões faciais que ajudam a compreensão do que está sendo dito. Embora ela possa ouvir o que você diz o recurso da leitura facial ajuda no entendimento da fala”, ressalta.
Outras situações que tornam a comunicação mais difícil é o fato do ruído ambiental, que compete com os sons da fala e torna a sua compreensão ainda mais difícil. A especialista lembra que, quando a perda auditiva atinge os idosos, ela colabora para o isolamento social podendo fazer parte de um quadro depressivo. Para isso, além de avaliar os aspectos emocionais afetivos é preciso realizar o teste auditivo e o uso de aparelhos auditivos contribui para uma melhor evolução do quadro emocional e da qualidade de vida do idoso.
Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009)
Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR
Blog: http://canaldoouvido.blogspot.com
Email: ritaguimaraescwb@gmail.com
Telefone: 41-3225-1665
Endereço: Rua João Manoel, 304 Térreo, Bairro São Francisco, Curitiba PR.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Atletas de São Paulo integram seleção paralímpica



Seis paratletas e dois atletas-guia paulistas permanecem no Time São Paulo para as Paralimpíadas de 2016

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência renovou contrato de 24 integrantes do Time São Paulo Paralímpico e apresentou os 20 novos paratletas do grupo. Trata-se de uma seleção composta por atletas de elite, constituída por meio de um convênio assinado entre o governo de São Paulo e o Comitê Paralímpico Brasileiro. Os paulistas Bruno das Neves de vela, Carlos Farrenberg de natação, Fernando Fernandes de paracanoagem, Lucia Teixeira de judô e o atleta-guia Guilherme Santana já faziam parte do time. Já Mauricio Pomme de tênis em cadeira de rodas, Bruna Satie de bocha e o atleta-guia Heitor Sales foram integrados a partir deste ano.

A parceria visa avaliar e executar ações de suporte ao desenvolvimento esportivo dos atletas. Além dos atletas que já competiam pelo Time São Paulo, o grupo terá mais 16 atletas, das modalidades de atletismo, bocha, paracanoagem, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, judô, remo e vela. Entre os novos componentes também estão quatro atletas-guia e 13 membros da equipe técnica, como psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas.

Bruno chegou às categorias de base do São Paulo Futebol Clube em 1998, e foi considerado uma das grandes promessas para o futebol brasileiro. Em 2005, o jogador foi convocado para o Copa do Mundo de Futebol Sub-20. No ano seguinte, Bruno era o terceiro goleiro do São Paulo quando sofreu um acidente que o deixou tetraplégico. Em 2009, descobriu a vela como esporte e hoje compete na classe Skud 18. Em 2011, o atleta participou do Mundial de Vela na Inglaterra e em 2012 das Paralimpíadas de Londres.

Carlos nasceu com toxoplasmose congênita, doença que afetou parte da sua visão. Farrenberg começou a nadar com seis meses de idade, até os 15 anos competia com pessoas sem deficiência e somente aos 24 anos iniciou na natação paralímpica. Além de nadar, pratica mergulho, canoagem e surf. O atleta compete pelas classes S13, SB13, SM13 e defende o Instituto Superior de Educação Santa Cecília de Santos (Unisanta). Em 2009, o atleta conquistou medalhas no Mundial de Piscina Curta, no Rio de Janeiro, além do Mundial da Holanda em 2010, Jogos Parapan de Guadalajara, no México, em 2011 e das Paralimpíadas de Londres em 2012.

Fernando Fernandes chegou a profissionalizar-se no futebol, lutou boxe amador e teve uma sólida carreira como modelo internacional. Em 2009, sofreu um acidente de carro e perdeu os movimentos das pernas. Desde então se dedica à canoagem, modalidade na qual conquistou os principais títulos do Brasil. O paratleta é tricampeão mundial, bicampeão sul-americano, bicampeão pan-americano e tetracampeão brasileiro.

Já Lucia, tem deficiência visual congênita e pratica judô desde os 15 anos de idade. Em 2006, iniciou no Judô Paralímpico. A atleta pertence à classe B3 e compete na categoria até 57 kg. Hoje, defende o Centro de Emancipação Social e Esportiva de Cegos de São Paulo (Cesesc). Em 2011, conquistou medalhas nos Jogos Mundiais da Ibsa de Antalaya, na Turquia e Jogos

Guilherme Santana começou a competir no atletismo aos 20 anos, quando entrou na Universidade. Poucos anos depois passou a correr como atleta-guia, sem imaginar que um dia competiria ao lado da cega mais rápida do planeta, Terezinha Guilhermina. A primeira competição internacional da dupla foi o Mundial de Christchurch, em 2011.

O novo integrante do Time, Mauricio Pomme, é Tenista desde os 10 anos de idade. Em 1997 o paratleta sofreu um acidente, onde parte do telhado da academia que frequentava caiu sobre ele. Um ano após o acidente, Pomme foi convidado a tentar o esporte adaptado. Sua primeira competição internacional foi em 2000, no Mundial de Tênis em Cadeira de Rodas em Paris. O atleta disputou as Paralimpíadas de Atenas, é bicampeão do Circuito Brasileiro de 2002 e 2003 além de ter conquistado ouro no Parapan do Rio, em 2007.

Por conta de complicações durante o trabalho de parto, Bruna Sales nasceu com paralisia cerebral. A atleta iniciou na bocha quando era estudante, nas Paralimpíadas Escolares de 2009. Hoje é considerada uma das revelações para as Paralimpíadas de 2016. A paratleta é campeã nas Paralimpíadas Escolares 2009 e conquistou troféu Sergio Del Grande, no mesmo ano.

Heitor Sales, atleta-guia do paratleta Daniel Mendes, começou a correr aos 14 anos, na escola, e em 2006 ingressou no paradesporto como técnico. Participou de competições esporádicas como atleta-guia e em 2012 firmou-se como parceiro de Daniel nas pistas.

A partir da entrada dos novos esportistas, o Time São Paulo Paralímpico passa a ter 36 atletas e oito atletas-guia, das modalidades de atletismo, bocha, judô, natação, paracanoagem, remo, vela, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas. O convênio prevê ajuda de custo para atletas e treinadores, suporte para aquisição de materiais esportivos e gastos com viagens em competições.

DEZ PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE ULTRASSOM NA GRAVIDEZ



O ultrassom é um dos exames mais solicitados durante o pré-natal para acompanhar as condições de saúde da mãe e do bebê. Ao compreender os princípios físicos dessa tecnologia que se baseia em ondas sonoras com frequência superior àquela que nós, humanos, somos capazes de ouvir, o ultrassonografista está apto a otimizar a qualidade da imagem, contribuindo para um diagnóstico de alta qualidade e precisão.
De acordo com o doutor Victor Bunduki, especialista em medicina fetal e ultrassonografia do CDB Premium, em São Paulo, apesar de aparentemente simples, o exame ainda gera muitas dúvidas entre as futuras mamães. O médico responde às dez principais perguntas sobre ultrassom na gravidez:

1. O ultrassom é um exame seguro? – “Sim, é um exame isento de contraindicações tanto para a mãe quanto para o feto. No caso do ultrassom com dopplerfluxometria colorida, que analisa o fluxo sanguíneo em diferentes vasos do corpo humano, recomendamos que seja realizado somente após a 9ª semana de gestação, para maior segurança”.

2. É verdade que o feto ouve o som emitido pelo equipamento? – “Não. No ultrassom, lidamos com mais de três milhões de hertz, enquanto o ouvido humano escuta até dois mil hertz. Portanto, essa questão está totalmente descartada”.

3. A partir de quando é possível ter uma imagem do bebê? – “Como as semanas de gestação são contadas a partir da data da última menstruação, é possível enxergar o embrião a partir da quinta semana – pelo ultrassom transvaginal – ou ainda a partir da sexta semana via suprapúbica. É nessa fase que, apesar de o embrião medir poucos milímetros, podemos identificar e ouvir seus batimentos cardíacos”.

4. Existe um ‘número ideal’ de ultrassonografias recomendado às gestantes? “Quatro exames seriam o mínimo necessário durante uma gestação normal. O primeiro exame é muito útil para confirmar a gestação, identificar o local da implantação e determinar a idade gestacional. O segundo, também chamado de morfologia do primeiro trimestre, mede a ‘translucência nucal’. O terceiro exame morfológico confirma a idade gestacional, avalia o crescimento e, principalmente, a morfologia fetal. Já o quarto tem o objetivo de avaliar o crescimento, a quantidade de líquido e a placenta – além de revisar a morfologia. Isso tudo pode ser realizado também no segundo trimestre, mas existem patologias típicas do terceiro trimestre que podem levar a alterações de líquido e da placenta. Daí a importância de realizar um ultrassom nessa fase da gravidez. Vale ressaltar que quem determina os pedidos de exame é o obstetra da paciente, de acordo com as características da gestação”.

5. O que significa “translucência nucal”? “Trata-se de um exame de rastreamento de alterações genéticas (cromossomopatias) como a Síndrome de Down, por exemplo, em que medimos a região da nuca do bebê. Em bebês que têm alterações cromossômicas, essa medida pode estar aumentada. Esse exame não tem finalidade diagnóstica, mas seleciona as pacientes que teriam indicação de estudo do cariótipo (colhido por punção de vilosidade coriônica ou do líquido amniótico)”.

6. Que doenças podem ser identificadas durante o ultrassom gestacional? “São inúmeros tipos de malformações estruturais que podem ser detectados pelo ultrassom. Entre os mais recorrentes estão a hidrocefalia – que é o acúmulo de fluido cérebro-espinhal nas cavidades ventriculares do cérebro – e outros distúrbios do sistema nervoso central, além de alguns tipos de malformações cardíacas”.

7. Em que casos o obstetra costuma solicitar exames mais sofisticados de ultrassom, como Doppler, 3D e 4D? “O ultrassom com doppler é indicado para avaliar a circulação da mãe para o bebê e para checar o fluxo nos vasos internos do bebê. É importante nos casos de diabetes, hipertensão e retardo de crescimento fetal, por exemplo. Já o ultrassom 3D nos permite enxergar as estruturas fetais em três dimensões, melhorando muito a visão da anatomia de superfície, principalmente do rostinho do bebê. Também é muito útil como complemento do ultrassom convencional em caso de diagnóstico de malformações. No 4D, além das imagens bastante reais, também é possível acompanhar os movimentos do bebê.”

8. Mesmo que todos os exames solicitados estejam aparentemente normais, é possível que uma criança nasça com alguma malformação? “É possível, já que a sensibilidade ou taxa de detecção do ultrassom gira em torno de 90% na identificação de malformações estruturais. Além disso, há malformações muito discretas, de difícil identificação. Por isso, há casos em que há indicação de um acompanhamento rigoroso, com a realização de exames complementares”.

9. O ultrassom pode identificar a necessidade de intervenções na hora do nascimento do bebê? – “Sim, especialmente em casos de cardiopatias e doenças do tórax. Há intervenções que podem ocorrer inclusive no ambiente intrauterino, como transfusões de sangue, derivações (ventriculares, renais), punções de líquido amniótico com finalidade terapêutica, entre outros. Fetos portadores de malformações cardíacas graves devem nascer em um centro de referência provido de UTI neonatal, cardiologistas pediátricos e cirurgiões cardíacos, prontos para atender o recém-nascido cardiopata, dado que desse atendimento depende a sua sobrevida”.

10. A partir de quando é possível saber o sexo do bebê? “Apesar de o sexo ser definido no momento da concepção, o órgão genital se desenvolve entre nove e doze semanas de gravidez. Portanto, entre a 14ª e a 16ª semana, dependendo da posição do bebê, é possível identificar o sexo da criança. Quando o bebê está sentado sobre as perninhas ou quando está de pernas cruzadas, é mais difícil a visualização de sua genitália – obrigando os pais a terem um pouco mais de paciência para obter essa informação”.

Fonte: Dr. Victor Bunduki, médico obstetra, responsável pelo setor de Medicina Fetal do CDB Premium, em São Paulo – www.cdb.com.br