Nossos Vídeos

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Cinco segredos para lidar com adolescentes em sala de aula

Coordenadora pedagógica do Fisk dá dicas de como os professores podem cativar seus alunos


Vera Bianchini, coordenadora
pedagógica do Centro de Ensino
Fisk
  Lidar com adolescentes na sala de aula nem sempre é fácil. Eles são dispersos, conversam bastante entre si e, muitas vezes, não têm consciência da importância do estudo para suas vidas. Mas essas características não devem ser encaradas pelos professores como um problema, mas como desafio, afirma Vera Bianchini, coordenadora pedagógica do Centro de Ensino Fisk.

"Uma vez que o professor acha o equilíbrio certo entre respeito e autoridade, lidar com adolescentes pode ser uma experiência gratificante e bastante divertida", explica a coordenadora pedagógica. A especialista revela cinco segredos para que os professores melhorem seus relacionamentos com os adolescentes em sala de aula:

Já está na hora de ser multitarefa
Os professores devem variar as atividades, tarefas e materiais utilizados em sala de aula. Estudos mostram que aulas que sempre seguem o mesmo formato podem resultar em níveis crescentes de tédio e decrescentes de atenção. "Essa geração jovem é multitarefa, ou seja, eles conseguem assistir à TV, jogar vídeo games e conversar no MSN, tudo ao mesmo tempo", afirma Vera Bianchini.

Seja relevante
A relevância de um conteúdo é outro fator que ajuda a manter a motivação dos adolescentes. "Eles só se sentirão estimulados se conversarem sobre assuntos de seu universo", diz a coordenadora pedagógica. O professor precisar adaptar também o assunto tratado no livro para criar a motivação necessária para que eles falem sobre suas vidas, sentimentos e interesses. Adolescentes têm muita necessidade de falar sobre si mesmos.

Interação em sala de aula
Adolescentes também querem participar das decisões sobre o que acontece em sala de aula. Essa é uma forma que eles encontram para que sintam que têm alguma autonomia e controle sobre o próprio aprendizado. "No entanto, se o professor não assumir a responsabilidade pelas avaliações feitas e decisões tomadas, ele pode ser considerado um profissional medíocre pelos alunos", ressalta Vera Bianchini. Para ela, saber distinguir entre a participação dos alunos e o total controle por parte deles é essencial.

Empolgue-se
Outro fator igualmente ou até mais importante é o entusiasmo demonstrado pelo professor. É preciso mostrar que está realmente empolgado com a atividade desenvolvida em classe. "Os alunos percebem facilmente se o professor está lá simplesmente para cumprir a matéria ou se realmente se importa com o desenvolvimento deles", explica a coordenadora pedagógica. O bom humor também é fundamental para conquistar os alunos, além de tornar o ambiente escolar menos tenso.

Tecnologia inesquecível
Todos os recursos disponíveis, como tablets, apresentações em Power Point ou vídeo games, podem auxiliar o trabalho do professor e prender a atenção do aluno. "Mas de nada adianta usar o que há de mais moderno em educação se o professor não observar o que já falamos acima", ressalta Vera. Ela observa também que uma aula sem nenhum recurso tecnológico também pode ser inesquecível, se o professor for cativante.

Quem é a Fisk
O Centro de Ensino Fisk possui 500 mil alunos distribuídos em 1000 escolas, sendo 31 próprias, utilizadas como modelos da aplicação de sua metodologia, 105 no exterior e 864 franqueadas. O grupo opera em seis países: Brasil, Argentina, Angola, Estados Unidos, Japão e Paraguai. Há 50 anos a instituição trabalha com cursos de inglês para adultos e crianças a partir dos quatro anos de idade e cursos de espanhol para um público acima dos 13 anos. Desde julho de 2008, oferece cursos de português para brasileiros e informática, operando como um centro de ensino e não apenas uma escola focada no aprendizado de línguas estrangeiras.

Siga o perfil exclusivo da Trama sobreeducação: @tramaeduca
Fonte: Fisk